HYEROHYDES GONÇALVES DOS
SANTOS
hyero.inlar@hotmail.com
Governador Valadares, MG
(Brasil)
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Por que estamos
apressados?
Atravessar uma pessoa
debilitada fisicamente
de um lado de uma rua
para o outro, quando
estamos apressados;
Emprestar os ouvidos a
alguém que surge no
caminho em busca de
orientação ou de uma
simples informação,
quando estamos
apressados;
Parar e corresponder a
um sorriso ou a uma
risada de uma criança
que passa, quando
estamos apressados;
Dar atenção a um idoso
que repete os mesmos
assuntos todos os dias,
quando estamos
apressados;
Deparar com o trânsito
engarrafado, com filas
de dois a três
quilômetros de veículos,
quando estamos
apressados;
Dentre outros
exemplos...
Por que essas coisas
acontecem, na maioria
das vezes, quando
estamos apressados?
E por que estamos,
muitas das vezes,
apressados?
Eh!... Lamento ter de
dizer que os problemas
não estão nas coisas que
acontecem conosco.
Também, não estão nas
pessoas e demais seres
que nos envolvem no dia
a dia, ou quase sempre,
ou de vez em quando.
O certo é que atravessar
uma pessoa debilitada
fisicamente de um lado
de uma rua para o outro;
Emprestar os ouvidos a
alguém que surge no
caminho em busca de
orientação ou de uma
simples informação;
Parar e corresponder a
um sorriso ou a uma
risada de uma criança
que passa;
Dar atenção a um idoso
que repete os mesmos
assuntos todos os dias;
Ter a devida paciência
no trânsito engarrafado,
com filas de dois ou
três quilômetros de
veículos...
São boas ações; pequenos
atos que nos levam a
desenvolver virtudes;
sublimes gestos
caritativos, se
suportados com
paciência, sem
murmuração.
Mas... E as questões da
pressa?
Também são boas ações?
Desenvolvem virtudes?
São gestos caritativos?
Por que andamos quase
sempre apressados?
Por que corremos tanto
de um lado para o outro,
e estamos sempre no
mesmo lugar?
A resposta pode estar em
cada um de nós, nos
respectivos mundinhos
particulares instalados
em nós mesmos.
Que possamos refletir
nestas palavras de Santo
Agostinho, na questão nº
919-a, de O Livro dos
Espíritos:
Fazei o que eu fazia,
quando vivi na Terra: ao
fim do dia, interrogava
a minha consciência,
passava revista ao que
fizera e perguntava a
mim mesmo se não faltara
a algum dever, se
ninguém tivera motivo
para de mim se queixar.
Foi assim que cheguei a
me conhecer e a ver o
que em mim precisava de
reforma...
Então, amigo leitor, é
necessário que
cadenciemos os nossos
passos, a fim de nos
sentirmos em nós mesmos,
para que nos descubramos
e nos conheçamos na
intimidade de cada um de
nós em particular.
E, a partir daí,
estaremos prontos a nos
questionar: Por que
estamos apressados?!