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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 475 - 24 de Julho de 2016

CLAUDIO VIANA SILVEIRA 
cvs1909@hotmail.com
Pelotas, RS (Brasil)

 

 

Expectativas divinas

“Ninguém duvide, porém, quanto à expectativa do supremo
Senhor a nosso respeito. De existência em existência,
ajuda-nos a crescer e a servi-lo, para que um dia
 nos integremos, vitoriosos, em seu divino amor
 e possamos glorificá-lo.”
– Emmanuel.


Costumamos afirmar que Deus não se aborrece ou se azeda perante nossa pouca vontade de progredir. Embora isto se configure numa ingratidão, – pois reencarnação é dádiva – também não se sentirá Ele desagradecido. Aqui a onipotência e imaterialidade divinas.

Mas também é verdade que, por fazermos parte de um Plano do Criador – todos o fazem –, o de atingirmos a perfeição, Deus mantém, sim, a nosso respeito, uma grande expectativa, porque, criados a partir de seu ‘hálito’, contido no fluido cósmico, possuímos uma destinação superior que é a excelência de nossos Espíritos.

Também há outra ‘conveniência’ de nossa divindade: que colaboremos com sua incessante obra criativa.

Quanto a isso, temos várias perguntas a fazer, entre elas: Não estaríamos colocando Deus num patamar pequeno, quase que antropomorfo, ao compará-lo com as imperfeições humanas? Não somos pequenos demais, frágeis demais, imperfeitos demais, para nos desejarmos ser seus colaboradores?

Em princípio ‘não nos desejamos’; Ele nos deseja! Se, popularmente, afirmamos que ‘não somos tão pobres que não tenhamos nada a oferecer’ ou ‘tão ricos que não tenhamos nada a receber’, é claro também que para Deus nossos patamares evolutivos diversos Lhe são convenientes na criação incessante do Universo.

De tal forma que se amarmos em plenitude – e o amor será sempre o termômetro da evolução – e, quando já servirmos em absoluto – e o serviço será o termômetro do amor –, já seremos perfeitos e integraremos o amor Universal.

E as expectativas divinas acabam por aí? Não! Porque a obra divina é ininterrupta e esse Pai amoroso e zeloso continuará a ‘desejar precisar’ de nossa colaboração.

*

O recado nos vem de Jesus, através de João, 15:8: “que demos muito fruto” e, assim, seremos ‘os’ discípulos e o Pai será glorificado.

Se Deus obra incessantemente, não nos desejaria Ele ociosos... Reflitamos!

(Sintonia: Fonte viva, Cap. 45, Somente assim, ditado por Emmanuel a Chico Xavier, 1ª edição da FEB.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita