O melhor caminho
O cenário
planetário atual
inspira severas
preocupações por
parte de todos
nós. Por essa
razão, o momento
é mais do que
apropriado para
uma profunda
reflexão sobre a
quem temos
servido através
de nossas ações
e atos. Afinal
de contas,
quando
observamos as
ingentes
dificuldades
pelas quais
estão passando
particularmente
os refugiados,
os
desempregados,
os indivíduos
portadores de
problemas de
saúde, os mais
idosos, entre
tantos outros
grupos menos
favorecidos,
torna-se óbvio
concluir que uma
boa parcela dos
condutores do
mundo está
preferindo
servir a Mamon
em detrimento de
Deus. Nota-se
claramente em
quase toda a
parte os desvios
advindos da
intolerância,
indiferença,
abusos e
exploração. Até
mesmo a natureza
dá preocupantes
sinais de
anomalia por
conta da
ganância e
imprudência
humana.
Em paralelo, é
chocante
constatar que as
ondas de
atentados
terroristas
continuam
varrendo o
planeta e
trazendo em seu
bojo destruição
e morticínio
numa escala
alarmante. As
organizações
humanas, por sua
vez,
demonstrando
enorme
fragilidade
ética e moral,
enfrentam o
constrangimento
de ter seus
presidentes
presos – como
ora acontece no
Brasil – ou de
enfrentar a
opinião pública
praticamente
implorando por
desculpa devido
aos graves
deslizes
comportamentais
cometidos em
suas operações –
em alguns casos,
inclusive, com a
perda de vidas.
Alguns líderes,
vivendo sob a
inspiração de
convicções e
crenças
macabras, tentam
impor à
força as suas
visões pavorosas
de um mundo
ideal nas quais,
aliás, prevalece
o desejo de
aniquilação dos
que lhes não
comungam os
mesmos
pensamentos.
Enquanto isso,
para outros
igualmente
infelizes
importa apenas a
busca
irrefreável pela
acumulação
de
bens materiais
e/ou poder
visando
influenciar os
destinos das
pessoas – quase
sempre sem
qualquer piedade
ou consideração
pelos mais
infelizes e
desprovidos.
Cabe ressaltar
que tal estado
de
irracionalidade
e aberrações tem
sido
fundamentalmente
decorrente de
escolhas erradas
daqueles que
assumiram, assim
inferimos,
compromissos de
ajudar o
progresso
humano. Todavia,
manietados às
ilusões que
construíram para
si próprios –
normalmente
fruto do
excessivo apego
ao ego –, optam
por fomentar dor
e sofrimento às
demais criaturas
para que os seus
regalos sejam
preservados. É
notório que tais
indivíduos
escolheram –
conscientemente
ou não –
percorrer
caminhos
eminentemente
tortuosos. Um
futuro sombrio
certamente os
aguarda
consoante as
leis de Deus.
Por outro lado,
a presente hora
é apropriada
para, uma vez
mais, recordar
os ensinamentos
daquele que
comprovou ser “o
caminho, a
verdade e vida”.
Com efeito, as
suas
inolvidáveis
lições continuam
a oferecer à
humanidade um
roteiro e
diretrizes
seguras para que
as criaturas não
se percam. Desse
modo, a
acumulação dos
tesouros
imperecíveis,
isto é, aqueles
únicos possíveis
de levarmos para
a vida
além-túmulo e
cuja textura “as
traças não roem
e nem a ferrugem
corrói”
representa a
meta a ser
atingida por
todos nós
independentemente
das nossas
convicções
religiosas.
Grande
contingente de
pessoas
acostumadas com
a sedução da
vida material
não cogita o que
as aguarda além
dos limites da
vida física. Mas
a hora presente
também é
oportuna para
que os
indivíduos se
reencontrem com
Deus em seus
corações. Nesse
sentido, Jesus
continua a nos
estender os seus
braços
magnânimos, e o
seu convite
amoroso permanece
eloquente: “Eu
sou a porta; se
alguém entrar
por mim,
salvar-se-á, e
entrará, e
sairá, e achará
pastagens” (João,
10: 9).
Ele espera
apenas que nos
movamos na direção
do bem, do certo
e do justo para
que possamos
ascender no
reino divino.
Sem embargo, é o
mínimo que se
espera de
criaturas que
acreditam em
Deus,
particularmente
nesse momento de
intensa dor para
muitos humanos.