JOSÉ LUCAS
jcmlucas@gmail.com
Óbidos, Portugal
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Vale a pena viver…
(A ilusão
do suicídio)
No dia 10 de Setembro de
2016, comemorou-se o Dia
Mundial da Prevenção do
Suicídio, data
assinalada pela
Organização Mundial de
Saúde (OMS).
Numa época em que o
Homem perdeu a noção de
Deus, da
espiritualidade, perante
os múltiplos problemas
existenciais,
desesperado, vê-se sem
saída.
Desconhecendo a
realidade da vida para
além da morte do corpo
de carne, adentra-se na
mais terrível aventura
que pode cometer – o
suicídio.
A perda da vontade de
viver pode ter várias
causas, endógenas e / ou
exógenas ao ser humano.
No entanto, com um apoio
psicológico, apoio de
amigos, partilhando as
suas dificuldades com
alguém da sua confiança,
tudo fica mais fácil.
O conhecimento da vida
espiritual, hoje, mais
arejado e longe da
crença cega das
religiões tradicionais,
ajuda o Homem a entender
a Vida por outro prisma.
Até 1857, altura em que
apareceu a ideia
espírita (que não é mais
uma religião nem mais
uma seita), com o
lançamento do monumental
livro de Allan Kardec,
intitulado “O Livro
dos Espíritos”,
acreditava-se de uma
maneira ou de outra, na
vida além-túmulo.
Com o aparecimento da
Doutrina Espírita, a
morte morreu, foi
provado cientificamente
a imortalidade do
Espírito, através das
comunicações
espirituais,
utilizando-se o método
científico ainda hoje
vigente na Terra.
O
Espiritismo, como
ciência de observação e
filosofia de vida, traz
consequências morais
de grande impacto na
Sociedade
O maior impacto que o
Espiritismo traz à
Sociedade é a
demonstração de que,
afinal, com o suicídio…
nada acaba!
A vida continua no mundo
espiritual, noutro
patamar energético, onde
o ser espiritual (o
Homem) continua com os
problemas que o levaram
a este acto, agravado
pelo fato de se
consciencializar da
inocuidade da sua
atitude, mergulhando em
sentimentos de culpa,
remorsos, sofrimentos
inenarráveis, a
repercutirem-se
inevitavelmente nas
reencarnações seguintes.
O fato de dizermos que
não acreditamos nas
vidas sucessivas
(reencarnação) ou na
imortalidade do Espírito
não nos retira do palco
imortal da Vida, quer
queiramos, quer não.
A Física quântica matou
de vez o Materialismo,
informando que a matéria
não existe, existindo,
sim, apenas energia, em
vários estados, mais ou
menos grosseiros ou
diáfanos. Nós, terrenos,
encontramo-nos, assim,
num mundo, onde essa
energia se encontra
ainda “coagulada,
condensada”, aquilo a
que chamamos matéria.
A imortalidade do
Espírito, através das
diárias manifestações
espirituais, através de
médiuns em todo o mundo,
é hoje uma evidência
científica, que os
múltiplos cientistas têm
vindo a comprovar,
repetindo as
experiências de Allan
Kardec e confirmando-as.
Se, porventura, você se
encontra neste dilema
existencial, dê a si
próprio mais um mês de
vida, solicite
informação, ajuda num
centro espírita perto de
si (onde não existe
pagamento nem aceitação
de dinheiro), percebendo
por que vivemos, de onde
viemos, para onde vamos
após o decesso do corpo
físico, e qual o
objetivo da Vida.
O Espiritismo é a
filosofia de vida que se
apresenta como o maior
preservativo contra o
suicídio, e aqueles que
o cometeram comunicam-se
nos centros espíritas,
implorando para que nós,
que ainda estamos neste
lado da vida, não o
façamos.
As consequências são
dolorosas, podendo
estender-se por centenas
de anos, com
reencarnações
expiatórias e difíceis
pelo meio, variando de
acordo com o grau de
lucidez e
responsabilidade do
suicida.
Não existe aqui castigo
de Deus, mas apenas uma
decorrência de uma lei
natural, onde cada um
colhe, na Vida, o fruto
dos seus sentimentos,
pensamentos e atitudes,
até que um dia, em
equilíbrio, atinja o
estado de Espírito puro.
Será boa ideia, caro
amigo, caso o suicídio
lhe passe pela cabeça,
ler, antes de cometer
esse tresloucado ato,
para além do livro acima
citado, o livro
Memórias de um Suicida,
ditado pelo Espírito
(suicida) de Camilo
Castelo Branco, através
da médium Yvonne do
Amaral Pereira (pode
adquiri-lo on-line em
www.feportuguesa.pt).
“Nascer, morrer,
renascer ainda,
progredir sem cessar,
tal é a Lei” é uma frase
que sintetiza muito bem
o pensamento espírita.
Bibliografia:
Kardec, Allan –
O Livro dos
Espíritos.
Pereira, Yvonne do
Amaral – Memórias de
um Suicida.