CLAUDIO VIANA
SILVEIRA
cvs1909@hotmail.com
Pelotas, RS
(Brasil)
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Expectativas
divinas
“Ninguém duvide,
porém, quanto à
expectativa do
supremo
Senhor a nosso
respeito. De
existência em
existência,
ajuda-nos a
crescer e a
servi-lo, para
que um dia
nos integremos, vitoriosos, em seu divino amor
e possamos glorificá-lo.”
– Emmanuel.
Costumamos
afirmar que Deus
não se aborrece
ou se azeda
perante nossa
pouca vontade de
progredir.
Embora isto se
configure numa
ingratidão, –
pois
reencarnação é
dádiva – também
não se sentirá
Ele
desagradecido.
Aqui a
onipotência e
imaterialidade
divinas.
Mas também é
verdade que, por
fazermos parte
de um Plano do
Criador – todos
o fazem –, o de
atingirmos a
perfeição, Deus
mantém, sim, a
nosso respeito,
uma grande
expectativa,
porque, criados
a partir de seu
‘hálito’,
contido no
fluido cósmico,
possuímos uma
destinação
superior que é a
excelência de
nossos
Espíritos.
Também há outra
‘conveniência’
de nossa
divindade: que
colaboremos com
sua incessante
obra criativa.
Quanto a isso,
temos várias
perguntas a
fazer, entre
elas: Não
estaríamos
colocando Deus
num patamar
pequeno, quase
que
antropomorfo, ao
compará-lo com
as imperfeições
humanas? Não
somos pequenos
demais, frágeis
demais,
imperfeitos
demais, para nos
desejarmos ser
seus
colaboradores?
Em princípio
‘não nos
desejamos’; Ele
nos deseja! Se,
popularmente,
afirmamos que
‘não somos tão
pobres que não
tenhamos nada a
oferecer’ ou
‘tão ricos que
não tenhamos
nada a receber’,
é claro também
que para Deus
nossos patamares
evolutivos
diversos Lhe são
convenientes na
criação
incessante do
Universo.
De tal forma que
se amarmos em
plenitude – e o
amor será sempre
o termômetro da
evolução – e,
quando já
servirmos em
absoluto – e o
serviço será o
termômetro do
amor –, já
seremos
perfeitos e
integraremos o
amor Universal.
E as
expectativas
divinas acabam
por aí? Não!
Porque a obra
divina é
ininterrupta e
esse Pai amoroso
e zeloso
continuará a
‘desejar
precisar’ de
nossa
colaboração.
*
O recado nos vem
de Jesus,
através de João,
15:8: “que demos
muito fruto” e,
assim, seremos
‘os’ discípulos
e o Pai será
glorificado.
Se Deus obra
incessantemente,
não nos
desejaria Ele
ociosos...
Reflitamos!
(Sintonia:
Fonte viva,
Cap. 45,
Somente assim,
ditado por
Emmanuel a Chico
Xavier, 1ª
edição da FEB.)