Tormentos da
Obsessão
Manoel Philomeno
de Miranda
(Parte 43)
Damos
prosseguimento
ao
estudo metódico
e sequencial do
livro Tormentos
da Obsessão, obra de
autoria de
Manoel Philomeno
de Miranda,
psicografada por
Divaldo P.
Franco
e publicada em 2001.
Questões
preliminares
A. Onde
Eurípedes
Barsanulfo, o
fundador do
Sanatório
Esperança,
residia?
Ele residia em
área próxima do
Hospital, e não
em alguma das
suas
dependências. O
local de sua
habitação era
uma espécie de
bairro da cidade
espiritual onde
se localizava o
Sanatório
Esperança, com
magnífico
traçado
urbanístico e
rica paisagem
luxuriante, na
qual se
experimentava a
harmonia entre
as realizações
do espírito e o
ambiente geral,
produzindo
refazimento e
inefável
bem-estar por
toda parte. As
residências
encontravam-se
ali bem
distribuídas com
expressivas
dimensões e
jardins que as
uniam, tanto
quanto largos
espaços para
encontros e
convivência em
grupos.
(Tormentos da
Obsessão, cap.
22 – Lições de
sabedoria.)
B. É verdade que
perto dali
funcionava
também um
Educandário?
Sim. Em área
próxima
destacava-se um
amplo edifício
escolar, no qual
se encontrava um
dístico
expressivo
enunciando
tratar-se do
Educandário
Allan Kardec.
Fora esse
educandário o
modelo no qual
Eurípedes se
inspirou para
erguer o seu
equivalente em
Sacramento no
começo do século
20. Ali, em
momentosos
deslocamentos
espirituais, ele
vinha
abastecer-se de
energias e
conhecimentos
mediante
desdobramento
parcial pelo
sono físico,
para desenvolver
novos padrões
pedagógicos à
luz do
Espiritismo,
vivendo
grandioso
pioneirismo em
torno da
educação.
(Tormentos da
Obsessão, cap.
22 – Lições de
sabedoria.)
C. Que faixas
etárias são
atendidas pelo
Educandário
Allan Kardec?
Há no
Educandário
lugar para todos
os níveis
etários conforme
os padrões
terrestres, de
modo que aqueles
que desencarnam
em diferentes
idades, quando
para lá são
levados, dispõem
de competente
atendimento de
acordo com as
suas
necessidades.
Para cumprir
esses objetivos,
o Educandário
possui vários
setores, que se
iniciam no
atendimento
maternal,
passando pelo
jardim de
infância e
prosseguindo
através da
preparação
primária,
secundária e
universitária.
(Tormentos da
Obsessão, cap.
22 – Lições de
sabedoria.)
Texto para
leitura
220. A
importância do
tempo no
despertamento
dos enfermos
– Em seguida,
Manoel Philomeno
de Miranda foi
rever Ambrósio.
Junto dele, a
prece de
reconforto moral
e de fraternal
sentimento
solidário foi a
contribuição
única de que o
autor deste
livro dispôs
para
expressar-lhe
simpatia e
ajuda,
confiando-o à
inalterável
bondade de Deus.
Igualmente, ao
lado do dr.
Agenor,
reflexionou em
silêncio a
respeito dos
tesouros do
conhecimento que
aplicamos
incorretamente e
das duras
consequências
que advêm dessa
inditosa
conduta. Apesar
de hibernado,
sem poder
exteriorizar as
aflições que o
martirizavam,
ele as vivia
mentalmente
através do
processo das
evocações
constantes e
automáticas. O
tempo lhe seria
o auxiliar
milagroso em
favor do
despertamento
para os novos
desafios que
deveria
enfrentar. O
reencontro com
Licínio, o
próximo a ser
visitado, foi
enriquecido de
alegrias, em
face das
conquistas do
digno
trabalhador do
Bem, que soube
apagar-se a fim
de que brilhasse
a luz da verdade
através dos seus
atos. O seu riso
generoso e fácil
permaneceria na
memória de
Miranda como o
sinal de vitória
após o dever
retamente
cumprido, agora
lhe
descortinando
infinitas outras
possibilidades
de crescimento
interior.
(Tormentos da
Obsessão, cap.
22 – Lições de
sabedoria.)
221. A
prece de
reconforto moral
como forma de
agradecimento
– Na sequência
das visitas, a
próxima foi Dona
Hildegarda, que
o recebeu com
sensibilidade,
convidando-o ao
retorno, assim
que fosse
possível, a fim
de participar
não apenas das
atividades
hospitalares,
mas também dos
labores
espirituais que
ela desenvolvia
na crosta
terrestre ao
lado dos amigos.
Jovial e
confiante,
avançava no rumo
da Grande Luz
sem olhar para
trás, investindo
amor e
tenacidade no
desempenho dos
compromissos que
ora lhe diziam
respeito. O
irmão Gustavo
Ribeiro
apresentava-se
mais animado,
embora os
vínculos
profundos que
ainda mantinha
com o lar e o
peso do
arrependimento
que o esmagava.
A prece de
reconforto moral
e de
encorajamento,
que Miranda fez
ao seu lado, foi
a forma de que
ele dispunha no
momento para
agradecer-lhe a
lição de vida
que lhe
oferecera como
advertência para
a própria
indigência.
Miranda buscou,
em seguida, a
presença de
Honório,
encontrando-o no
lento processo
de
conscientização
após os duros
transes
passados, que
ainda
prosseguiam em
forma de
fixações mentais
pungentes. E
Miranda não se
esqueceu
igualmente de
Agenor, cuja
mãezinha o
encantara com o
seu testemunho
de fidelidade e
proteção ao
filho rebelde,
que permanecia
em sono profundo
visitado pelas
imagens
perturbadoras da
conduta
irregular.
(Tormentos da
Obsessão, cap.
22 – Lições de
sabedoria.)
222. A
visita a
Eurípedes
Barsanulfo
– Diante de cada
um daqueles
irmãos e de
outros tantos,
Miranda
agradeceu a Deus
a oportunidade
de aprender com
eles, sem a
necessidade de
experimentar os
mesmos
sofrimentos por
que passaram e
pelos quais
ainda sofriam. A
verdade é que,
em toda parte, o
amor abre o seu
elenco de
possibilidades
de serviço e de
renovação em
convite perene
para a
felicidade.
Findas as
visitas, Miranda
preparou-se para
o encontro que
teria com
Eurípedes
Barsanulfo, tal
como fora
estabelecido. Na
hora marcada,
Dr. Inácio
Ferreira e
Alberto o
conduziram à
presença do
missionário de
Sacramento, que
residia em área
próxima ao
Hospital, e não
em alguma das
suas
dependências.
Barsanulfo,
desde quando
desencarnara,
empenhara-se em
dar
prosseguimento à
edificação de
uma comunidade
dedicada ao amor
e ao estudo da
Verdade, que
houvera iniciado
antes do
mergulho na
carne,
conseguindo, ao
largo dos anos,
receber nas
diversas
edificações
familiares e
amigos mais
recentes, tanto
quanto de épocas
recuadas, a fim
de prosseguirem
juntos no
ministério
iluminativo,
iniciando assim
a fraternidade
mais ampla entre
eles, pródromo
daquela que será
um dia
universal. O
local de sua
habitação era
uma espécie de
bairro da cidade
espiritual onde
se localizava o
Hospital, com
magnífico
traçado
urbanístico e
rica paisagem
luxuriante, na
qual se
experimentava a
harmonia entre
as realizações
do Espírito e o
ambiente geral,
produzindo
refazimento e
inefável
bem-estar por
toda parte. As
residências
encontravam-se
bem distribuídas
com expressivas
dimensões e
jardins que as
uniam, tanto
quanto largos
espaços para
encontros e
convivência em
grupos. Noutra
área,
destacava-se um
amplo edifício
escolar, no qual
se encontrava um
dístico
expressivo
enunciando
tratar-se do
Educandário
Allan Kardec.
(Tormentos da
Obsessão, cap.
22 – Lições de
sabedoria.)
223. O
Educandário
Allan Kardec
– Dr. Inácio,
percebendo-lhe o
espanto,
informou: “Esse
Instituto foi o
modelo no qual
Eurípedes se
inspirou para
erguer o seu
equivalente em
Sacramento no
começo do século
20. Aqui, em
momentosos
deslocamentos
espirituais, ele
vinha
abastecer-se de
energias e
conhecimentos
mediante
desdobramento
parcial pelo
sono físico,
para desenvolver
novos padrões
pedagógicos à
luz do
Espiritismo,
vivendo
grandioso
pioneirismo em
torno da
educação.
Diversos
daqueles seus
alunos de então
ora aqui se
encontram,
trabalhando na
divulgação da
metodologia do
ensino moderno,
ampliando a
visão da
liberdade com
responsabilidade
nas grades
pedagógicas. A
obra do Bem não
é realizada de
improviso, nem
surge concluída
de um para outro
momento. Exige
esforço,
perseverança e
dedicação. O
Educandário tem
vários setores,
que se iniciam
no atendimento
maternal,
passando pelo
jardim de
infância e
prosseguindo
através da
preparação
primária,
secundária,
universitária...
Há lugar para
todos os níveis
etários conforme
os padrões
terrestres, e
aqueles que
desencarnam em
diferentes
idades, quando
para cá são
trazidos,
dispõem de
competente
atendimento de
acordo com as
suas
necessidades”.
Eles haviam
caminhado entre
jardins e
alamedas bem
cuidados por
quase um
quilômetro desde
que saíram da
porta central do
pavilhão no
Hospital que os
alojava, até
chegarem à
residência do
Benfeitor e
fundador do
Sanatório
Esperança.
(Tormentos da
Obsessão, cap.
22 – Lições de
sabedoria.) (Continua no
próximo número.)