Namoro e noivado – tema
sempre atual, que exige
frequente reflexão!
Perguntaram ao Chico em
épocas diferentes, em 1974 e
1976, e sempre solícito ele
esclareceu:
- Por que motivo casais que
noivavam apaixonadamente
experimentam a diminuição do
interesse afetivo nas
relações recíprocas, após o
nascimento dos filhos?
Grande número dos enlaces na
Terra obedecem a
determinações de resgate
escolhidas pelos próprios
cônjuges, antes do
renascimento no berço físico
e aqueles amigos que serão
filhos do casal, muitas
vezes transformam ou,
melhor, omitem as
dificuldades prováveis do
casamento para que os
cônjuges se aproximem
segundo os preceitos das
leis divinas e formem o lar,
transformando determinadas
dificuldades em motivos de
maior amor, de compreensão
maior. O namoro, o noivado,
muitas vezes, estão
presididos pelos espíritos
familiares que serão os
filhos do casal. Quando
esses mesmos espíritos se
transformam em nossos filhos
parece que há diminuição de
amor, mas isso não acontece.
Existe, sim, a poda da
paixão, no capítulo das
afeições possessivas que nós
devemos evitar. (julho de
1974)
- Os casais que experimentam
menos interesse afetivo em
torno das relações mútuas
após a chegada dos filhos
devem continuar unidos mesmo
assim?
Os nossos amigos espirituais
explicam que ninguém pode
exigir de alguém espetáculos
de grandeza e que
determinadas situações
heroicas podem ser abraçadas
pela criatura humana, mas
tanto quanto possível por
amor aos filhos. Por amor
aos nossos familiares
devemos sofrer qualquer
espécie de dificuldade para
sustentar a família e
resguardar a
invulnerabilidade do lar,
porque muitas vezes nos
sacrificamos de modo
absoluto em grandes avais
para os quais não estamos
preparados, em favor de
nossos amigos, por que é que
não podemos também sofrer ou
lutar por amor aos nossos
filhos, aos nossos
descendentes? É uma pergunta
a nós todos. (julho de 1974)
- A propósito, há casais que
têm afinidades espirituais
mas não se acertam em termos
de conjugação amorosa. Esta
última, por si só, é motivo
suficiente para separação,
para desquite do casal?
O assunto implica problemas
de consciência pertinentes a
cada um. De nossa parte,
consideramos que compromisso
traduz débito, livremente
assumido, e qualquer débito
pode ser adiado no resgate,
segundo as condições dos
devedores, mas será sempre
trazido pela contabilidade
do tempo à consideração dos
responsáveis para a justa
liquidação. (outubro de
1976)
Do livro Lições de
Sabedoria de Marlene
Rossi Severino Nobre.
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