MARIA ANGELA
MIRANDA
mangela@sucessolondrina.com.br
Londrina, PR
(Brasil)
|
|
Tolerância, a
aceitação
das
diferenças
"O egoísmo não
consiste em
vivermos
conforme os
nossos desejos,
mas sim em
exigirmos que os
outros vivam da
forma que nós
gostaríamos. O
altruísmo
consiste em
deixarmos todo o
mundo viver do
jeito que bem
quiser”.
(Oscar Wilde)
Tomás de Aquino
diz que
tolerância é o
mesmo que
paciência. E
paciência é uma
virtude do ser
humano baseada
no autocontrole
emocional.
Paciência é a
capacidade de
aceitarmos a
vida com bom
humor; de
suportar
situações
desagradáveis,
comportamentos
que nos
incomodam;
atitudes,
gostos,
preferências e
opiniões que não
são compatíveis
com as nossas
sem perdermos a
calma e a
concentração. É
olharmos para o
mundo com amor,
com aceitação.
Tolerância é a
aceitação das
diferenças. Nós,
os seres
humanos,
necessitamos de
laços afetivos,
de sermos
aceitos, de
sermos amados.
Mas, para
construirmos
laços afetivos,
é fundamental o
exercício
constante da
tolerância. Não
amamos ou somos
amados à
primeira vista,
o amor é uma
construção
delicada e
diária. Para ser
fundamentado em
bases sólidas,
precisamos
conhecer quem
somos, quais são
nossos limites,
aprendermos a
tolerar hábitos,
atitudes,
comportamentos,
sentimentos e
escolhas que não
são as nossas,
olharmos para o
outro com amor,
com aceitação.
Saber tolerar o
outro é querer
entender,
aprender e
aceitar a
capacidade de
raciocínio e de
sentimento do
outro. Tolerar é
aceitar que
ninguém está com
a verdade
absoluta, é
querer absorver
novas
experiências,
novas ideias, é
construir um
novo saber.
No convívio
social, para
interagirmos com
os demais,
necessitamos de
tolerância. O
ser humano não é
bom por
natureza, ele
pode se tornar
bom se tiver
disposição para
isso, vive em
busca de
aperfeiçoamento,
de se tornar
melhor,
isto significa
que o ser humano
não é perfeito.
Para sermos
aceitos como
somos, e
necessário que
aceitemos o
outro como ele
é, que sejamos
tolerantes com
os que pensam,
sentem ou agem
diferente de
nós.
Aprender a
observar a
realidade
pessoal e a
realidade da
sociedade nos
leva a entender
a importância de
se respeitar o
limite que
existe nas
individualidades.
Não podemos
perder tempo
encontrando
defeitos onde
existem apenas
características.
São as
características
que nos tornam
únicos, mas não
perfeitos.
Portanto, temos
que ser
tolerantes
conosco e com o
próximo.
A fome, a
pobreza, a
marginalização e
o terrorismo são
resultados de
situações de
profunda
intolerância e
focos de novas
atitudes de
intolerância e
violência. A
tolerância deve
ser uma ação
solidária na
superação das
desigualdades,
deve ser o
reconhecimento
das diversidades
sociais,
religiosas,
sexuais,
étnicas. O único
caminho para
acalmarmos
nossas
inquietações é
através da
tolerância. Ela
nos transforma e
permite que
juntos
construamos o
mundo que
desejamos.
“Não julgues
esse ou aquele
companheiro
ignorante ou
desinformado,
portanto, se
aprendeste a
ouvir, já sabes
compreender.”
(Emmanuel)