MARCELO BORELA DE
OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Obreiros da Vida Eterna
André Luiz
(5a
Parte)
Damos continuidade ao
estudo da obra
Obreiros da Vida Eterna,
de André Luiz,
psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier
e publicada em 1946 pela
editora da Federação
Espírita Brasileira, a
qual integra a série
iniciada com o livro
Nosso Lar.
Questões preliminares
A. Como eram o ambiente
físico e a paisagem em
torno da Casa
Transitória de Fabiano?
R.: A diferença de
atmosfera, entre o dia e
a noite, na Casa
Transitória de Fabiano,
era quase imperceptível,
porque as luzes
artificiais ficavam
sempre acesas. Um denso
nevoeiro abafava a
paisagem, sob o céu de
chumbo, e grandes
aparelhos destinados à
fabricação de ar puro
funcionavam
incessantemente na casa,
renovando o ambiente
geral. O Sol era visto
fundamente diferenciado:
semelhava-se a um disco
de ouro velho, sem
qualquer irradiação. Ali
a matéria obedecia a
outras leis,
interpenetrada de
princípios mentais
extremamente viciados.
Congregavam-se em torno
longos precipícios
infernais e vastíssimas
zonas de purgatório das
almas culpadas e
arrependidas. A ausência
de vegetação, aliada à
neblina pesada e
sufocante, infundia
profunda sensação de
deserto e tristeza.
(Obreiros da Vida
Eterna, cap. 6, pp. 79 a
81.)
B. Que atividades eram
comumente desenvolvidas
pela Casa dirigida por
Zenóbia?
R.: Auxiliar as
expedições socorristas
em serviço na Crosta;
abrir-se à visitação de
encarnados parcialmente
libertos do corpo em
momentos de sono físico,
para receberem
benefícios magnéticos;
recepcionar missionários
procedentes de esferas
elevadas; organizar
leitos para entidades
desencarnadas prestes a
serem trazidas;
promover o encontro de
crianças
recém-desencarnadas com
suas mães que viriam da
Crosta, em caráter
temporário; receber
delegações variadas de
trabalho espiritual para
ali combinarem
providências – eis
algumas atividades da
Casa Transitória, além
de outras medidas de
menor significação, o
que permite ver que eram
intensas as obrigações a
cargo da Irmã Zenóbia e
seus companheiros.
(Obra citada, cap. 6,
pp. 81 e 82.)
C. Como era a região dos
charcos que André
atravessou em busca do
ex-padre Domênico?
R.: Paisagem escura e
misteriosa; no espaço,
sons estranhos e gritos
de seres selvagens,
misturados a dolorosos
gemidos humanos; aves de
monstruosa configuração,
mais negras do que a
noite – assim era o
caminho que o levou a
uma zona pantanosa, um
imenso charco, em que
sobressaía rasteira
vegetação, em meio a
ervas mirradas e
arbustos tristes que
assomavam
indistintamente do solo.
Soluços próximos davam a
impressão nítida de que
procediam de pessoas
atoladas em repelentes
substâncias, tais as
emanações desagradáveis
que pairavam no ar.
(Obra citada, cap. 6,
pp. 82 a 85.)
D. Quem foi Domênico e
por que, havendo sido
padre, ele se encontrava
naquela região?
R.: O ex-padre Domênico
foi na Crosta incapaz de
manter-se fiel ao Senhor
até o fim de seus dias.
Aproveitara-se do cargo
para concretizar
propósitos menos dignos,
conspurcando a paz de
corações sensíveis.
Apesar de desencarnado
há muito tempo,
permanecia insensível às
exortações de amor e
paz, conservando-se em
posição psíquica
negativa, depois de
haver-se precipitado em
temível aridez do
coração, envolvendo-se
em forças que o
aniquilavam e
entorpeciam cada vez
mais. Não admirava,
pois, que estivesse
naquela situação.
(Obra citada, cap. 6,
pp. 85 a 92.)
Texto
para leitura
31. Um denso
nevoeiro - A
diferença de atmosfera,
entre o dia e a noite,
na Casa Transitória de
Fabiano, era quase
imperceptível, mesmo
porque, durante todo o
tempo da permanência de
André no instituto, as
luzes artificiais
estiveram acesas. Um
denso nevoeiro abafava a
paisagem, sob o céu de
chumbo, e grandes
aparelhos destinados à
fabricação de ar puro
funcionavam
incessantemente na casa,
renovando o ambiente
geral. O Sol era visto
fundamente diferenciado:
semelhava-se a um disco
de ouro velho, sem
qualquer irradiação.
Comparando a situação
com a Crosta, os ocasos
da esfera terrestre
pareciam verdadeiras
decorações do paraíso.
Ali a matéria obedecia a
outras leis,
interpenetrada de
princípios mentais
extremamente viciados.
Congregavam-se em torno
longos precipícios
infernais e vastíssimas
zonas de purgatório das
almas culpadas e
arrependidas. A ausência
de vegetação, aliada à
neblina pesada e
sufocante, infundia
profunda sensação de
deserto e tristeza.
Jerônimo explicou que
num abrigo de pronto
socorro espiritual, como
aquele, era mesmo
conveniente não houvesse
facilidade para
distrações prejudiciais
aos deveres. E,
sorrindo, acentuou que
por isso mesmo, na
Crosta, o homem jamais
teve descrições de
infernos floridos ou de
purgatórios sob árvores
acolhedoras: Nesse
ponto, os escritores
teológicos foram exatos
e coerentes. Aos
culpados e renitentes
confessos não convém a
fuga mental. Em favor
deles próprios, é mais
razoável sejam mantidos
em regiões desprovidas
de encanto, para
permanecerem a sós com
as criações mentais
inferiores a que se
ligaram intensivamente.
Ao soar das dezenove
horas, orientados por
Zenóbia, os componentes
do pequeno grupo
prepararam-se para
pequena jornada ao
abismo. O material de
serviço, a ser levado,
incluía faixas de
socorro, redes de defesa
e os lança-choques.
(Cap. 6, pp. 79 a 81)
32. Os serviços da
Casa Transitória
- Zenóbia deixou
instruções detalhadas
dos serviços a serem
desenvolvidos em sua
ausência. A Casa deveria
estar atenta à
contribuição que
receberia dos institutos
congêneres, no dia
imediato, pela manhã.
Alguns servidores
seguiram para a Crosta,
para auxiliar a
expedição Fabrino;
certos departamentos
abrir-se-iam à visitação
de encarnados
parcialmente libertos da
Crosta, em momentos de
sono físico, para
receberem benefícios
magnéticos; determinadas
dependências seriam
preparadas para a
recepção de missionários
do bem, procedentes de
esferas elevadas;
organizar-se-iam leitos
para alguns
desencarnados prestes a
serem trazidos; duas
enfermeiras trariam
vinte crianças
recém-desencarnadas, no
sentido de se avistarem
com as mães que viriam
da Crosta, para
reencontro confortador,
em caráter temporário;
variadas delegações de
trabalho espiritual,
junto a instituições
piedosas,
encontrar-se-iam no
abrigo para combinar
providências; duas novas
missões de socorro
alcançariam o asilo,
dentro de breves horas,
e demorar-se-iam até
pela manhã, conforme
aviso prévio; todos os
trabalhos preparatórios
da mudança assinalada
para o dia seguinte
deveriam ser levados a
efeito... E outras
medidas de menor
significação foram
recomendadas pela
diretora da Casa,
surpreendendo a André
Luiz semelhante quadro
de obrigações, porquanto
a Irmã Zenóbia estaria
ausente do instituto
apenas quatro horas.
(Cap. 6, pp. 81 e 82)
33. Espíritos
atolados no charco
- Ao transpor o limiar
do instituto, Zenóbia
recomendou ao grupo
fosse apagado, no
trajeto, todo o material
luminoso, propondo a
todos seguissem
silenciosos, a pé, pois
não seria razoável
utilizar a volitação em
distância tão curta.
Ademais, era preciso
guardar a maior quietude
perante os pobres que
habitavam aqueles
sítios. Qualquer
desatenção
prejudicar-nos-á o
objetivo,
acrescentou a dirigente.
A paisagem escura e
misteriosa infundia
pavor. Vagavam no espaço
estranhos sons.
Ouviam-se perfeitamente
gritos de seres
selvagens e, no meio
deles, dolorosos gemidos
humanos, emitidos talvez
a imensa distância...
Aves de monstruosa
configuração, mais
negras do que a noite,
de longe em longe se
afastavam de nosso
caminho, assustadiças. E
apesar da sombra espessa
podia-se observar alguma
coisa da infinita
desolação ambiente. Um
especialista na
travessia daquelas
sendas estreitas ia à
frente. Atingiram zona
pantanosa, em que
sobressaía rasteira
vegetação. Ervas
mirradas e arbustos
tristes assomavam
indistintamente do solo.
Fundamente espantado, ao
ladear imenso charco,
André ouviu soluços
próximos. Ele tinha a
nítida impressão de que
as vozes procediam de
pessoas atoladas em
repelentes substâncias,
tais as emanações
desagradáveis que
pairavam no ar. Ao
indagar a Jerônimo, que
caminhava ao lado, se
ali jaziam almas
humanas, lamentos
indiscriminados se
transformaram, de
súbito, em rogativas
tocantes: –
Ajude-nos, quem passa,
por amor de Deus! –
Salvai-nos, por
caridade!... – Socorro,
viandantes! socorro!
socorro!
Verificou-se, então, o
imprevisto: figuras
animalescas e
rastejantes, lembrando
sáurios de descomunais
proporções, avançaram
para a caravana,
ausentando-se da zona
mais funda dos charcos.
Eram em grande número e
davam para assustar o
ânimo mais intrépido.
André pensou em volitar
e fugir depressa, mas o
grupo permanecia sereno
e, a um sinal de
Zenóbia, dez auxiliares
utilizaram minúsculos
aparelhos, emitindo
raios elétricos de
choque, através de
insignificantes
explosões, o que fez os
atacantes monstruosos
recuarem,
precipitando-se no
pântano. As lamentações
dos prisioneiros
invisíveis daquela
substância viscosa
multiplicavam-se, porém,
sem que a expedição se
detivesse. (Cap. 6, pp.
82 a 85)
34. O caso
Domênico -
Alguns minutos depois, a
caravana havia
ultrapassado a região
dos charcos, penetrando
escarpada região. Foi
quando Zenóbia
determinou que vinte
auxiliares que seguiam
com o grupo se postassem
em determinado ponto,
com a recomendação de
aguardar o retorno dos
demais. Zenóbia passou a
conduzir o pequeno
grupo, esclarecendo que
agora eles podiam falar
e atender aos objetivos
da expedição. A região
era como se fosse um
oásis de paz, em meio de
extenso deserto de
sofrimentos. De fato,
ali a atmosfera
rarefazia-se de maneira
sensível e a Lua parecia
menos rubra, a relva
mais doce, o ar mais
tranqüilo. Zenóbia
explicou, em se
referindo aos sofredores
do pântano, que não era
impermeável àquelas
rogativas. Na verdade,
as imprecações dos
infelizes
dilaceravam-lhe o
coração. No entanto, a
Casa Transitória de
Fabiano lhes vinha
prestando o socorro
possível, ajuda essa
que, até o momento, fora
repelida pelos irmãos
infortunados. Debalde
libertamo-los,
periodicamente, dos
monstros que os
escravizam,
organizando-lhes refúgio
salutar. Fogem de nossa
influenciação
retificadora e tornam
espontaneamente ao
charco – informou
Zenóbia. Era, pois,
imprescindível que o
sofrimento lhes
solidificasse a vontade,
para as abençoadas lutas
do porvir. Ela
referiu-se, em seguida,
à entidade que
constituía o objetivo
central da expedição.
Tratava-se do ex-padre
Domênico, entidade a
quem Zenóbia muito
devia, e que, investido
nas funções sacerdotais,
fora incapaz de
manter-se fiel ao Senhor
até o fim de seus dias
na Terra. Domênico
aproveitara-se do cargo
para concretizar
propósitos menos dignos,
conspurcando a paz de
corações sensíveis.
Recebera todas as
advertências e avisos
tendentes a
modificar-lhe a conduta
criminosa, mas havia
desprezado toda espécie
de assistência
salvadora. Ela mesma
havia colaborado, por
anos consecutivos, nos
serviços de orientação
que eram ministrados ao
padre, mas um dia,
devido à própria
fragilidade, havia-o
abandonado à própria
sorte, absorvida por
sentimentos de horror em
face das atitudes do
clérigo. Mais de
quarenta anos rolaram
entre ambos, e, nos
últimos tempos, seus
sofrimentos
acentuaram-se de maneira
terrível, obrigando-a a
mobilizar suas humildes
possibilidades em seu
favor. O ex-padre
mantinha-se em padrão
vibratório dos mais
inferiores: apesar de
desencarnado há muito
tempo, permanecia
insensível às exortações
de amor e paz,
conservando-se em
posição psíquica
negativa. Precipitou-se
em temível aridez do
coração, envolvendo-se
em forças que o
aniquilavam e
entorpeciam cada vez
mais. Era, portanto,
indispensável que
regressasse à Crosta, em
novo corpo, para
recapitular o pretérito
em serviço expiatório,
de vez que, mantendo-se
em pesadas trevas
interiores, subtraía-se
sistematicamente a
qualquer esforço de
auto-exame. (Cap. 6, pp.
85 a 87)
35. A
função das lágrimas
- O projeto era Domênico
voltar à carne na
condição de filho
sofredor de uma das suas
vítimas de outro tempo –
vítima e verdugo –,
porque, num gesto de
vingança cruel, o
ofendido o eliminou com
a morte. Para
reintegrar-se nas
correntes carnais,
preciosas e
purificadoras, deveria o
infortunado adquirir,
pelo menos, a virtude da
resignação, de modo a
não aniquilar o
organismo daquela que,
desempenhando sublime
tarefa de mãe, lhe
conferiria,
carinhosamente, a nova
personalidade. Para
isso, era imprescindível
que se melhorasse
interiormente. Se um
raio de luz lhe
penetrasse o íntimo, se
possibilitasse a ele a
eclosão de algumas
lágrimas que lhe
desabafassem o coração,
dilatando-lhe o
entendimento, Domênico
experimentaria novas
percepções visuais e,
provavelmente,
conseguiria enxergar
Ernestina, que lhe foi
desvelada genitora, na
derradeira romagem dos
círculos carnais. A irmã
Ernestina seria, no
momento oportuno,
chamada a cooperar nesse
projeto, a fim de o
recolher e conduzir à
Crosta para as
providências atinentes à
reencarnação. Zenóbia
estava convencida de
que, podendo ver a
genitora, o ex-padre
Domênico se
transformaria em breves
dias, preparando-se para
a reencarnação próxima,
com o valor desejado.
Dois companheiros da
Casa Transitória velavam
pelo infeliz, que estava
estendido em decúbito
dorsal. Zenóbia
aproximou-se, sentou-se
na erva rasteira e
colocou a cabeça do
infeliz em seu colo. O
ex-padre, trajando um
hábito esfarrapado e
negro, exibia um
semblante horripilante.
Seus traços fisionômicos
inspiravam compaixão.
Cabelos em desalinho,
olhos fundos, boca e
nariz tumefactos em
horrível máscara de ódio
e indiferença, dava ele
a impressão de celerado
comum, que somente a
doença conseguira
imobilizar para a
prestação de contas com
a justiça. Domênico não
acusou emoção alguma ao
contacto daquele colo
amoroso e nem se
apercebeu da presença
dos novos amigos. De
olhar parado no espaço,
num misto de desespero e
zombaria, semelhava-se a
uma estátua de
insensibilidade, vestida
de farrapos hediondos.
Zenóbia chamou-o pelo
nome, diversas vezes.
Parecia que ele tinha
dificuldades de audição,
porque só depois de
algum tempo foi que
respondeu, irritadiço: –
Quem me chama? quem
me chama? O' poderes
orgulhosos que
desconheço, deixai-me no
inferno! Não atenderei a
ninguém, não desejo o
céu reservado a
prediletos... Pertenço
aos demônios do abismo!
Não me perturbem!...
Odeio, odiarei para
sempre!... Zenóbia,
com imenso afeto,
disse-lhe que eram
amigos que o chamavam e
que lhe desejavam o bem.
Domênico não percebeu a
frase confortadora, pois
continuou praguejando: –
Malvados! Gozam no
paraíso, enquanto
sofremos dores atrozes!
Hão de pagar-nos!
Deram-me direitos no
mundo, prometeram-me a
paz celestial,
conferiram-me
privilégios sacerdotais
e precipitaram-me nas
trevas! Desalmados! Satã
é mais benigno!...
(Cap. 6, pp. 88 a 90)
36. Singular
efeito da prece
- Zenóbia, longe de
irritar-se, proferiu uma
oração em favor de
Domênico, pedindo a
Jesus concedesse ao
infeliz a possibilidade
de ouvir aqueles que o
amavam. Mais uma vez
André pôde ver o valor
inestimável da prece,
porquanto, em seguida à
súplica, ele observou
que de todos se
irradiavam forças
brilhantes que
alcançavam o tórax de
Zenóbia, como a
reforçar-lhe as
energias, e de suas mãos
carinhosas e
beneméritas, então
iluminadas de claridade
doce e branda, emanavam
raios diamantinos. A
amorável amiga
colocou-as sobre a
fronte do desventurado,
dando a todos a certeza
de que maravilhosas
energias se haviam
improvisado em benefício
dele. Chamou-o,
novamente, grave e
terna. Ele, podendo
agora ouvir claramente,
bradou: – Quem está
aqui? Zenóbia
respondeu que eram
amigos que trabalhavam
em seu favor, para que
ele obtivesse paz e luz.
Domênico gritou,
acusando ligeira
transformação íntima,
mas de novo asseverou
ter sido traído em seu
ministério sacerdotal.
Estou cego e
atormentado no inferno
por deliberado
menosprezo das forças
divinas que me
desampararam totalmente!
– disse ele a Zenóbia.
Foi quando o padre
Hipólito, a pedido da
dirigente, começou a
falar-lhe, pedindo-lhe
não se rebelasse contra
a determinação da
Justiça Divina. Domênico
estranhou a menção à
justiça, pois ele se
considerava injustiçado,
porquanto, padecendo há
muitos anos nas trevas,
ninguém se havia
lembrado de lhe fazer
justiça, em face de suas
prerrogativas no
apostolado como
sacerdote fiel à
crença... Hipólito o
advertiu com voz firme:
– Acalma-te! A
consciência é juiz de
cada um de nós.
Possivelmente envergaste
a batina fiel à crença,
mas desleal ao dever.
Temos conosco alguém com
bastante poder de
penetração nos
escaninhos de tua vida
mental. Espera! Vamos
orar em silêncio para
que a bênção do Senhor
se faça sentir em teu
coração e, em seguida,
passaremos a auxiliar-te
para que releias, com a
serenidade precisa, o
livro de tuas próprias
ações, compreendendo a
longa permanência nos
despenhadeiros fatais.
Domênico emudeceu por
momentos e o pequeno
grupo orou, fervoroso,
rogando luz para a irmã
Luciana. (Cap. 6, pp. 91
e 92) (Continua
no próximo número.)