A Vida no Outro Mundo
Cairbar
Schutel
Parte 26
Continuamos nesta edição
o estudo metódico e
sequencial do livro A
Vida no Outro Mundo,
de autoria de Cairbar
Schutel, publicado
originalmente em 1932
pela Casa Editora O
Clarim, de Matão (SP).
Questões preliminares
A. Há no Mundo
Espiritual pessoas que
persistem na
indolência?
Como regra, não existe
ociosidade e não há
desocupados no Além.
Como toda regra tem
exceção, existem,
evidentemente, Espíritos
que apreciam a
indolência, mas o
acicate da dor logo os
fustiga e faz que tomem
posição nas lutas da
Vida. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. XXIV
- Trabalho e ocupações
dos Espíritos.)
B. São variadas as
tarefas e missões
atribuídas aos
Espíritos?
Sim. Uns percorrem os
mundos, instruem-se e se
preparam para nova
encarnação, ou para se
elevarem a uma região
mais propícia.
Outros tratam do
progresso, dirigem os
acontecimentos, sugerem
ideias. Há quem toma sob
sua tutela indivíduos,
famílias inteiras, e se
constituem seus anjos
tutelares. Outros,
ainda, presidem os
fenômenos da Natureza,
de que se fazem agentes
diretos. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. XXIV
- Trabalho e ocupações
dos Espíritos.)
C. As concepções da
mitologia tradicional
têm algum fundamento?
A mitologia, como todos
sabem, considerava os
Espíritos como
divindades e os
representava como
deuses, cada qual com
sua atribuição especial.
Uns eram encarregados
dos ventos, outros do
raio, outros tinham a
incumbência de presidir
os fenômenos da
vegetação. Hoje sabemos
que essas concepções têm
sua razão de ser, visto
que, em certo sentido,
até os fenômenos
geológicos são
presididos por Espíritos
Superiores. (A Vida
no Outro Mundo – Cap.
XXIV - Trabalho e
ocupações dos
Espíritos.)
Texto para leitura
339. O Universo não é um
campo infinito, sem
movimento e sem ação, um
deserto onde se brada e
ninguém responde, um
abismo que traga almas,
um sorvedouro onde tudo
desaparece e se
extingue. Ao contrário,
o Universo é uma oficina
eterna, onde o martelo
do progresso não cessa
de fazer-se ouvir, é uma
arena infinita e eterna
de labor, de estudos, de
elevadas diversões, de
amenos recreios, ande
nascem, crescem, se
educam e progridem todos
os filhos de Deus. (A
Vida no Outro Mundo –
Cap. XXIV - Trabalho e
ocupações dos
Espíritos.)
340. O Universo é
semelhante a uma nação,
a um país bem dirigido,
onde a ordem, a
harmonia, o trabalho, a
alegria, a abundância
são mananciais de
bem-estar e de
felicidade para todos.
(A Vida no Outro Mundo –
Cap. XXIV - Trabalho e
ocupações dos
Espíritos.)
341. Todos os seres e
todas as coisas são
aproveitadas para o
aformoseamento dos
mundos terrestres e
extraterrestres, que
flutuam nos espaços e
constituem as múltiplas
moradas da Casa de Deus.
(A Vida no Outro Mundo –
Cap. XXIV - Trabalho e
ocupações dos
Espíritos.)
342. Todos os Espíritos,
desde os menores até os
maiores, desempenham
trabalho de utilidade no
Mundo Invisível. Assim
como, aqui na Terra,
desde o arquiteto até o
servente, concorrem para
a construção de um
edifício, utilizando
nela o barro, madeira, o
ferro, o metal, assim
também no Mundo
Invisível, tudo é
aproveitado, todos agem,
tudo está em movimento.
(A Vida no Outro Mundo –
Cap. XXIV - Trabalho e
ocupações dos
Espíritos.)
343. Nesse trabalho,
nessas lutas, nessas
diversões educativas, os
Espíritos estudam,
pesquisam e progridem
para se elevarem a um
posto superior, para se
aproximarem da
felicidade. Cada qual no
seu mundo, na sua
esfera, manipula a
matéria à sua
disposição, dedica-se à
Arte, à Ciência,
cultivando a sabedoria,
estudando, por múltiplas
formas, o Bem e o Belo,
aproximando-se,
finalmente, de Deus.
(A Vida no Outro Mundo –
Cap. XXIV - Trabalho e
ocupações dos
Espíritos.)
344. Não há ociosidade,
não há desocupados no
Além, e, aqueles que
persistem na indolência,
o acicate da dor logo os
fustiga e faz que tomem
posição nas lutas da
Vida. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. XXIV
- Trabalho e ocupações
dos Espíritos.)
345. Há Espíritos, em
número muito grande, que
trabalham, exercem
missões
inconscientemente,
obedecendo a ordens e a
planos superiores. Uns
percorrem os mundos,
instruem-se e se
preparam para nova
encarnação, ou para se
elevarem a uma região
mais propícia. (A
Vida no Outro Mundo –
Cap. XXIV - Trabalho e
ocupações dos
Espíritos.)
346. Outros tratam do
progresso, dirigem os
acontecimentos, sugerem
ideias. Outros tomam,
sob sua tutela,
indivíduos, famílias
inteiras, e se
constituem os seus anjos
tutelares. Outros,
ainda, presidem os
fenômenos da Natureza,
de que se fazem agentes
diretos. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. XXIV
- Trabalho e ocupações
dos Espíritos.)
347. Muitos intervêm nos
mundos materiais,
inspirando e protegendo
os encarnados. Outros,
os mais atrasados,
perturbam os homens,
influindo sobre os
acontecimentos da vida;
muitas vezes, assistem
aos combates durante as
guerras, e até os
dirigem. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. XXIV
- Trabalho e ocupações
dos Espíritos.)
348. A mitologia
considerava os Espíritos
como divindades;
representava-os como
deuses, cada qual com
sua atribuição especial.
Uns eram encarregados
dos ventos, outros do
raio, outros de presidir
os fenômenos da
vegetação. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. XXIV
- Trabalho e ocupações
dos Espíritos.)
349. Hoje sabemos que
essas concepções têm sua
razão de ser, visto que,
em certo sentido, até os
fenômenos geológicos são
presididos por Espíritos
Superiores. Mas os
Espíritos não se limitam
a esses afazeres,
pode-se dizer materiais.
(A Vida no Outro Mundo –
Cap. XXIV - Trabalho e
ocupações dos
Espíritos.)
350. Nos mundos em que
habitam, mundos de
maravilhas da Arte, de
instituições
científicas, de
princípios religiosos
altamente nobres, o seu
principal escopo é
adquirirem conhecimentos
e trabalharem para a
coletividade, para o
aformoseamento ainda
maior dessas regiões em
que se acham, e para
mais acentuado progresso
moral dos seus
semelhantes. (A Vida
no Outro Mundo – Cap.
XXIV - Trabalho e
ocupações dos
Espíritos.)
351. É assim que
organizam reuniões de
estudos teóricos e
práticos sobre tudo o
que concerne à aquisição
de conhecimentos;
prodigalizam benefícios
aos que sofrem; zelam
pelos Espíritos que
passam desta vida para o
Além, iniciando-os nessa
outra existência,
concorrendo para o seu
progresso, velando o seu
crescimento,
protegendo-os contra a
investida de outros
seres inferiores, aos
quais também corrigem.
(A Vida no Outro Mundo –
Cap. XXIV - Trabalho e
ocupações dos
Espíritos.)
352. O trabalho no Mundo
Espiritual está de
acordo com a elevação e
aptidão de cada um. Aqui
na Terra não se daria o
serviço de carpinteiro a
um sapateiro, ou
vice-versa, assim como
não se confiaria um
posto elevado a um
analfabeto; assim também
é no Além. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. XXIV
- Trabalho e ocupações
dos Espíritos.)
353. Em suma: os
Espíritos, sejam eles da
categoria que forem,
todos são obrigados a
trabalhar pelo seu
próprio aperfeiçoamento,
a concorrerem para o
bem-estar geral, a
cooperar para a evolução
da região onde residem.
(A Vida no Outro Mundo –
Cap. XXIV - Trabalho e
ocupações dos
Espíritos.)
354. O Universo, pois, é
um extraordinário
concerto em que a
evolução é a nota
principal. (A Vida no
Outro Mundo – Cap. XXIV
- Trabalho e ocupações
dos Espíritos.)
(Continua no próximo
número.)
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