R.: Diz Léon
Denis que a religião é
necessária e indestrutível e
deve ser o vínculo que liga os
homens entre si e os une ao
princípio superior das coisas,
mas não pode ser reduzida a
simples ritos ou preceitos, nem
precisa de fórmulas nem de
imagens. A religião deve perder
seu caráter dogmático e
sacerdotal e tornar-se
científica. Veremos então
ressurgir a doutrina secreta
conhecida pela antigüidade, o
advento da religião natural,
simples e pura, em que cada pai
será sacerdote no seio de sua
família, mestre e modelo, e a
religião será expressa pelos
atos, pelo desejo ardente do bem. (Obra
citada, capítulo I, pp. 15 a 18.)
B. Que são os
Vedas e o que eles nos ensinam?
R.: Os Vedas
constituem os primeiros livros nos
quais se encerrou a grande
doutrina, a religião primitiva da
Índia. O sacrifício do fogo
resume o culto védico; enquanto
ele se realiza, os Assuras, ou
Espíritos superiores, e os Pitris,
almas dos antepassados, circundam
os presentes e associam-se às
suas preces. Os Vedas afirmam a
imortalidade da alma e a
reencarnação. (Obra citada,
capítulo II, pp. 19 e 20.)
C. Que
ensinamentos trouxe Krishna ao
nosso mundo?
R.: Krishna foi
o inspirador das crenças indianas
e o primeiro dos missionários
divinos. Renovando as doutrinas
védicas, firmou-as sobre a idéia
da Trindade, da alma imortal, da
reencarnação e da comunicação
com os Espíritos. Os males com
que afligimos nosso próximo –
dizia Krishna – seguem-nos como
a sombra segue ao corpo. As obras
inspiradas pelo amor aos nossos
semelhantes são as que mais
pesarão na balança celeste. (Obra
citada, capítulo II, pp. 21 a
23.)
D. Quem foi
Buda e quais os princípios do
Budismo?
R.: Filho de rei, Sakya-Muni ou
o Buda, viveu cerca de 600 anos
a.C. Para o Budismo, a causa do
mal, da dor, da morte e do
renascimento é o desejo, e a
finalidade elevada da vida é
arrancar a alma aos laços do
desejo, o que se consegue com a
meditação, a austeridade, o
desprendimento dos bens e o
sacrifício do eu,
ante todas as servidões e o
egoísmo. Segundo Buda, a
ignorância é o mal supremo do
qual derivam o sofrimento e a
miséria; por isso, é preciso
conquistar o conhecimento, mas
não só o conhecimento, porque a
ciência e o amor são, no
Budismo, os dois fatores
essenciais do Universo. Enquanto
não conquistar o amor, o ser
terá de reencarnar. Cada um
cumpre o seu próprio destino: a
vida presente é a conseqüência
das boas ou más ações
praticadas em existências
passadas. Tudo o que somos resulta
do que pensamos: está fundado
sobre nossos pensamentos, é feito
dos nossos pensamentos. (Obra
citada, capítulo II, pp. 25 a
30.)
1. As
religiões antigas tinham dois
aspectos, um aparente, outro
oculto, secreto, reservado apenas
aos iniciados. (P. 9)
2. A
iniciação era uma revivescência
completa do caráter, um despertar
das faculdades adormecidas; não
se limitava a estudos apressados,
como hoje. Ensinava-se ali o
segredo das forças fluídicas e
magnéticas. (PP. 11 e 12)
3. O deísmo
trinitário passou, da Índia e do
Egito, à doutrina cristã,
formando, dos três elementos de
Deus, três pessoas distintas. (P.
13)
4. Os iniciados
eram inspirados a ter tolerância
por todas as crenças, porque a
verdadeira religião não maldiz
as demais. (P. 14)
5. Do ensino
dos Santuários saíram os grandes
semeadores de idéias: Krishna,
Zoroastro, Hermes, Moisés,
Pitágoras e Platão, cujos
discípulos não souberam
conservar intacta a herança de
seus mestres. (P. 14)
6. A religião
é necessária e indestrutível e
deveria ser o vínculo que liga os
homens entre si e os une ao
princípio superior das coisas.
(P. 15)
7. A verdadeira
religião não pode ser reduzida a
simples ritos ou preceitos e não
precisa de fórmulas nem de
imagens. (P. 15)
8. Podemos
constatar que o número de crentes
sinceros diminui a cada dia:
chegamos a uma daquelas fases da
História na qual as religiões
envelhecidas se curvam sobre suas
bases. (P. 17)
9. A religião
deve perder seu caráter
dogmático e sacerdotal e
tornar-se científica. (P. 17)
10. Veremos
ressurgir então a doutrina
secreta conhecida pela
antigüidade, o advento da
religião natural, simples e pura,
em que cada pai será sacerdote no
seio de sua família, mestre e
modelo, e a religião será
expressa pelos atos, pelo desejo
ardente do bem. (P. 18)
11. Os
primeiros livros nos quais se
encerrou a grande doutrina são os
Vedas, nos quais se concretizou a
religião primitiva da Índia. (P.
19)
12. O
sacrifício do fogo resume o culto
védico; enquanto ele se realiza,
os Assuras, ou Espíritos
superiores, e os Pitris, almas dos
antepassados, circundam os
presentes e associam-se às suas
preces. (P. 20)
13. A crença
nos Espíritos remonta, pois, às
primeiras idades do mundo e os
Vedas afirmam, ainda, a
imortalidade da alma e a
reencarnação. (P. 20)
14. Krishna,
educado por ascetas no seio das
florestas de cedros do Himalaia,
foi o inspirador das crenças
indianas e o primeiro dos
missionários divinos. Renovando
as doutrinas védicas, firmou-as
sobre a idéia da Trindade, da
alma imortal, da reencarnação e
da comunicação com os
Espíritos. (P. 21 a 23)
15. Os males
com que afligimos nosso próximo
– dizia Krishna – seguem-nos
como a sombra segue ao corpo. As
obras inspiradas pelo amor aos
nossos semelhantes são as que
mais pesarão na balança celeste.
(P. 23)
16. Cerca de
600 anos a.C., um filho de rei,
Sakya-Muni ou o Buda, foi
acometido de profunda tristeza e
imensa piedade à vista dos
sofrimentos humanos; a corrupção
e os abusos haviam invadido a
Índia. (P. 25)
17. Para o
Budismo, a causa do mal, da dor,
da morte e do renascimento é o
desejo, e a finalidade elevada da
vida é arrancar a alma aos laços
do desejo, o que se consegue com a
meditação, a austeridade, o
desprendimento dos bens e o
sacrifício do eu,
ante todas as servidões e o
egoísmo. (P. 25)
18. Para Buda,
a ignorância é o mal supremo do
qual derivam o sofrimento e a
miséria; por isso, é preciso
conquistar o conhecimento. (P. 25)
19. A ciência
e o amor são, no Budismo, os dois
fatores essenciais do Universo:
enquanto não conquistar o amor, o
ser terá de reencarnar. (P. 26)
20. Cada um
cumpre o seu próprio destino: a
vida presente é a conseqüência
das boas ou más ações
praticadas em existências
passadas. (P. 26)
21. Chama-se
Karma a soma dos méritos ou
deméritos conquistados pelo
indivíduo; o Karma é, para
todos, o ponto de partida do
futuro. (P. 27)
22. Tudo o que
somos, diz o Budismo, resulta do
que pensamos: está fundado sobre
nossos pensamentos, é feito dos
nossos pensamentos. (P. 27)
23. Por volta
do século VI, o Budismo
exotérico ou vulgar, repelido nas
duas extremidades da Índia,
sofreu inúmeras transformações.
A doutrina ensinada no Tibete
permaneceu deísta e
espiritualista. Por outro lado,
tornou-se ele a religião
dominante na China. (P. 28)
24. A lei da caridade
proclamada por Buda é um dos mais
poderosos apelos ao bem
proclamados na Terra e sua
doutrina, apesar de suas
deficiências, é uma das maiores
concepções religiosas que se
firmaram no mundo e que oferece,
em alguns pontos, analogias
sensíveis com os ensinos de
Jesus. (P. 30)