Estaremos
destinados a nos
tornar uma nação
de zumbis?
Nós,
brasileiros,
passamos por
tempos difíceis;
inúmeras
empresas
encerram suas
atividades; o
desemprego
cresce; a
inflação
aumenta; nossa
credibilidade na
classe política
despenca a cada
nova manchete;
desconfiamos da
mídia; estamos
perdendo nossa
capacidade de
dialogar. Uma
parcela dos
brasileiros olha
para a outra
parcela como se
fosse
descerebrada,
pessoas
incapazes de
pensar, de
analisar e de se
posicionar de
acordo com sua
consciência.
Perdemos a
capacidade de
acreditar no
futuro, ele nos
aterroriza, nos
tira o sono.
Estaremos
destinados a nos
tornar uma nação
de zumbis? Uma
nação controlada
pela corrupção?
Por pessoas
incapazes de
perceber que
estão jogando
fora uma
oportunidade de
fazer a
diferença, de
ajudar a
transformar
nosso país num
lugar melhor,
mais digno?
Em momentos como
este, em que a
solução para os
problemas parece
estar fora do
nosso controle,
necessitamos
recobrar o
equilíbrio,
reorganizar
nossas emoções,
afastar-nos do
mal.
Jesus, em seu
evangelho,
falou-nos da
importância da
oração e nos
ensinou como
orar. “Por isso
vos digo: todas
as coisas que
vós pedirdes
orando, crede
que as haveis de
ter, e que assim
vos sucederão”
(Marcos, XI:24).
Nos dois lados
desta nação
dividida,
podemos
encontrar
pessoas boas,
pessoas que
acreditam estar
certas e que
desejam o melhor
para a nação. E
todas, em suas
preces, rogam a
Deus que sejam
atendidas, que
seu ponto de
vista prevaleça.
A oração é uma
invocação,
através dela nos
pomos em relação
mental com o Ser
a que nos
dirigimos. Ela
pode ter por
objetivo um
agradecimento,
um pedido ou um
louvor. Podemos
orar por nós
mesmos, por
outra pessoa,
pelos vivos ou
pelos mortos. E,
para sermos
atendidos, não é
o mal que é
afastado de nós,
mas são
afastados de nós
os pensamentos
que nos podem
causar mal. Em
nada os
desígnios de
Deus são
alterados, nem
as leis naturais
têm seu curso
modificado, mas
nós é que somos
impedidos de
infringir as
leis ao termos
nosso
livre-arbítrio
orientado.
O que Deus nos
dá, se pedirmos
com confiança, é
a coragem, a
paciência e a
resignação. Ele
nos concederá os
meios de nos
livrarmos das
dificuldades com
a ajuda de
ideias que nos
são sugeridas
pelos Bons
Espíritos, de
maneira que
ficaremos com o
mérito da ação.
Desta forma,
nossa oração,
mesmo que não
tenhamos nossos
pedidos
atendidos, nunca
será em vão. Ela
nos fortalecerá,
recobraremos
nosso
equilíbrio,
reorganizaremos
nossas emoções,
nos afastaremos
do mal. Então,
seremos capazes
de reconhecer as
qualidades
daqueles que nos
são diferentes,
redescobriremos
o diálogo como
forma de superar
diferenças,
acreditaremos
mais no futuro,
recuperaremos
nossos sonhos em
sonos tranquilos.
Não estamos
destinados a ser
uma nação de
zumbis, pois
reconhecemos a
força da oração.