Antes da
reencarnação,
no
balanço
das
responsabilidades
que lhe
competem,
a mente,
acordada
perante
a Lei,
não se
vê
apenas
defrontada
pelos
resultados
das
próprias
culpas.
Reconhece,
também,
o
imperativo
de
libertar-se
dos
compromissos
assumidos
com os
sindicatos
das
trevas.
Para
isso
partilha
estudos
e planos
referentes
à
estrutura
do novo
corpo
físico
que lhe
servirá
por
degrau
decisivo
no
reajuste,
e
coopera,
quanto
possível,
para que
seja ele
talhado
à feição
de
câmara
corretiva,
na qual
se
regenere
e, ao
mesmo
tempo,
se isole
das
sugestões
infelizes,
capazes
de lhe
arruinarem
os bons
propósitos.
Patronos
da
guerra e
da
desordem,
que
esbulhavam
a
confiança
do povo,
escolhem
o
próprio
encarceramento
da
idiotia,
em que
se façam
despercebidos
pelos
antigos
comparsas
das
orgias
de
sangue e
loucura,
por eles
mesmos
transformados
em lobos
inteligentes;
espiões
que
teceram
intrigas
de morte
e
artistas
que
envileceram
as
energias
do amor,
imploram
olhos
cegos e
estreiteza
de
raciocínio,
receosos
de
voltar
ao
convívio
dos
malfeitores
que, um
dia,
elegeram
por
associados
e irmãos
de luta
mais
íntima.
Criaturas
insensatas,
que não
vacilavam
em fazer
a
infelicidade
dos
outros,
solicitam
nervos
paralíticos
ou
troncos
mutilados,
que os
afastem
dos
quadrilheiros
da
sombra,
com os
quais
cultivavam
rebeldia
e
ingratidão;
e homens
e
mulheres,
que se
brutalizaram
no
vício,
rogam a
frustração
genésica
e,
ainda, o
suplício
da
epiderme
deformada
ou
purulenta,
que
provoquem
repugnância
e
conseqüente
desinteresse
dos
vampiros,
em cujos
fluidos
aviltados
e
vômitos
repelentes
se
compraziam
nos
prazeres
inferiores.
Se
alguma
enfermidade
irreversível
te
assinala
a veste
física,
não
percas a
paciência
e
aguarda
o
futuro.
E se
trazes
alguém
contigo,
portando
essa ou
aquela
inibição,
ajuda
esse
alguém a
aceitar
semelhante
dificuldade,
como
sendo a
luz de
uma
bênção.
Para
todos
nós, que
temos
errado
infinitamente,
no
caminho
longo
dos
séculos,
chega
sempre
um
minuto
em que
suspiramos,
ansiosos,
pela
mudança
de vida,
fatigados
de
nossas
próprias
obsessões.
Mensagem
psicografada
pelo
médium
Francisco
Cândido
Xavier,
constante
do livro
Justiça
Divina,
obra
publicada
pela
Federação
Espírita
Brasileira.
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