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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 486 - 9 de Outubro de 2016

ARNALDO DIVO RODRIGUES DE CAMARGO
editoraeme@editoraeme.com.br
Capivari, SP (Brasil)

 

 

Dois dias que não nos pertencem


Vamos falar um pouco sobre o ontem e o amanhã.

Antes venho dizer o quanto tenho aprendido com os lemas “Só por hoje”, “Primeiro as primeiras coisas”, “Um dia de cada vez”. Sim, porque se o ontem é irrecuperável, o hoje é reparável, e assim podemos fazer a diferença. Se tiramos algo de alguém, agora podemos devolver; se erramos, podemos nos corrigir, fazer reparações.

Conta-se que existem dois dias, em todas as semanas, com os quais não deveríamos nos preocupar, dois dias que deveriam ser mantidos livres do medo e da preocupação. Um destes dias é o ontem, com seus erros e ansiedades, acertos e realizações, suas falhas e bobagens, alegrias e esperanças, dores e sofrimentos. Afinal, o ontem passou para sempre, está além do nosso controle. Como se diz, a água não passa duas vezes pela mesma ponte.

Todo o dinheiro do mundo não pode trazer de volta o ontem. Não podemos desfazer um único ato que fizemos, não podemos apagar uma única palavra que dissemos. O ontem se foi, é irrecuperável… Como diz o adágio popular: “Há três coisas na vida que nunca ‘voltam atrás’: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida”.

Outro dia com o qual não deveríamos nos preocupar é o amanhã, com suas possíveis adversidades, suas vitórias, seus fardos, suas conquistas, suas grandes promessas e suas expectativas. O tal “se”...

Amanhã está além do nosso controle imediato. O sol do amanhã irá se levantar ou em esplendor ou por trás de um manto de nuvens, mas se levantará, e até que ele o faça, não temos nenhuma garantia do amanhã, pois ele ainda não nasceu. Mas tenha certeza de que ele pode nascer dentro de nós todos os dias, com a esperança.

Isso nos deixa com uma única alternativa, apenas um dia certo, o hoje.

Qualquer homem pode buscar as conquistas e vitórias de apenas um dia!

Não é a experiência do hoje que preocupa alguém, é o remorso, a saudade ou a amargura por algo que aconteceu ontem e o receio do que o amanhã poderá trazer na nossa vida…

Dessa forma, procuremos viver não mais que um dia por vez!

Ontem é história, o amanhã é uma incógnita, e o hoje é uma dádiva, por isso é chamado… Presente!

Sabiamente, Chico Xavier anotou:

– Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.

E no presente podemos fazer diferente, inclusive reparar o passado e construir o futuro, mudando nossas atitudes, cultivando a fé, a esperança e a caridade. Se hoje o mundo parece conturbado, com desamor, violência, corrupção, seja aquele que pratica a caridade, vivendo a lei da soberania: diante do mal, retribua com o bem, como ensinou o especialista em agricultura, Nelson Henderson:

– O verdadeiro significado da vida é plantar árvores sob cujas sombras você não espera sentar.

Da mesma forma disse o Cristo:

– Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a Lei e os Profetas.

 

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor da Editora EME e especialista em dependência química pela USP-SP-GREA.



 


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