É
preciso
estar
preparado
para
atender
os que
chegam
Diferentemente
do que é
dito no
livro
Trabalhadores
da
Última
Hora,
obra
psicografada
por
Carlos
A.
Baccelli
e objeto
do
Especial
publicado
nesta
mesma
edição,
não
existe
nenhum
esvaziamento
nos
centros
espíritas.
Ao
contrário.
Tal
afirmação,
como bem
observou
José
Passini
na
análise
do
citado
livro, é
completamente
destituída
de
fundamento,
pois o
que se
observa
é
exatamente
o
contrário:
o número
de
pessoas
que têm
chegado
às casas
espíritas
é
crescente.
O
assunto
é
focalizado
também
na
entrevista
que nos
foi
concedida
por
Cláudia
Majdalani,
que atua
na
livraria
espírita
da COBEM
– Casa
de
Oração
Bezerra
de
Menezes
e no
Centro
Espírita
Estrela
da
Seara,
de
Salvador
(BA). É
de
Cláudia
Majdalani
este
depoimento:
“Os
centros
espíritas
estão
recebendo
uma
demanda
grande e
necessitam
estar
preparados
para
esse
público”.
Não
cremos
que tal
fenômeno
–
crescimento
constante
do
número
de
pessoas
que
chegam
aos
centros
espíritas
–
constitua
novidade
em nosso
meio.
Existem
centros
espíritas,
como
está
ocorrendo
com o
“Nosso
Lar”,
principal
instituição
espírita
de
Londrina
(PR),
que nem
espaço
mais
apresentam
para
acolher
tão
grande
demanda,
fato que
exige a
multiplicação
dos
grupos
de
estudo e
das
reuniões
públicas,
em que a
palestra
seguida
dos
passes
constitui
um
atrativo
especial.
A
questão
que
decorre
daí não
diz
respeito,
porém,
tão
somente
ao
espaço
físico,
mas
fundamentalmente
ao
preparo
das
pessoas
para bem
acolher
e
prestar
orientação
adequada
aos que
chegam.
Essa
foi,
aliás, a
razão
que deu
origem
em
Londrina
(PR) ao
GEEAG –
Grupo de
Estudos
Espíritas
Abel
Gomes,
em
atividade
desde
fevereiro
de 2000
no
Centro
Espírita
Nosso
Lar.
A ideia
de
fundação
do GEEAG
nasceu a
partir
de um
fato
ocorrido
em julho
de 1998
em Minas
Gerais,
quando
Abel
Gomes
(Espírito)
transmitiu
a um
grupo de
espíritas
mineiros,
em
reunião
especial
realizada
na
espiritualidade,
um
recado
importante
relacionado
com as
diretrizes
do
movimento
espírita
relativamente
aos
primeiros
momentos
do
século
XXI, que
teria
início
dentro
de pouco
tempo.
De
acordo
com Abel
Gomes,
os
dirigentes
espirituais
do
movimento
espírita
pediam
que
fosse
dada a
partir
de
então,
no meio
espírita,
ênfase
especial
à
constituição
de
pequenos
grupos
de
estudos,
para que
os
espiritistas
brasileiros
pudessem
preparar-se
com
maior
intensidade
com
vistas a
adquirir
condições
para
atender
adequadamente
as
pessoas
que, em
número
crescente,
bateriam
às
portas
dos
Centros
Espíritas.
A
previsão
do
conhecido
mentor
espiritual
com
relação
ao
aumento
da
demanda
confirmou-se
integralmente
e sua
proposta
continua
atual,
merecendo,
pois, a
atenção
de todos
os que
têm sob
sua
responsabilidade
a
direção
de uma
casa
espírita.
Afinal,
todos
sabemos
que
ninguém
pode dar
mais do
que tem,
e que
para
alguém
poder
ensinar
é
preciso
primeiro
que
aprenda.
Existe,
nesse
sentido,
um
conhecido
ditado
que diz
que um
cego não
pode
guiar
outro
cego,
fato que
não
escapou
a Jesus,
que a
isso se
referiu
em uma
conhecida
advertência
registrada
pelos
evangelistas:
“Ora, se
um cego
conduz a
outro,
tombarão
ambos na
mesma
vala”
(Mateus,
15:14).
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