Reflexões em torno
do
aborto
Vamos começar com um
homem de ciências, o
professor francês,
Jerôme Lejeune (médico
pediatra e geneticista),
considerado o pai da
genética moderna, que
afirma sobre a
fecundação: “Assim que é
concebido, um homem é um
homem”.
Aprecio muito o saudoso
escritor e poeta gaúcho
Mário Quintana, que
sabiamente disse: “O
aborto não é, como
dizem, simplesmente um
assassinato. É um
roubo... Nem pode haver
roubo maior. Porque, ao
malogrado nascituro,
rouba-se-lhe este mundo,
o céu, as estrelas, o
universo, tudo. O aborto
é o roubo infinito”.
Outros pensamentos sobre
a questão desse abuso
que é o aborto:
“O aborto nunca é uma
solução. Ao falar de uma
mãe grávida, falamos de
duas vidas, e ambas
devem ser preservadas e
respeitadas, pois a vida
é de um valor absoluto.
Causa horror só o pensar
que haja crianças que
não poderão jamais ver a
luz, vítimas do aborto”
(Papa Francisco).
“Não pode haver paz
verdadeira sem respeito
pela vida, especialmente
se é inocente e indefesa
como a da criança não
nascida. Dentre todos os
crimes que o homem pode
cometer contra a vida, o
aborto provocado
apresenta
características que o
tornam particularmente
perverso e abominável”
(João Paulo II).
“Eu sinto que o maior
destruidor da paz, hoje,
é o aborto, porque é uma
guerra contra a criança
– um assassinato direto
de uma criança inocente
–, assassinato pela
própria mãe. E se nós
aceitamos que uma mãe
pode matar até mesmo seu
próprio filho, como
podemos dizer para
outras pessoas que não
se matem umas às outras?
É uma pobreza decidir
que uma criança deva
morrer para que você
possa viver como deseja”
(Madre Teresa de
Calcutá).
Se você não cometeu o
aborto, agradeça a Deus,
e se você o praticou,
pode pedir perdão. O
passado é irrecuperável,
porém reparável, no
presente. Você pode ter
um novo filho, você pode
adotar, você pode cuidar
de crianças numa creche
ou abrigo, você pode se
dedicar a quem está
perto de você.
Pense nesta frase dita
por uma mulher que não
pôde ter filho na Terra
e que do Além recomenda:
“Ora em silêncio e
confia em Deus,
esperando pela Divina
Providência, porque Deus
tem estradas, onde o
mundo não tem
caminhos...”. Meimei
(Chico Xavier,
Amizade, Editora
IDEAL.)
Campanhas existem de
ativistas que lutam pelo
fim das mortes de
mulheres que praticam o
aborto clandestinamente,
entretanto, elas lutam a
favor do assassinato de
crianças também
inocentes, através do
aborto provocado...
Devemos dizer sim à
vinda e à vida das
crianças. Aborto (pena
de morte aos inocentes),
não!
Terminamos com uma
mensagem do Espírito
Emmanuel, através da
psicografia de Chico
Xavier, constante do
livro Seara de fé,
publicado pelo IDE, que
tem por título: Prece
da criança que ainda não
nasceu.
“Mãe querida!...
Sustenta-me agora para
que eu te sustente
depois.
Não me expulses, nem me
desprezes.
Venho ao encontro de
tuas esperanças.
Junto de ti, estou na
condição de anseio de
teu anseio e de alma de
tua alma.
Hoje, sou apenas flor,
sonho, pensamento...
Amanhã, serei a tua
própria realização.
Resguarda-me com amor
para que a confiança não
me abandone.
Protege-me contra o
desequilíbrio.
Cultiva as ideias
positivas do bem para
que não me falte
segurança contra o mal.
Guarda-me no colo, em
nome de Deus, para que a
luz da fé em Deus se
mantenha acesa dentro de
mim.
Tenho tanta necessidade
de ti, quanto a semente
precisa da terra para
germinar e viver.
Dá-me a tua bondade e
dar-te-ei a mim mesmo.
De ti depende que eu
possa estar amanhã entre
os homens, a fim de
cooperar na construção
do Mundo Melhor.”
Arnaldo Divo Rodrigues
de Camargo é editor da
Editora EME e
especialista em
dependência química pela
USP-SP-GREA.