A
conduta do
cristão neste
momento
histórico do
Brasil
Inegavelmente,
vivemos no
Brasil um
momento de
decisões
históricas,
conforme
acentuou o
confrade Divaldo
Pereira Franco,
ao conceder uma
entrevista sobre
as manifestações
públicas da
atualidade, que
foi veiculada
pelas redes
sociais.
Na obra “Justiça
e Amor”, ditado
pelo Espírito
Camilo, através
da mediunidade
de José Raul
Teixeira, há
também uma
importante
orientação que
merece maiores
reflexões
(capítulo VI –
“Jesus e a
violência”).
Diz o referido
Espírito que:
“São tempos
difíceis e
definidores,
esses tempos
atuais. São
oportunidades
para que as
almas encarnadas
na Terra possam
escolher de que
lado anelam
ficar, se na
luz, se nas
sombras”.
De fato, são
tempos difíceis,
no qual muitas
almas ainda
vinculadas ao
desvio moral, à
falta de ética,
ao egoísmo e às
paixões
angustiantes não
desejam
abandonar esses
velhos hábitos,
proporcionando
danos
individuais e
coletivos,
utilizando-se do
mecanismo da
negação ou da
transferência
para fugir das
respectivas
responsabilidades.
Tais ocorrências
confirmam que a
Terra ainda é um
mundo de provas
e expiações, por
conta da
imperfeição
moral de seus
habitantes, mas
há uma grande
parte desses
habitantes que,
não obstante
ainda tenham
limites morais,
já não suportam
mais o mal, a
violência, a
corrupção, o
crime etc.
Por isso,
estamos vivendo
a era da
transição
planetária,
porque essas
pessoas de bem
almejam um mundo
melhor, mas
necessitamos
construir, hoje,
o mundo
regenerado do
porvir.
Dessa forma, os
homens de bem
devem agir nesta
hora grave da
nossa nação,
colaborando com
Ismael, o
benfeitor do
Brasil, e com
outros Espíritos
que trabalham
pela renovação
moral da pátria
brasileira.
Não podemos mais
adotar a
indiferença, a
passividade, o
silêncio diante
de tanta
hipocrisia e
falta de ética,
de forma que, se
for da nossa
simpatia,
poderemos
participar das
manifestações
pacíficas e
públicas que
discordam da
corrupção e da
mentira.
Na citada
entrevista de
Divaldo Franco,
ele aduz que já
foi a época em
que o cristão
fugia do mundo
para servir a
Deus, mas hoje
compreendemos
que o Pai
Celestial está
em toda parte,
de tal sorte que
estamos sendo
convidados a
“mostrar a outra
face”, a face do
amor, do bem, da
verdade e da
ética cristã,
que está acima
das acirradas
discussões
ideológicas
partidárias.
A nossa conduta
não se limitará
às passeatas
públicas, mas
será dinâmica,
porque abrangerá
ainda as
questões mais
locais, como o
Município e o
Estado em que
residimos.
Em nossa cidade,
sermos
voluntários nas
Associações de
Bairro, nos
Conselhos
Municipais,
fiscalizarmos os
gastos com as
verbas públicas,
promovermos
manifestações
públicas,
pacíficas e sem
ideologias
políticas e
religiosas,
denunciar
irregularidades
ao Ministério
Público etc.,
portanto, não é
hora de se
acovardar diante
das injustiças,
mas de agir, com
coragem, para a
construção do
mundo
moralizado.
Por essa razão,
o Espírito
Camilo, na
aludida obra,
disse que é um
momento de
definição,
cabendo-nos a
escolha de
trilhar pela
sombra ou pela
luz.
Qualquer omissão
neste momento
histórico e
especial, não só
do Brasil, mas
também do Orbe
Terrestre, nos
situará nas
faixas da
sombra, porque,
repita-se, o
amor não pactua
com a
indiferença.
Os espíritas em
particular,
porque têm
acesso às
informações e
revelações que
vertem da
Espiritualidade
Superior, devem
conservar o
otimismo, porque
sabem de toda a
ação dos
Espíritos, sob a
égide do Cristo,
para a
instalação da
era nova.
Devem, ainda,
orar pela nossa
nação, emitindo
boas vibrações a
colaborar pela
efetiva mudança
moral, bem como
para entrar em
sintonia com as
energias
sublimes da
vida, a fim de
se fortalecer
para este
momento
histórico.
Não deverá
guardar qualquer
ódio ou rancor
das pessoas
corruptas, pois
exercitará a
compaixão
recomendada por
Jesus,
entendendo que
são almas
momentaneamente
enfermas e que
as leis divinas
se encarregarão
de educá-las.
Repetindo a
proposta de
Paulo de Tarso,
temos que ser
“cartas vivas do
evangelho”, não
nos omitindo
diante das
responsabilidades
cristãs, que são
bem definidas, e
plenificam as
nossas almas à
medida que vamos
cristianizando-nos.
Em virtude da
consciência que
temos da
transição
planetária e da
missão que nos
cabe nesta hora
tão difícil e
definidora,
oremos a Deus,
rogando forças
para que
possamos
empreender o
“bom combate”, e
libertos do
egoísmo e do
orgulho,
empenhemo-nos
para amoldar as
nossas ações às
diretrizes do
Evangelho,
optando
conscientemente
pelo lado da
luz, pois, assim
procedendo,
estaremos
colaborando para
a cristianização
do mundo,
inclusive da
nossa amada
nação.