Monica
Besra,
moradora
da
aldeia
de
Dangram,
a 730 km
de
Calcutá,
na
Índia,
ficou
famosa
por
haver
sido a
beneficiária
do
primeiro
milagre
póstumo
supostamente
realizado
por
madre
Teresa,
falecida
em 1997.
Reconhecido
pela
Igreja,
o
milagre
constitui
o passo
inicial
para a
beatificação
e, em
seguida,
para a
canonização,
que virá
mais
cedo do
que se
imagina.
Monica
tinha
dores no
abdome e
diz ter
ficado
curada
depois
de
pressionar
contra o
corpo
uma
medalha
de madre
Teresa.
O fato
se deu
dez anos
atrás,
em 1998.
O marido
de
Monica,
Seiku
Murmu,
pensa,
diferentemente
dela,
que a
esposa
se curou
depois
de
medicada
pelo dr.
Ranjan
Mustafi.
A
mulher,
segundo
explicou
o
esposo,
encontrara
efetivamente
alívio
com o
uso da
medalha,
mas a
dor
vinha e
sumia, e
só
desapareceu
depois
que ela
foi ao
hospital.
Que
madre
Teresa
merece
todas as
honras
por tudo
que fez
em prol
da
Humanidade,
isso não
padece
dúvidas.
Sua
elevação
espiritual
é
conhecida
e
atestada
por
todos, e
não será
um
suposto
milagre
que a
fará
maior.
O
episódio
revela,
porém,
um
aspecto
das
chamadas
curas
espirituais
que foi
enfatizado
até
mesmo
por
Jesus,
quando
disse
que tudo
o que
fazia se
devia ao
Pai e
não a
ele.
Mesmo se
admitindo
que o
Espírito
de madre
Teresa
tenha
ajudado
a
aliviar
as dores
de
Monica
Besra, a
cura, se
é que
houve
cura de
natureza
transcendental,
deve ser
creditada
à
bondade
do Pai e
ao
merecimento
da
enferma.
O
intermediário
das
intervenções
espirituais
exerce
um papel
importante,
mas é
uma
injustiça
atribuir-lhe
o mérito
de algo
que, de
fato,
pertence
a Deus e
não aos
homens.
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