Modelo padrão
“Somente
constrói, sem
necessidade de
correção ou
corrigenda,
aquele que se
inspira no
padrão de Jesus
para criar o
bem.” –
Emmanuel.
A célebre
questão 625 de O
Livro dos
Espíritos,
tão bem
formulada e tão
laconicamente
respondida, nos
apresenta Jesus
como o Modelo e
Guia mais
perfeito que
Deus tem nos
ofertado em
todos os tempos.
Tanto na
primeira versão
da obra básica,
de 1857, como na
definitiva, de
1860, questão e
resposta são
formuladas e
respondidas de
forma idêntica.
Todos nós que
ainda não
elegemos Jesus
como o modelo
padrão para
as nossas vidas,
estamos
destinados a
repetir
encarnações e
mais encarnações
destinadas a correções
ou corrigendas
de equívocos
cometidos a
despeito de
reiteradas
mensagens do
Cristo
transmitidas por
seus
missionários em
todos os tempos.
Analisando o modus
operandi do
Mestre ou o seu modo
de fazer, constatamos
que, passados
dois mil anos de
sua encarnação
missionária e
apesar de todas
as nossas
alternâncias
entre vários
corpos de carne
e a Vida
Espiritual,
ainda não nos
moldamos aos
padrões do
Mestre. Ainda
somos mais
individualidade
do que
coletividade e
‘pecamos’ em
questões básicas
como:
O desejo de remuneração –
Esquecida a
importante
máxima “dai de
graça o que de
graça
recebestes”,
ainda estamos
sedentos da
valorização dos
homens por algo
que façamos pelo
Cristo. E não
estamos aqui nos
referindo a uma
valorização
amoedada, mas à
sede que temos
das reverências
como guias de
pagamento.
As nossas exigências –
Hábil em tratar
os diferentes,
Jesus tinha
predileção
especial pelos
mais
necessitados do
corpo e do
Espírito; aliás,
disse ter vindo
para estes, ou
que “estes é que
precisavam de
médico”. Somos
ainda
intolerantes no
trato com os
diferentes
patamares
evolutivos; ou
ainda não os
compreendemos.
Desejamos,
muitas vezes,
que pessoas
apresentem
frutos que ainda
não são capazes
de produzir.
Evidenciarmo-nos;
sermos
reconhecidos –
O anonimato
deveria ser a
melhor moldura
das obras do
cristão. Dizia,
certa vez, aos
que o seguiam:
“Não saiba a
vossa mão
esquerda o que
opera a vossa
direita”.
Voltamos a
repetir, ainda
somos mais
individualidade
do que
coletividade.
Cultivando a
modéstia da
manjedoura ao
Gólgota, ainda
não aprendemos
com Jesus
questões
relacionadas à
desambição,
humildade,
moderação,
sobriedade,
reserva,
compostura…
Desejamos ser superiores –
Quem nos promove
são nossas
atitudes
altruísticas, o
servir, o
importar-nos: E
isso é amar
verdadeiramente!
“Reconhecerão
que sois os meus
discípulos se
vos amardes uns
aos outros”,
diria, certa
vez, aos doze.
Emmanuel nos
dirá em
capítulos
seguintes desta
mesma obra que “toda
a movimentação
humana, sem a luz
do amor, pode
perder-se nas
sombras…” (Cap.
15,
Fraternidade.)
*
Adotarmos Jesus
como Modelo é
uma meta.
Amar-nos é ‘só’
a imposição – ou
cláusula – para
atingirmos tal
meta!
Amar-nos é
cláusula que o
Rabi nos impõe.
Se seu “jugo é
leve”, a
cláusula não
parece ser
tanto!…
(Sintonia: Fonte
viva, Cap. Modo
de fazer, ditado
por Emmanuel a
Chico Xavier, 1ª
Ed. da FEB).