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Estudando a série André Luiz
Ano 1 - N° 9 - 13 de Junho de 2007

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

Nosso Lar
André Luiz

   (9ª Parte)  
  

Damos seqüência ao texto condensado do livro "Nosso Lar", de André Luiz, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicado pela editora da Federação Espírita Brasileira, o qual deu início à Série André Luiz.

Questões preliminares

A. Como a justiça divina encara o infanticídio?

R.: Severamente. E isso é comprovado com o caso de uma ex-profissional de ginecologia que na Terra agiu a serviço do infanticídio. Viam-se no seu corpo espiritual 58 manchas escuras que, segundo André Luiz, representavam crianças assassinadas ao nascerem, umas por golpes esmagadores, outras por asfixia. A situação dela era pior que a dos suicidas e homicidas, porquanto nem mesmo remorso sentia. Era preciso, então, deixá-la entregue à própria sorte, fora dos muros da colônia espiritual. (Nosso Lar, cap. 31, págs. 170 a 173.)

B. Qual a finalidade dos salões verdes existentes em "Nosso Lar"?

R.. Os salões verdes foram criados em Nosso Lar por iniciativa de Veneranda. Entre fileiras de árvores, bancos naturais cobertos de relva formavam salas de aula ao ar livre. No Ministério do Esclarecimento, Veneranda instalou um verdadeiro castelo de vegetação em forma de estrela, dentro do qual se abrigavam cinco numerosas classes de aula e cinco instrutores diferentes. No centro, um enorme aparelho, que lembrava o cinema da Terra, permitia fazer cinco projeções variadas, simultaneamente. O maior e o mais belo recinto do Ministério da Regeneração é o destinado às palestras do Governador, construído à maneira do gosto helênico e coberto de flores que se revezam de trinta em trinta dias. Nele cabem confortavelmente mais de trinta mil pessoas. (Nosso Lar, cap. 32, págs. 175 a 178.)

C. Quem é Veneranda?

R.: Veneranda era, na época em que este livro foi escrito, a entidade com maior número de horas de serviço em Nosso Lar, onde se encontrava em tarefa ativa havia mais de duzentos anos. Era também a figura mais antiga do Governo e do Ministério em geral, a quem os ministros da Regeneração sempre ouviam antes de tomar qualquer providência de vulto. Veneranda e o Governador eram as duas únicas entidades, na Colônia, que haviam visto Jesus nas Esferas Superiores. (Nosso Lar, cap. 32, págs. 178 e 179.)

D. Existem fantasmas em "Nosso Lar"?

R.: Claro que não. A pergunta origina-se do seguinte fato: André observava com surpresa as árvores frondosas e acolhedoras que cercavam o caminho que leva ao grande portão das Câmaras de Retificação. De repente, viu dois vultos estranhos que lhe pareceram autênticos fantasmas. Cabelos eriçados, ele voltou correndo ao recinto e expôs a ocorrência a Narcisa, que mal conteve o riso. André tinha visto dois companheiros encarnados e se assustou com isso. (Nosso Lar, cap. 33, págs. 180 a 183.)

Texto para leitura

65. Desequilibrados do sexo – Quando ia atender a dois enfermos no Pavilhão 11, André escutou gritaria próxima. Fez então instintivo movimento de aproximação, mas Narcisa o deteve dizendo: "Não prossiga; localizam-se ali os desequilibrados do sexo. O quadro seria extremamente doloroso para seus olhos. Guarde essa emoção para mais tarde". (Cap. 31, pág. 168)

66. A profissional do infanticídio – Uma mulher pedia insistentemente socorro, no grande portão que dá acesso aos campos de cultura. Coberta de andrajos, rosto horrendo, pernas em chaga viva, a infeliz denotava necessidades extremas de ser amparada. Narcisa rogou o auxílio de Irmão Paulo, orientador dos vigilantes, que informou que a mulher não poderia, por enquanto, receber socorro. "Trata-se de um dos mais fortes vampiros que tenho visto até hoje. É preciso entregá-la à própria sorte", acrescentou o orientador, esclarecendo que estavam "numa casa de trabalho, onde os doentes reconhecem o seu mal e tentam curar-se". Explicou-se então o significado das 58 manchas escuras no corpo da infeliz. Os pontos escuros representavam crianças assassinadas ao nascerem, umas por golpes esmagadores, outras por asfixia. A mulher fora uma profissional de ginecologia, a serviço do infanticídio. A situação dela é pior que a dos suicidas e homicidas. Nem mesmo remorso ela apresentava e, ao ver que não seria admitida em "Nosso Lar", começou a imprecar, a blasfemar e a ofender os atendentes. Quando seu olhar passou a destilar ódio e cólera, perdeu o aspecto de enferma ambulante, retirando-se a passo firme como quem permanece absolutamente senhor de si. (Cap. 31, pp. 170 a 173)

67. Os salões verdes – Por iniciativa de Veneranda, foram criados em "Nosso Lar" os salões verdes, a serviço da educação. Entre fileiras de árvores, bancos naturais cobertos de relva formavam salas de aula ao ar livre. Havia 40 anos que o projeto fora iniciado e surgiram recintos de igual natureza em todos os Ministérios, inclusive no da União Divina. No Esclarecimento, Veneranda instalou um verdadeiro castelo de vegetação em forma de estrela, dentro do qual se abrigavam cinco numerosas classes de aula e cinco instrutores diferentes. No centro, um enorme aparelho, que lembra o cinema da Terra, permitia fazer cinco projeções variadas, simultaneamente. O maior e o mais belo recinto do Ministério da Regeneração é o destinado às palestras do Governador, construído à maneira do gosto helênico e coberto de flores que se revezam de trinta em trinta dias. Nele cabem confortavelmente mais de trinta mil pessoas. (Cap. 32, pp. 175 a 178)

68. Veneranda – Veneranda é a entidade com maior número de horas de serviço em "Nosso Lar", onde se encontra em tarefa ativa há mais de duzentos anos. É também a figura mais antiga do Governo e do Ministério em geral. Os Ministros da Regeneração sempre a ouvem antes de tomar qualquer providência de vulto. Em numerosos processos, a Governadoria também se socorre de seus pareceres. Veneranda e o Governador são as duas únicas entidades, em "Nosso Lar", que já viram Jesus nas Esferas Superiores. Há quatro anos, a colônia amanheceu em festa, porque as Fraternidades da Luz, que regem os destinos cristãos da América, a homenagearam conferindo-lhe a medalha do Mérito de Serviço, por haver completado um milhão de horas de trabalho útil, sem interromper, sem reclamar e sem esmorecer. Sua permanência em "Nosso Lar" se dá por espírito de amor e sacrifício. Veneranda vinha trabalhando, havia mais de mil anos, pelo grupo de corações bem-amados que ainda demoravam na Terra, e os esperava com paciência. (Cap. 32, pp. 178 e 179)

69. Fantasmas em "Nosso Lar" – André observava com surpresa as árvores frondosas e acolhedoras que cercavam o caminho que leva ao grande portão das Câmaras de Retificação. De repente, viu dois vultos estranhos que pareciam autênticos fantasmas. Cabelos eriçados, ele voltou correndo ao recinto e expôs a ocorrência a Narcisa, que mal conteve o riso. André tinha visto dois companheiros encarnados. O longo fio que se escapava da cabeça, nos dois vultos, era o que os diferencia dos desencarnados. Narcisa aproveitou para dizer que os encarnados que conseguem atingir aquelas paragens são criaturas extraordinariamente espiritualizadas, apesar de, às vezes, obscuras ou humildes na Terra. Os companheiros estavam envolvidos em claridade azul e isso, para Narcisa, significava sinal de elevação. (Cap. 33, pp. 180 a 183)

Frases e apontamentos importantes

CXIX. Tabelas, quadros, pagamentos são modalidades de experimentação dos administradores, a que o Senhor concedeu a oportunidade de cooperar nas Obras Divinas da Vida, assim como concede à criatura o privilégio de ser pai ou mãe, por algum tempo, na Terra e noutros mundos. (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 199)

CXX. Toda compensação exterior afeta a personalidade em experiência; mas todo valor de tempo interessa à personalidade eterna, aquela que permanecerá sempre em nossos círculos de vida, em marcha para a glória de Deus. É por essa razão que o Altíssimo concede sabedoria ao que gasta tempo em aprender e dá mais vida e mais alegria aos que sabem renunciar!... (Mãe de André Luiz, cap. 36, pág. 199)

CXXI. Essas aulas (referia-se à conferência de Veneranda) são ouvidas somente pelos espíritos sinceramente interessados. Os instrutores, aqui, não podem perder tempo. (Tobias, cap. 37, pág. 200)

CXXII. Aos administradores em geral incumbe a obrigação de contar o tempo de serviços, mas, quanto ao valor essencial do aproveitamento justo, só mesmo as Forças Divinas podem determinar com exatidão. Há servidores que, depois de quarenta anos de atividade especial, dela se retiram com a mesma incipiência da primeira hora, provando que gastaram tempo sem empregar dedicação espiritual. (Tobias, cap. 37, pág. 201)

CXXIII. Cada filho acerta contas com o Pai, conforme o emprego da oportunidade, ou segundo suas obras. (Tobias, cap. 37, pág. 201)

CXXIV. O pensamento é a base das relações espirituais dos seres entre si, mas não olvidemos que somos milhões de almas dentro do Universo, algo insubmissas ainda às leis universais. (Veneranda, cap. 37, pág. 203)

CXXV. Uma existência secular, na carne terrestre, representa período demasiadamente curto para aspirarmos à posição de cooperadores essencialmente divinos. (Veneranda, cap. 37, pp. 203 e 204)

CXXVI. Somos admitidos aos cursos de espiritualização nas diversas escolas religiosas do mundo, mas com freqüência agimos exclusivamente no terreno das afirmativas verbais. Ninguém, todavia, atenderá ao dever apenas com palavras. (Veneranda, cap. 37, pág. 204)

CXXVII. Uma idéia criminosa produzirá gerações mentais da mesma natureza; um princípio elevado obedecerá à mesma lei. Recorramos a símbolo mais simples. Após elevar-se às alturas, a água volta purificada, veiculando vigorosos fluidos vitais, no orvalho protetor ou na chuva benéfica; conservemo-la com os detritos da terra e fá-la-emos habitação de micróbios destruidores. O pensamento é força viva, em toda parte; é atmosfera criadora que envolve o Pai e os filhos, a Causa e os Efeitos, no Lar Universal. (Veneranda, cap. 37, pág. 204)

CXXVIII. Nas mentes evolvidas, entre os desencarnados e encarnados, basta o intercâmbio mental sem necessidade das formas, e é justo destacar que o pensamento em si é a base de todas as mensagens silenciosas da idéia, nos maravilhosos planos da intuição, entre os seres de toda espécie. Dentro desse princípio, o espírito que haja vivido exclusivamente em França poderá comunicar-se no Brasil, pensamento a pensamento, prescindindo de forma verbalista especial, que, nesse caso, será sempre a do receptor; mas isso também exige a afinidade pura. Não estamos, porém, nas esferas de absoluta pureza mental, onde todas as criaturas têm afinidades entre si. (Veneranda, cap. 37, pág. 205)

CXXIX. Veneranda costuma afirmar que as preleções evangélicas começaram com Jesus, mas ninguém pode saber quando e como terminarão. (Narcisa, cap. 37, pág. 206)

CXXX. Entre o irracional e o homem há enorme série gradativa de posições. Assim, também, entre nós outros, o caminho até o anjo representa imensa distância a percorrer. Ora, como podemos aspirar à companhia de seres angélicos, se ainda não somos nem mesmo fraternos uns com os outros? (Tobias, cap. 38, pág. 209)

CXXXI. Graças a Jesus e a Hilda, aprendi que há casamento de amor, de fraternidade, de provação, de dever... O matrimônio espiritual realiza-se alma com alma, representando os demais simples conciliações indispensáveis à solução de necessidades ou processos retificadores, embora todos sejam sagrados. (Luciana, cap. 38, pág. 212)

CXXXII. O casamento, aqui, se processa pela combinação vibratória, ou, para ser mais explícito, pela afinidade máxima ou completa. (Tobias, cap. 38, pág. 212)

CXXXIII. Se os consortes padecem inquietação, desentendimento, tristeza, estão unidos fisicamente, mas não integrados no matrimônio espiritual. (Luciana, cap. 38, pp. 212 e 213) (Continua no próximo número.)



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