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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 483 - 18 de Setembro de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
De uma amiga e colaboradora desta revista, recebemos a seguinte pergunta: 

Temos aqui uma questão que preciso esclarecer. Diz respeito aos centros vitais, ou de força. Cada um deles está ligado a um plexo ou a uma glândula específica ou um órgão. No caso de extirpação do órgão, como o baço, ou no caso de histerectomia, ou seja, ablação do útero, por exemplo, a qual órgão vai se ligar o centro vital correspondente? Há fusão de centros vitais? Que acontece nesses casos? 

A questão proposta não foi examinada nas obras de Allan Kardec e, pelo que sabemos, apenas um autor, no âmbito espírita, dela tratou. Referimo-nos a André Luiz. O que se vai ler em resposta à pergunta de nossa colaboradora é, portanto, uma informação singular, que pode estar ou não correta.

É evidente que não temos motivos para discordar de André, mas é importante ressalvar que outros Espíritos, valendo-se de médiuns que não se conhecem, jamais trataram do assunto – pelo menos foi o que apuramos.

A respeito das chamadas revelações singulares e da importância da concordância nos ensinos espíritas, lembremos o que Allan Kardec escreveu: 

“A concordância no que ensinem os Espíritos é, pois, a melhor comprovação. Importa, no entanto, que ela se dê em determinadas condições. A mais fraca de todas ocorre quando um médium, a sós, interroga muitos Espíritos acerca de um ponto duvidoso. É evidente que, se ele estiver sob o império de uma obsessão, ou lidando com um Espírito mistificador, este lhe pode dizer a mesma coisa sob diferentes nomes. Tampouco garantia alguma suficiente haverá na conformidade que apresente o que se possa obter por diversos médiuns, num mesmo centro, porque podem estar todos sob a mesma influência.

Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares.

Vê-se bem que não se trata aqui das comunicações referentes a interesses secundários, mas do que respeita aos princípios mesmos da doutrina. Prova a experiência que, quando um princípio novo tem de ser enunciado, isso se dá espontaneamente em diversos pontos ao mesmo tempo e de modo idêntico, senão quanto à forma, quanto ao fundo.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, Introdução, II.) 

Dito isso, respondendo diretamente à pergunta de nossa amiga, lembramos que André Luiz examinou parte do que nos foi perguntado no seu livro Evolução em Dois Mundos, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.

Eis o trecho do livro em que o assunto é tratado: 

– Qual a importância da relação existente entre o baço e o centro esplênico, se o baço pode ser extirpado sem maiores prejuízos à continuação da existência do encarnado?

Compreendamos que a extirpação do baço em sua expressão física, no corpo carnal, não  significa a anulação desse órgão  no corpo espiritual e que, interligado a outras fontes de formação sanguínea no sistema hematopoético, prossegue funcionando,  embora imperfeitamente, no campo  somático, atento às articulações do binário mente-corpo. (Evolução em Dois Mundos, Segunda Parte – cap. 3 - Corpo espiritual e volitação.) 

Com a informação acima, vê-se que, embora extirpado o baço físico, permanece o baço do corpo espiritual ou perispírito e o centro vital correspondente ajusta-se aos poucos aos outros centros hematopoéticos – produtores de sangue e de substâncias protetoras da nossa defesa imunológica – especialmente o fígado e a medula óssea.

Para o leitor não afeito aos termos citados na resposta acima, lembramos que a palavra hematopoético diz respeito à hematopoese: processo orgânico de formação dos glóbulos sanguíneos.

Centro esplênico é o centro de força vital, no perispírito, relacionado com o plexo mesentérico e o baço físico, que regula a distribuição e a circulação dos recursos vitais, e a formação e reposição das defesas orgânicas através do sangue. O plexo mesentérico é o entrelaçamento de ramificações nervosas localizadas na região do baço.

Quanto ao baço, trata-se de uma glândula vascular sanguínea situada no hipocôndrio esquerdo (parte lateral do abdome), que tem por função armazenar o excesso de glóbulos vermelhos produzidos pela medula óssea (tutano), desintegrar os glóbulos vermelhos velhos e liberar hemoglobina (substância proteica dos glóbulos vermelhos, a qual contém ferro, e é o elemento que leva o oxigênio aos tecidos, deles trazendo o gás carbônico).

Sugerimos aos interessados que leiam também o texto que publicamos na edição 275 desta revista, pertinente ao estudo sequencial do livro Evolução em Dois Mundos, acima citado. Eis o link:
http://www.oconsolador.com.br/ano6/275/estudandoaserieandreluiz.html

 

 


 
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