– Como proceder
com filhos de
espíritas que
não se
interessam pela
Doutrina
Espírita? Há
espíritos que,
por imaturidade,
não conseguem
absorver seus
ensinamentos?
Raul Teixeira:
Esta é uma
questão bastante
delicada e
complexa, uma
vez que estamos
sabendo do
fenômeno atual,
sem que
penetremos as
razões desse
desinteresse,
que, muitas
vezes, está no
próprio lar.
Quando não seja
o caso,
poderemos estar
diante de
espíritos
refratários aos
ensinamentos
espíritas,
portadores de
bagagens
reencarnatórias
muito enraizadas
em outras
crenças,
exigindo
paciência e
compreensão dos
pais, que tudo
farão para que
seus filhos
sejam nobres
criaturas,
dignos cidadãos,
respeitosos,
felizes,
deixando que o
tempo faça o que
não tenham eles
podido fazer, no
que tanja às
eleições
religiosas.
Enquanto são
crianças, os
pais irão
buscando as
técnicas
variadas de
persuasão, até
porque sabem que
têm o
compromisso de
reconduzirem
essas almas ao
Criador,
conforme propõe
o espírito Santo
Agostinho, no
cap. XIV, item
9, de O
Evangelho
segundo o
Espiritismo.
Quando chegam à
adolescência com
tais
indisposições
pela Doutrina,
passamos ao
diálogo, e quem
dialoga deve
compreender as
razões de parte
a parte. O que
os pais
espíritas
deverão atentar
sempre será para
o nível da vida
moral dos seus
filhos, porque
se não
desatinarem, se
não se
incriminarem nos
dramas do mundo,
sem sombras de
dúvida, esses
filhos já terão
superado grandes
quotas de
infausto
pretérito.
Do livro
Desafios da
Educação, 1a
edição, questão
21, de Camilo,
psicografado por
J. Raul Teixeira
e publicado pela
Editora Fráter
Livros
Espíritas, de
Niterói-RJ.