“Disse-lhes
Jesus: A
minha
comida é
fazer eu
a
vontade
daquele
que
me
enviou,
e
cumprir
a sua
obra.” –
(JOÃO,
4:34.)
Aqui e
ali,
encontramos
crentes
do
Evangelho
invariavelmente
prontos
a alegar
a boa
intenção
de
satisfazer
os
ditames
celestiais.
Entregam-se
alguns à
ociosidade
e ao
desânimo
e, com
manifesto
desrespeito
às
sagradas
noções
da fé,
asseguram
ao amigo
ou ao
vizinho
que
vivem
atendendo
às
determinações
do
Todo-Poderoso.
Não são
poucos
os que
não
prevêem,
nem
providenciam
a tempo
e,
quando
tudo
desaba,
quando
as
forças
inferiores
triunfam,
eis que,
em
lágrimas,
declaram
que
foram
obedecidas
as
ordens
do
Altíssimo.
No que
condiz,
porém,
com a
atuação
do Pai,
urge
reconhecer
que, se
há
manifestação
de sua
vontade,
há,
simultaneamente,
objetivo
e
finalidade
que lhe
são
conseqüentes.
Programa
elevado,
sem
concretização,
é
projeto
morto.
Deus não
expressaria
propósitos
a esmo.
Em razão
disso,
afirmou
Jesus
que
vinha ao
mundo
fazer a
vontade
do Pai e
cumprir-lhe
a obra.
Segundo
observamos,
não se
reportava
somente
ao
desejo
paternal,
mas
igualmente
à
execução
que lhe
dizia
respeito.
Não é
razoável
permanecer
o homem
em
referências
infindáveis
aos
desígnios
do Alto,
quando
não
cogita
de
materializar
a
própria
tarefa.
O Pai,
naturalmente,
guarda
planos
indevassáveis
acerca
de cada
filho. É
imprescindível,
no
entanto,
que a
criatura
coopere
na
objetivação
dos
propósitos
divinos
em si
própria,
compreendendo
que se
trata de
lamentável
abuso
muita
alusão à
vontade
de Deus
quando
vivemos
distraídos
do
trabalho
que nos
compete.
Mensagem
psicografada
pelo
médium
Francisco
Cândido
Xavier,
constante
do
livro
Fonte
Viva,
de 1956,
publicado
pela
Federação
Espírita
Brasileira.
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