WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda

Ano 10 - N° 473 - 10 de Julho de 2016

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 


Tormentos da Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 39)

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de  Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.

Questões preliminares 

A. As ideias desconcertantes são prejudiciais à pessoa que as cultiva?

Sim. À medida que o paciente as fixa, uma energia deletéria se prolonga pela corrente sanguínea, partindo do cérebro ao coração e espraiando-se por todo o organismo, o que produz desconforto, sensações de dores, dificuldades respiratórias, taquicardias, num crescendo que decorre do estado autossugestivo pessimista, que ameaça com a possibilidade de morte próxima, de perigo iminente de acontecimento nefasto e semelhantes. Seus efeitos imediatos são, como se vê, aflição e desalinho emocional. Tal sucede porque a mente visitada pelos pensamentos destrutivos responde com produção de energia tóxica que alcança o coração — o chakra cerebral envia ondas eletromagnéticas ao cardíaco, que as absorve de imediato — e esparze pelo aparelho circulatório os petardos portadores de altas cargas dessa vibração, somatizando os distúrbios. (Tormentos da Obsessão, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.)

B. Por que orar faz bem?

Faz bem porque a oração, que é a estruturação do pensamento em comunhão com as elevadas fontes do Amor Divino, permite que a mente sintonize com os campos de vibração sutil e elevada. Captadas essas ondas pelo psiquismo, elas irradiam-se do espírito ao perispírito, que aumenta a resistência energética, vitalizando as células e os campos organizados da matéria e modificando-lhes a estrutura para o equilíbrio e a harmonia. Quando alguém ora, torna-se um dínamo gerador de força, a emitir ondas de teor correspondente à qualidade da energia assimilada. De incomparável resultado terapêutico, a oração é, também, ponte de ligação com a Divindade, na qual se haurem coragem e bem-estar. (Tormentos da Obsessão, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.)

C. A chamada Evangelhoterapia é recurso precioso na vida da criatura humana?

Sim. O dr. Orlando Messier, aludindo ao assunto, diz que a Evangelhoterapia é recurso precioso para produzir a recuperação do equilíbrio das criaturas, preservá-lo naquele que já o possui e irradiá-lo na direção de quem se encontra necessitado. O Evangelho é, conforme palavras do dr. Messier, um repositório de otimismo, de esperança e de conforto moral, difícil de ser encontrado em outra qualquer Obra da humanidade, e constitui incomum medicamento para o Espírito que se recupera da ansiedade e dos distúrbios que o afetam, repousando na alegria de viver. (Tormentos da Obsessão, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.)

Texto para leitura 

202. Efeitos da oração fervorosa – Exteriorizando um sorriso jovial, dr. Messier alongou as considerações psicoterapêuticas: “A oração, por sua vez, produz uma interação mente-corpo, espírito-matéria, de incontáveis benefícios. Examinemos, por exemplo, o que sucede com as ideias desconcertantes. À medida que o paciente as fixa, uma energia deletéria se prolonga pela corrente sanguínea, partindo do cérebro ao coração e espraiando-se por todo o organismo, o que produz desconforto, sensações de dores, dificuldades respiratórias, taquicardias, num crescendo que decorre do estado autossugestivo pessimista, que ameaça com a possibilidade de morte próxima, de perigo iminente de acontecimento nefasto e semelhantes... Trata-se essa, sem dúvida, de uma oração negativa, cujos efeitos imediatos são aflição e desalinho emocional. Tal sucede, porque a mente visitada pelos pensamentos destrutivos responde com produção de energia tóxica que alcança o coração — o chakra cerebral envia ondas eletromagnéticas ao cardíaco, que as absorve de imediato — e esparze pelo aparelho circulatório os petardos portadores de altas cargas dessa vibração, somatizando os distúrbios. Da mesma forma, portanto, a oração, que é a estruturação do pensamento em comunhão com as elevadas fontes do Amor Divino, permite que a mente sintonize com os campos de vibração sutil e elevada, realizando o mesmo processo, somente que de natureza saudável e reconfortante. Captadas essas ondas pelo psiquismo, irradiam-se do espírito ao perispírito, que aumenta a resistência energética, vitalizando as células e os campos organizados da matéria, modificando-lhes a estrutura para o equilíbrio, a harmonia”. (Tormentos da Obsessão, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.) 

203. Importância da Evangelhoterapia – O atencioso médico continuou: “Quando alguém ora, torna-se um dínamo gerador de força, a emitir ondas de teor correspondente à qualidade da energia assimilada. De incomparável resultado terapêutico, a oração é, também, ponte de ligação com a Divindade, na qual se haurem coragem e bem-estar. O exemplo mais dignificante vem de Jesus. Sempre que o cansaço Lhe tomava o organismo, Ele buscava a oração, a fim de comungar com Deus, reabastecendo-se de vitalidade. E era Ele quem conseguia alterar os campos de energia com a simples vontade, direcionando-a conforme Lhe aprouvesse.” Após um ligeiro intervalo, dr. Messier adiu: “Estou seguro de que a Evangelhoterapia é o recurso precioso para produzir a recuperação do equilíbrio das criaturas, preservá-lo naquele que já o possui e irradiá-lo na direção de quem se encontra necessitado. Partindo-se do princípio através do qual todos reconhecemos que o paciente mental necessita de compreensão, bondade e estímulo constante, nas lições do Evangelho de Jesus, mesmo tendo-se em vista algumas distorções que decorrem das traduções incorretas, infiéis, ou das adulterações que experimentou durante os quase dois milênios, assim mesmo ainda é um repositório de otimismo, de esperança e de conforto moral, difícil de ser encontrado em outra qualquer Obra da humanidade. Não negamos a excelência de outros livros básicos de diversas religiões, ricos de misericórdia, de paz e de consolo espiritual. No entanto, o Evangelho, face à sua linguagem simples e profunda, ética e atual, dá-nos a impressão que foi elaborado para este momento tormentoso que se vive no planeta terrestre, atendendo a todas as necessidades do ser humano”. (Tormentos da Obsessão, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.) 

204. Cada pessoa vive conforme pensa – Conforme a lúcida visão do experiente médico, a leitura calma do Evangelho, com a reflexão necessária e objetivando entender as ocorrências existenciais, constitui incomum medicamento para o Espírito que se recupera da ansiedade e dos distúrbios que o afetam, repousando na alegria de viver. Ademais, sua proposta de saúde fundamenta-se no amor, em todo o bem que se pode fazer, no deslocamento do eu para o nós, do isolamento a que se arroja o enfermo para a solidariedade que aguarda a sua parcela de cooperação. “Com essas disposições interiores – acrescentou dr. Messier –, altera-se para melhor a paisagem íntima, e Espíritos nobres, interessados no bem-estar de toda a humanidade acercam-se da pessoa, envolvendo-a em ondas de amor, de autoconfiança, de bem-estar, não poucas vezes apresentando-se nos estados oníricos, quando a reconfortam e a estimulam ao prosseguimento da jornada. Todo indivíduo é constituído de antenas psíquicas transceptoras, que emitem e captam ondas equivalentes à sua capacidade vibratória, portanto, à intensidade e qualidade da energia que exterioriza. Não é, pois, de estranhar-se que cada qual viva conforme pensa, tornando-se feliz ou desventurado em razão das ideias que agasalha na mente.” (Tormentos da Obsessão, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.) 

205. Finalidade dos fármacos antidepressivos – Após ouvir atentamente as observações do médico, Manoel P. de Miranda perguntou-lhe qual era sua opinião sobre a aplicação dos fármacos e antidepressivos outros, quais o Prozac, tão utilizado atualmente nos diversos transtornos emocionais e em alguns outros mentais. Com a mesma gentileza, dr. Messier respondeu: “O avanço da ciência, buscando entender e solucionar os graves problemas humanos, é considerável, constituindo-se numa demonstração do amor de Deus pelas Suas criaturas, diariamente enviando à Terra os Seus missionários em todas as áreas, a fim de alterar as ocorrências para melhor, estabelecendo parâmetros de equilíbrio e de paz, bem como de renovação e de saúde para todos. Os fármacos antidepressivos em geral têm por meta elevar os níveis da serotonina, bem como da noradrenalina, substâncias relacionadas com a depressão conforme ouvimos na conferência da noite passada. Significa dizer que têm por meta aumentar a quantidade de neurotransmissores no cérebro, que lhes sofre carência. O que ainda merece estudos é a necessidade de compreender-se como as alterações que ocorrem em uma molécula tão simples podem produzir transtornos tão profundos no comportamento do ser. Sabemos, nós outros, os estudiosos da vida espiritual, que essa ocorrência tem sua gênese no processo reencarnatório, quando o Espírito imprime nos genes as suas necessidades evolutivas, desencadeando os distúrbios correspondentes ao processo de crescimento moral no momento adequado da vida física”. (Tormentos da Obsessão, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.) 

206. Opiniões acerca do Prozac – Na sequência, o médico acrescentou: “Não obstante, os antidepressivos oferecem resultados positivos de acordo com a ficha cármica de cada paciente. Como todos os fármacos objetivam alterar diretamente a química cerebral, inevitavelmente produzem dependência e algumas sequelas, que podem ser contornadas pelo psiquiatra e também pelo esforço do próprio paciente no processo de recuperação”. Sobre o uso do Prozac, ele declarou: “Variam as opiniões de especialistas em torno do Prozac. Alguns consideram-no como excelente, com respostas positivas quase imediatas à sua aplicação. Outros, no entanto, evitam-no, por haverem constatado em alguns dos seus clientes resultados menos felizes, até mesmo indutivos ao suicídio... Tudo isso tem a ver, sem dúvida, com o passado espiritual do enfermo, porquanto cada indivíduo possui as conquistas que o tipificam, diferenciando-o dos demais. O medicamento que, em alguém produz resultado positivo, noutrem desencadeia distúrbios e efeitos diferentes, como é compreensível, face à estrutura orgânica de cada qual”. (Tormentos da Obsessão, cap. 20 – Terapias enriquecedoras.) (Continua no próximo número.)



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita