TEMI MARY FACCIO
SIMIONATO
temi_mary@yahoo.com.br
São Paulo, SP
(Brasil)
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Cooperação com Deus
Amas a Deus e te dispões
a servi-Lo? Pergunta o
nobre Benfeitor
Emmanuel. Católicos,
Protestantes, Espíritas,
Hinduístas, Budistas...,
todos se manifestam
ameaçados pelo monstro
da separação, como se o
pensamento religioso
traduzisse fermento da
discórdia. Queremos
todos que Deus nos
pertença, mas não
cogitamos de pertencer a
Deus; encarceramo-Lo em
nossas crenças, no
entanto, Ele pertence ao
Universo.
É necessário guardar a
fé, todavia, se não a
testemunharmos nos
trabalhos do dia a dia,
permaneceremos na velha
superfície das palavras.
A fé sincera é ginástica
do Espírito, pertencendo
àqueles que trabalham e
confiam, pois, tê-la no
coração é estar pronto
para Deus. A fé sem
obras é uma lâmpada
apagada e somente na fé
ativa é que
encontraremos a vitória
final do Espírito
imortal.
É imprescindível termos
gratidão para com todos
os benfeitores que nos
enriquecem as
oportunidades de
progredir e trabalhar na
experiência comum,
iniciando o apostolado
da confraternização,
meditando nas
dificuldades de cada um
se desejamos auxiliar;
recordando que o Senhor,
a cada dia, coloca-nos
no lugar certo, onde
possamos servir mais e
melhor; lembrando que
somos chamados a ajudar
hoje e sempre e, se
somos conhecidos entre
os homens pela feição
que aparentamos, perante
a verdade seremos
conhecidos pelo que
somos. É necessário
lembrar que precisamos
ajudar com desinteresse
e instruir sem afetação,
pois esta é a maneira
mais justa e mais alta
de servir ao Pai.
Todos nós que recebemos
no lar Espíritos
tristes, tenhamos a
paciência e a ternura
para com eles, porquanto
são quase sempre laços
enfermos do nosso
passado e que hoje
retornam aos nossos
braços, esmolando
entendimento e carinho
para que se refaçam para
a liberdade e para a
glória da luz. Assim,
quando a luta nos
incentiva a servir para
o reino de Deus com a
aflição presidindo
nossos passos, tenhamos
na paciência a
companheira firme, a fim
de que a humildade nos
guarde o coração na
beleza da caridade em
Jesus, que nos fará
vestir a túnica da paz
no banquete da luz.
Obreiros do senhor,
encarnado ou
desencarnado, em
qualquer senda da
educação e em qualquer
campo religioso, sigamos
à frente, ajudando e
compreendendo, perdoando
e servindo para cumprir
em tudo a Sua vontade!
Não hesitemos diante de
qualquer situação,
quanto à atitude mais
elevada a que nos
achamos intimados pelos
propósitos divinos,
procurando realizar o
melhor de nós mesmos em
benefício dos outros,
convencendo-nos de que
Deus está conosco em
todos os caminhos.
O homem inteligente,
segundo Jesus, é aquele
que, sendo grande, sabe
apequenar-se para ajudar
aos que caminham em
outro estágio evolutivo,
dedicando-se ao bem dos
outros para que os
outros lhe partilhem a
ascensão para Deus,
sabendo que sem
cooperação não há amor,
tendo no amor a força do
Senhor que equilibra o
Universo.
Amamos ao Pai nesta
marcha evolutiva. No
entanto, o Evangelho é
rico de recomendações no
sentido de amarmos
também nossos irmãos
entre as pedras e as
sombras da subida. O
irmão iluminado e
bondoso representa uma
obra viva do Pai,
através do qual O
conhecemos e admiramos;
e o irmão ignorante é
uma obra que o céu nos
convida a amparar no
rumo da perfeição
relativa em nome do Todo
Misericordioso.
Sigamos a claridade do
bem, para que o
entardecer da nossa
existência na Terra nos
revele o caminho de luz
a seguir.
Nosso querido Benfeitor
Emmanuel na lição
Renovemo-nos a cada dia,
páginas 86 e 87 do
livro Relicário de Luz,
nos diz: “Renovemos
nossa alma, dia a dia,
estudando as lições dos
vanguardeiros do
progresso e vivendo a
nossa existência sob a
inspiração do serviço
incessante.
Apliquemo-nos à
construção da vida
equilibrada, onde
estivermos, mas não nos
esqueçamos de que
somente pela execução de
nossos deveres, na
concretização do bem,
alcançaremos a
compreensão da vida e,
com ela, o conhecimento
da ‘perfeita vontade de
Deus’, a nosso
respeito”.
Não basta a fé para
vencer, é preciso que a
fidelidade aos
compromissos assumidos
se nos instale por chama
inextinguível na própria
alma. O amor a Deus será
a consequência de nossos
atos, através do
exercício do amor a nós
mesmos, do amor ao
próximo, do amor à
natureza, do amor à
vida, enfim, do amor a
toda criação Divina. E
quanto mais exercitarmos
esse amor, mais
sentiremos Deus em nós,
amando-O infinitamente.
Bibliografia:
XAVIER, Francisco
Cândido. Religião dos
Espíritos, pelo
Espírito Emmanuel,
edição 22ª - Ed FEB –
Brasília/DF – 2013 -
páginas 22, 72, 74,
80, 88, 97, 176.
XAVIER,
Francisco Cândido.
Palavras de Emmanuel,
pelo Espírito Emmanuel,
edição 11ª – Ed FEB –
Brasília/DF – 2013 –
páginas 59, 60, 75, 76.
XAVIER, Francisco
Cândido. Pérolas do
Além, pelo Espírito
Emmanuel, edição 4ª – Ed
FEB – Brasília/ DF –
1987 – páginas 53, 97.
XAVIER, Francisco
Cândido. Relicário de
Luz, Espíritos
diversos, edição 7ª – Ed
FEB – Brasília/DF – 2014
– página 87.
XAVIER, Francisco
Cândido, VIEIRA, Waldo.
Estude e Viva,
pelos Espíritos Emmanuel
e André Luiz, edição 14ª
– Ed FEB – Brasília/ DF
– 2013 – páginas 34, 50.