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Jóias da poesia contemporânea
Ano 1 - N° 51 - 13 de Abril de 2008
 

Reticências

Martha Rios Guimarães

 

Trago um sorriso no rosto
E a mente livre,
Percebi que nessa vida
O que mais vale
É o que nada vale materialmente.

Meu desgosto morreu calado
Meu medo morreu cedo
Sem mentiras, sem propaganda,
Num gesto sem tradução.

As pedras que recebi
Serviram de alicerce
Para reconstruir dentro de mim
Um mundo novo
Que tem o amor como regra
E onde não há preconceitos
E nessa doce ciranda
Sobrevivo... vivo...

Meu ponto não é final
É uma reticência
Que mistura passado
Presente e futuro
Em um único tempo.

 

Poema contemplado com o 1o lugar no concurso “Sementes de Amor” promovido pela USE Vila Maria e na 3a FEICULTE – Feira Cultural Espírita 2005, promovida pela mesma instituição, nos dias 22 e 23 de outubro de 2005, na Biblioteca Pública da Vila Maria, em São Paulo (SP). Martha Rios Guimarães reside na capital paulista.


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita