Samaritanos e
nós
Quem de nós não
terá caído,
alguma vez, em
abandono ou
penúria,
aflição,
amargura, engano
ou perturbação?
À face disso,
para nós o
samaritano da
bondade, a
criatura que nos
reergue ou
reanima, será
sempre aquela
pessoa:
- que nos acolhe
nos dias de
tristeza com a
mesma
generosidade com
que nos abraça
nos instantes de
alegria;
- que nos
estima, assim
tais quais
somos, sem
reclamar-nos
espetáculos de
grandeza, de um
dia para o
outro;
- que nos
levanta do chão
das próprias
quedas para o
regaço da
esperança, sem
cogitar de
nossas
fraquezas;
- que nos alça
do precipício da
desilusão ao
clima do
otimismo, sem
reprovar-nos a
imprevidência;
- que nos ouve
as queixas
reiteradas,
rearticulando
sem aspereza o
verbo da
paciência e da
compreensão;
- que nos
estende essa ou
aquela porção
dos recursos de
que disponha, em
favor da solução
de nossos
problemas, sem
pedir o
relatório de
nossas
necessidades e
compromissos;
- que nos
oferece
esclarecimento,
sem ferir-nos o
brio;
- que nos
ilumina a fé,
sem destruir-nos
a confiança;
- que se
transforma em
harmonia e
concurso
fraterno, seja
em nossa casa,
ou no grupo de
serviço em que
trabalhamos;
- que se nos
converte no
cotidiano em
apoio e
cooperação, sem
exigir-nos
tributos de
reconhecimento;
- que, por fim,
se
transubstancia,
em nosso
benefício, em
luz e
consolação,
amparo e bênção.
Detenhamo-nos a
pensar nisso e
lembrando,
reconhecidamente,
quantos se nos
fazem
samaritanos do
auxílio e da
bondade, nas
estradas da
existência,
recordemos a
lição de Jesus
e, diante dos
outros, sejam
eles quem sejam,
façamos nós o
mesmo.
Do livro
Aulas da Vida,
obra mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
|