R.: Felicia
Scatcherd, que faleceu em
27/3/1927, foi uma das
personalidades mais em evidência
no movimento espiritualista
inglês e quem fez as primeiras
experiências importantes de onde
nasceram as teorias da
"fotografia do
pensamento" e da "ideoplastia".
Eis os detalhes contidos em sua
mensagem: a) a informação de que
o trespasse lhe foi fácil; b) o
reencontro com muitas pessoas
queridas, inclusive sua mãe; c) o
fato de ter sido conduzida a uma
maravilhosa morada que os
próprios Espíritos haviam criado
pela força do pensamento; d) a
notícia da existência de outras
esferas infinitamente superiores
à em que estava; e) o período de
sono reparador, ainda que muito
curto; f) a visão panorâmica dos
fatos de sua vida, se bem que sob
a forma de uma multidão de
lembranças que lhe invadiam a
mente; g) a visão de uma nuvem
fluídica que havia de lhe
constituir o "corpo
espiritual", chegando ela a
modelar o próprio semblante, a
que deu traços juvenis. (A
Crise da Morte, pp. 115 a 121.)
B. Que disse
Felicia Scatcherd sobre os
"germes da vida" e os
"fluxos vitais"?
R.: Felicia
aludiu, em sua comunicação, à
existência de esferas espirituais
mais elevadas, de onde os
Espíritos que as habitam
enviariam os "germes da
vida" aos outros mundos do
Universo, empregando o poder
criador do pensamento. Segundo
ela, haveria entidades espirituais
muito elevadas que, pelo seu
pensamento criador, engendrariam
"fluxos vitais". Estes,
atingindo os mundos e
saturando-lhes o protoplasma
primitivo, lhe transmitiriam os
germes da vida vegetativa que,
graças a um processus
evolutivo muito lento, a
realizar-se no meio físico,
acabaria por engendrar a
sensibilidade, depois a
motricidade, em seguida o instinto
animal, os primeiros albores da
inteligência e, por fim, a
inteligência consciente de si
mesma. Assim se chegaria à
criação de uma individualidade
pensante. (Obra citada, pp. 122
e 123)
C. Que
revelações nos traz o décimo
quarto caso?
R.: Extraídas
do livro Messages from the
Unseen, as
mensagens constantes deste caso
apresentam os seguintes detalhes:
a) o esquecimento de como se deu a
travessia do Espírito para o meio
espiritual; b) o sono reparador,
após o que a comunicante se viu
renovada, exuberante de vida, mais
lúcida de espírito e mais
ditosa; c) o encontro com os seres
que ela amara na Terra; d) a
informação de que uma vida de
lutas e sofrimentos na Terra
favorece o bem-estar da pessoa na
vida espiritual; e) a
confirmação de que, no meio
espiritual, os pensamentos
substituem a palavra e não apenas
vibram em uníssono com as almas,
como revestem cores admiráveis e
se transformam em sons muito
harmoniosos; f) a notícia de que
as vestimentas no mundo espiritual
são criações do pensamento,
constituídas de elementos tirados
do meio espiritual; g) a
informação de que a recordação
de suas existências anteriores
lhe viria gradualmente. (Obra
citada, pp. 124 a 132.)
D. Por que a
reencarnação não era, entre os
povos anglo-saxões, ensinada por
todos os Espíritos?
R.: Bozzano diz
que a teoria das "vidas
sucessivas" era o único
ponto importante em que existia um
desacordo parcial nas mensagens
dos Espíritos. Se entre os povos
latinos eles afirmavam
constantemente a realidade das
vidas sucessivas, entre os povos
anglo-saxões estavam eles em
desacordo, na proporção de dois
terços que negavam a
reencarnação e um terço que a
afirmava. Não se pode esquecer,
afirma Bozzano, que os povos
anglo-saxões experimentavam uma
espécie de aversão de raça
contra a solução
reencarnacionista, o que talvez
explique a causa dessa
divergência . (Obra citada,
pp. 132 a 135.)
84. Décimo
terceiro caso - Este caso vem
da revista Light, de
1927. Trata-se da manifestação
de Miss Felicia Scatcherd, alguns
meses depois de sua morte,
ocorrida em 27/3/1927. Miss
Scatcherd fora, em vida, uma das
personalidades mais em evidência
no movimento espiritualista
inglês. Foi ela quem fez as
primeiras experiências
importantes de onde nasceram as
teorias da "fotografia do
pensamento" e da "ideoplastia".
(P. 115)
85. Eis os
detalhes contidos na mensagem de
Felicia Scatcherd: a) a
informação de que o trespasse
lhe foi fácil; b) o reencontro
com muitas pessoas queridas,
inclusive sua mãe; c) o fato de
ter sido conduzida a uma
maravilhosa morada que os
próprios Espíritos haviam criado
pela força do pensamento; d) a
notícia da existência de outras
esferas infinitamente superiores
à em que estava; e) o período de
sono reparador, ainda que muito
curto; f) a visão panorâmica dos
fatos de sua vida, se bem que sob
a forma de uma multidão de
lembranças que lhe invadiam a
mente; g) a visão de uma nuvem
fluídica que havia de lhe
constituir o "corpo
espiritual", chegando ela a
modelar o próprio semblante, a
que deu traços juvenis. (PP. 117
a 121)
86. Bozzano
destaca, ainda, entre tantas
informações trazidas por Felicia,
a que diz respeito à existência
de esferas espirituais mais
elevadas, de onde os Espíritos
que as habitam enviariam os
"germes da vida" aos
outros mundos do Universo,
empregando o poder criador do
pensamento. (P. 122)
87. Segundo
ela, haveria entidades espirituais
muito elevadas que, pelo seu
pensamento criador, engendrariam
"fluxos vitais". Estes,
atingindo os mundos e
saturando-lhes o protoplasma
primitivo, lhe transmitiriam os
germes da vida vegetativa que,
graças a um processus
evolutivo muito lento, a
realizar-se no meio físico,
através dos quatro reinos da
Natureza, acaba por engendrar a
sensibilidade, depois a
motricidade, em seguida o instinto
animal, os primeiros albores da
inteligência e, por fim, a
inteligência consciente de si
mesma. Assim se chegaria à
criação de uma individualidade
pensante. (PP. 122 e 123) (N.R.:
Emmanuel, no seu livro A
Caminho da Luz, págs. 22 a
27, informa: a) quando serenaram
os elementos do mundo nascente,
Jesus reuniu nas Alturas os seus
companheiros e viu-se, então,
descer sobre a Terra uma nuvem de
forças cósmicas, que a
envolveram por completo. Passado
algum tempo, pôde-se observar, na
crosta e no fundo dos oceanos, um
elemento viscoso que cobria o
planeta. Com essa massa gelatinosa
nascia na Terra o protoplasma
– o conteúdo celular vivo,
formado principalmente de
citoplasma e núcleo; b) sob a
orientação de Jesus, laboravam
na Terra numerosas assembléias de
operários espirituais, e o ideal
da beleza foi a sua preocupação
dos primeiros momentos, no que se
refere às edificações celulares
das origens; c) as formas de todos
os reinos da Natureza terrestre
foram estudadas e previstas, tudo
obedecendo a um plano
preestabelecido pelo Cristo; d) o
protoplasma foi o embrião de
todas as organizações do globo;
e) os primeiros habitantes da
Terra, no plano material, são as
células albuminóides, as amebas
e todas as organizações
unicelulares. Com o escoar do
tempo, esses seres primordiais se
movem ao longo das águas, onde
encontram o oxigênio necessário
à vida, elemento esse que a terra
firme não possuía ainda em
proporções de manter a vida
animal, antes das grandes
vegetações; f) o primeiro
sentido desenvolvido por esses
seres foi o do tato, que deu
origem a todos os outros, com o
aperfeiçoamento dos organismos
superiores.)
88. Décimo
quarto caso - O episódio que
se segue foi retirado do livro: Messages
from the Unseen. Trata-se
de uma santa mãe que se comunicou
por intermédio de sua filha. (P.
124)
89. Eis os
detalhes contidos nas mensagens:
a) o esquecimento de como se deu
sua travessia para o meio
espiritual; b) o sono reparador,
após o que ela se viu renovada,
exuberante de vida, mais lúcida
de espírito e mais ditosa; c) o
encontro com os seres que ela
amara na Terra; d) a informação
de que uma vida de lutas e
sofrimentos na Terra favorece o
bem-estar da pessoa na vida
espiritual; e) a confirmação de
que, no meio espiritual, os
pensamentos substituem a palavra e
não apenas vibram em uníssono
com as almas, como revestem cores
admiráveis e se transformam em
sons muito harmoniosos; f) a
notícia de que as vestimentas no
mundo espiritual são criações
do pensamento, constituídas de
elementos tirados do meio
espiritual; g) a informação de
que a recordação de suas
existências anteriores lhe viria
gradualmente. (PP. 125 a 128)
90. Bozzano
lembra que as circunstâncias do
trespasse da comunicante, um pouco
diferentes das vividas pela
maioria dos Espíritos, se deviam
à evolução de seu Espírito.
Assim é que ela não disse ter
ignorado a sua morte, nem que
tenha passado pela experiência da
"visão panorâmica" dos
acontecimentos da vida, detalhes
comuns à maioria das revelações
transcendentais. (PP. 128 e 129)
91. O autor
destaca, ainda, como detalhe
secundário, que concorda
perfeitamente com o que relatam
outros Espíritos, a informação
de que a paisagem
"astral", por ela
descrita, se compõe de duas
séries de objetivações do
pensamento, distintas uma da
outra. A primeira, permanente,
representa a objetivação do
pensamento e da vontade de
entidades espirituais muito
elevadas; a outra, transitória e
mutável, seria a objetivação do
pensamento e da vontade de cada
entidade desencarnada, criadora do
seu próprio meio imediato. (P.
130)
92. A
comunicante referiu também haver
percebido, ao despertar, uma onda
de "música
transcendental", fenômeno
esse que, às vezes, se produz no
leito de morte de enfermos
espiritualmente elevados, mas que
não é percebido por todas as
pessoas presentes. Deduz-se
então, relativamente aos que não
o percebem, que a tonalidade
vibratória de seus "corpos
etéreos" não estava
suficientemente apurada para
sintonizar-se com a tonalidade
vibratória dos acordes musicais
muito elevados. (P. 131)
93. A esse
respeito, Bozzano diz que os
Espíritos mostram-se unânimes em
afirmar que, no meio espiritual,
os acordes musicais apresentam um
valor psíquico-construtivo de
primeira ordem, que corresponde,
de modo impressionante, a uma das
nossas mais importantes
generalizações científicas,
segundo a qual tudo o que o
Universo contém parece poder ser
reduzido a um múltiplo ou
submúltiplo de uma grande lei
misteriosa: a lei do
"ritmo", que reduziria
todo o Universo – matéria e
espírito – a um fenômeno de
"vibrações". (PP. 131
e 132)
94. A autora da
mensagem diz ter experimentado a
sensação do "já
visto", sensação que
subentende a teoria das
"vidas sucessivas", isto
é, a hipótese reencarnacionista,
único ponto importante em que
existe um desacordo parcial nas
mensagens dos Espíritos: entre os
povos latinos, eles afirmam
constantemente a realidade da
vidas sucessivas; entre os povos
anglo-saxões, estão eles em
desacordo, na proporção de dois
terços que negam a reencarnação
e um terço que a afirma. Não se
pode esquecer, contudo, diz
Bozzano, que os povos
anglo-saxões experimentam uma
espécie de aversão de raça
contra a solução
reencarnacionista. (P. 132)
95. Essa
discordância, entretanto, não
tem maior importância, porque os
próprios Espíritos reconhecem
que ignoram muitas coisas e julgam
então segundo suas aspirações
pessoais. Há até quem informe
existir uma espécie de
"segunda morte" nas
esferas espirituais, precisamente
como se morre no mundo dos vivos,
ou seja, quando um Espírito
chegou à maturidade espiritual,
adormece e desaparece de seu meio,
sem que os outros saibam o que foi
feito dele. (PP. 133 e 134)
96. As
opiniões preconcebidas dos
Espíritos – pró ou contra a
teoria das "vidas
sucessivas"– contribuem,
provavelmente, para acentuar entre
eles o desacordo sobre esse ponto.
Com efeito, os que experimentam
aversão à teoria impedem, por
esse fato, que as lembranças de
suas vidas anteriores lhes surjam
da memória latente, enquanto os
que pensam favoravelmente à
doutrina favorecem, com esse modo
de pensar, a emergência de suas
recordações. (P. 134)
97. É de notar-se, assim, que
tudo contribui para demonstrar que
a verdade acerca das "vidas
sucessivas" deve estar
reservada a entidades que existem
em condições espirituais muito
evolvidas, condições que
favoreceriam a emergência
espontânea das recordações
desta natureza. (P. 135)