Sinal Verde
André Luiz
(Parte
14)
Continuamos nesta edição
o estudo sequencial do
livro Sinal Verde,
obra psicografada
pelo médium Francisco
Cândido Xavier e
publicada originalmente
em 1972.
Questões
preliminares
A. Devemos ter cuidado
com as críticas que
fazemos aos outros?
Sim. Primeiro porque o
erro de outrem, cometido
hoje, talvez seja o
nosso amanhã, já que nas
trilhas evolutivas da
Terra todos somos ainda
portadores da natureza
humana. Segundo porque o
tempo que se emprega na
crítica pode ser usado
em construção.
Lembra-nos André Luiz
que toda vez que
criticamos alguém
estamos moralmente na
obrigação de fazer
melhor que esse alguém a
tarefa em pauta.
(Sinal Verde, cap. 36.)
B. Ajudar e desculpar
sempre é próprio de quem
ama?
Claro. Quem ama – afirma
André Luiz – ajuda e
desculpa sempre. Eis por
que não devemos
condenar, mas abençoar
sempre. Por vezes, basta
apenas um martelo para
arrasar aquilo que os
séculos construíram.
(Sinal Verde, cap. 36.)
C. Quem deseja ter amor
em sua existência, como
proceder?
Deve amar. Amor em nossa
existência, diz André,
será aquilo que fizemos
dele. Receberemos de
retorno tudo o que
dermos aos outros,
segundo a lei que nos
rege os destinos.
(Sinal Verde, cap. 37.)
Texto para leitura
283. Indagações no
cotidiano –
Você acredita na vitória
do bem, sem que nos
disponhamos a trabalhar
para isso? (Sinal
Verde, cap. 35.)
284. Admite você a sua
capacidade de errar a
fim de aprender ou,
acaso, se julga
infalível? (Sinal
Verde, cap. 35.)
285. Se estamos
positivamente ao lado do
bem, que estaremos
aguardando para cooperar
em benefício dos outros?
(Sinal Verde, cap. 35.)
286. Nas horas de crise
você se coloca no lugar
da pessoa em
dificuldade? E se a
criatura enganada pela
sombra fosse um de nós?
(Sinal Verde, cap. 35.)
287. Se você diz que não
perdoa a quem lhe
ofende, porventura crê
que amanhã não precisará
do perdão de alguém?
(Sinal Verde, cap. 35.)
288. Você está ajudando
a extinguir os males do
caminho ou está
agravando esses males
com atitudes ou palavras
inoportunas? (Sinal
Verde, cap. 35.)
289. Irritação ou
amargura, algum dia,
terão rendido paz ou
felicidade para você?
Que mais lhe atrai na
convivência com o
próximo: a carranca
negativa ou o sorriso de
animação? (Sinal
Verde, cap. 35.)
290. Que importa o
julgamento menos feliz
dos outros a seu
respeito, se você traz a
consciência tranquila?
(Sinal Verde, cap. 35.)
291. É possível que
determinados
companheiros nos
incomodem presentemente,
no entanto, será que
temos vivido, até agora,
sem incomodar a ninguém?
(Sinal Verde, cap. 35.)
292. Você acredita que
alguém pode achar a
felicidade admitindo-se
infeliz? (Sinal
Verde, cap. 35.)
293. Temas da crítica
–
Procure silenciar onde
você não possa prestar
auxílio. A vida dos
outros, qual se afirma
na expressão, é
realmente dos outros e
não nossa. (Sinal
Verde, cap. 36.)
294. Devo compreender
que o erro de outrem,
hoje, talvez será o meu
amanhã, já que nas
trilhas evolutivas da
Terra todos somos ainda
portadores da natureza
humana. (Sinal Verde,
cap. 36.)
295. O tempo que se
emprega na crítica pode
ser usado em construção.
Toda vez que criticamos
alguém, estamos
moralmente na obrigação
de fazer melhor que esse
alguém a tarefa em
pauta. (Sinal Verde,
cap. 36.)
296. Anote: em qualquer
tempo e situação os
pontos de vista e as
oportunidades, os
recursos e os
interesses, o sentimento
e a educação dos outros
são sempre muito
diversos dos seus.
(Sinal Verde, cap. 36.)
297. Criticar não
resolve, porque o
trabalho da criatura é
que lhe determina o
valor. (Sinal Verde,
cap. 36.)
298. Quem ama, ajuda e
desculpa sempre. Não
condene, abençoe.
Lembre-se: por vezes,
basta apenas um martelo
para arrasar aquilo que
os séculos construíram.
(Sinal Verde, cap. 36.)
299. Em matéria
afetiva –
Sempre é forçoso muito
cuidado no trato com os
problemas afetivos dos
outros, porque muitas
vezes os outros, nem de
leve, pensam naquilo que
possamos pensar.
(Sinal Verde, cap. 37.)
300. Os Espíritos
adultos sabem que, por
enquanto, na Terra,
ninguém pode, em sã
consciência, traçar a
fronteira entre
normalidade e
anormalidade, nas
questões afetivas de
sentido profundo.
(Sinal Verde, cap. 37.)
301. Os pregadores de
moral rigorista, em
assuntos de amor,
raramente não caem nas
situações que condenam.
(Sinal Verde, cap. 37.)
302. Toda pessoa que
lesa outra, nos
compromissos do coração,
está fatalmente lesando
a si própria. (Sinal
Verde, cap. 37.)
303. Respeite as
ligações e as
separações, entre as
pessoas do seu mundo
particular, sem
estranheza ou censura,
de vez que você não lhes
conhece as razões e
processos de origem.
(Sinal Verde, cap. 37.)
304. As suas
necessidades de alma, na
essência, são muito
diversas das
necessidades alheias.
(Sinal Verde, cap. 37.)
305. No que tange a
sofrimentos do amor, só
Deus sabe onde estão a
queda ou a vitória.
(Sinal Verde, cap. 37.)
306. Jamais brinque com
os sentimentos do
próximo. Não assuma
deveres afetivos que
você não possa ou não
queira sustentar.
(Sinal Verde, cap. 37.)
307. Amor, em sua
existência, será aquilo
que você fizer dele.
Você receberá, de
retorno, tudo o que der
aos outros, segundo a
lei que nos rege os
destinos. (Sinal
Verde, cap. 37.)
308. Ante os erros do
amor, se você nunca
errou por emoção,
imaginação, intenção ou
ação, atire a primeira
pedra, conforme
recomenda Jesus.
(Sinal Verde, cap. 37.)
(Continua no próximo
número.)