Reticências
Martha Rios Guimarães
Trago um sorriso no rosto
E a mente livre,
Percebi que nessa vida
O que mais vale
É o que nada vale
materialmente.
Meu desgosto morreu calado
Meu medo morreu cedo
Sem mentiras, sem
propaganda,
Num gesto sem tradução.
As pedras que recebi
Serviram de alicerce
Para reconstruir dentro de
mim
Um mundo novo
Que tem o amor como regra
E onde não há preconceitos
E nessa doce ciranda
Sobrevivo... vivo...
Meu ponto não é final
É uma reticência
Que mistura passado
Presente e futuro
Em um único tempo.
Poema contemplado com o 1o
lugar no concurso “Sementes
de Amor” promovido pela USE
Vila Maria e na 3a
FEICULTE – Feira Cultural
Espírita 2005,
promovida pela mesma
instituição, nos dias 22 e
23 de outubro de 2005, na
Biblioteca Pública da Vila
Maria, em São Paulo (SP).
Martha Rios Guimarães reside
na capital paulista.