O leitor Fernando P.
Almeida, em mensagem
publicada na seção de Cartas
desta mesma edição,
reportando-se a um texto
publicado nesta seção, na
edição 473 desta revista,
escreveu-nos o seguinte:
Prezados amigos, li na
edição em epígrafe, datada
de 10/7/2016, a explicação
dada a um leitor sobre a
diferença que existe entre
obsessão e loucura, tal como
ainda são chamados alguns
casos de alienação mental.
Gostaria, se for possível,
que vocês explicassem, no
caso de obsessão, qual é o
tratamento a ser feito,
conforme os ensinamentos
espíritas.
Vários autores, entre
eles Allan Kardec (O
Evangelho segundo o
Espiritismo, cap.
XXVIII, itens 81 e
seguintes), referem-se com
bastante clareza às medidas
que devem ser tomadas no
tratamento da obsessão.
É bom lembrar
inicialmente que esse
tratamento exige, como
condição indispensável, a
transformação moral do
paciente.
É fundamental, em casos
semelhantes, a elevação do
seu padrão vibratório,
através de bons pensamentos,
bons sentimentos e bons
atos, para que, assim
procedendo, deixe de
sintonizar na mesma faixa
vibratória da entidade que o
obsidia e fique, dessa
maneira, fora do seu
alcance, ainda que
fisicamente possam estar
próximos.
A prática do bem e a
confiança em Deus aparecem,
assim, como fatores
essenciais na tarefa
desobsessiva.
Didaticamente podemos
sintetizar em sete itens os
recursos necessários ao bom
êxito no tratamento das
obsessões:
1)
Conscientização do problema
por parte do obsidiado e de
seus familiares,
lembrando-se todos de que a
paciência é fator essencial
no tratamento e que as
imperfeições morais do
obsidiado constituem o maior
obstáculo à sua cura.
2)
Fluidoterapia (passes
magnéticos, radiações e água
magnetizada).
3)
Preces diárias e vigilância
permanente.
4)
Ação no bem, que alguns
autores chamam de
laborterapia.
5)
Renovação
das ideias por meio da boa
leitura, de palestras e da
conversação elevada.
6)
Prática do Evangelho no lar,
também conhecida com o nome
de culto do Evangelho no
lar.
7)
Esclarecimento
do Espírito causador da
obsessão, em grupos
mediúnicos especializados,
em cujas reuniões a presença
do enfermo não é necessária
e pode mesmo ser-lhe
prejudicial.
O último recurso é
fornecido graciosamente
pelas Instituições
espíritas, mas os seis
primeiros requerem a
participação decisiva do
paciente. Sua libertação
dependerá essencialmente dos
seus esforços.
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