ANA MORAES
anateresa.moraes2@gmail.com
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil) |
|
Sinal Verde
André Luiz
(Parte
17)
Continuamos nesta edição
o estudo sequencial do
livro Sinal Verde,
obra psicografada
pelo médium Francisco
Cândido Xavier e
publicada originalmente
em 1972.
Questões
preliminares
A. É possível discordar
sem ofender?
Claro que é possível.
Segundo André Luiz,
devemos afastar as
palavras agressivas do
nosso vocabulário.
Podemos discordar, sim;
ofender, jamais. Existem
inúmeros meios de
auxiliar sem ferir.
(Sinal Verde, cap. 43.)
B. É importante ter
sempre em mente que o
sexo é manancial de
criação divina?
Sim. Por causa disso,
não devemos jamais
escarnecer dele, visto
que o sexo não pode
responsabilizar-se
pelos abusos daqueles
que o deslustram. André
Luiz recomenda-nos, a
propósito do assunto:
“Em qualquer área do
sexo, reflita antes de
se comprometer, de vez
que a palavra empenhada
gera vínculos no
espírito”. (Sinal
Verde, cap. 45.)
C. Se alguém errou na
experiência sexual, qual
deve ser nossa conduta?
Primeiramente, não
julgar – um preceito
evangélico que todos os
cristãos conhecem. Diz
André Luiz: “Se alguém
errou na experiência
sexual, consulte o
próprio íntimo e
verifique se você não
teria incorrido no mesmo
erro se tivesse
oportunidade”. (Sinal
Verde, cap. 45.)
Texto para leitura
356. Divergências
– Lembre-se de que as
outras pessoas são
diferentes e, por isso
mesmo, guardam maneiras
próprias de agir.
(Sinal Verde, cap. 43.)
357. Esclarecer à base
de entendimento
fraterno, sim,
polemicar, não.
Antagonizar
sistematicamente é um
processo exato de
angariar aversões. Você
pode claramente
discordar sem ofender,
desde que fale
apreciando os direitos
do opositor. (Sinal
Verde, cap. 43.)
358. Afaste as palavras
agressivas do seu
vocabulário. Tanto
quanto nos acontece, os
outros querem ser eles
mesmos na desincumbência
dos compromissos que
assumem. Existem
inúmeros meios de
auxiliar sem ferir.
(Sinal Verde, cap. 43.)
359. Geralmente, nunca
se discute com estranhos
e sim com as pessoas
queridas; visto isso,
valeria a pena
atormentar aqueles com
quem nos cabe viver em
paz? (Sinal Verde,
cap. 43.)
360. Aprendamos a ceder
em qualquer problema
secundário, para sermos
fiéis às realidades
essenciais. Se alguém
diz que a pedra é
madeira, é justo se lhe
acate o modo de crer,
mas se alguém toma a
pedra ou a madeira para
ferir a outrem, é
importante argumentar
quanto à impropriedade
do gesto insano.
(Sinal Verde, cap. 43.)
361. Hóspedes –
Convite é
responsabilidade para
quem o formula. O
hóspede receberá o
tratamento que se
dispensa à família.
(Sinal Verde, cap. 44.)
362. Nenhum amigo, por
mais íntimo, tomará a
liberdade de chegar à
residência dos
anfitriões, a fim de
hospedar-se com eles,
sem aviso. (Sinal
Verde, cap. 44.)
363. Se a pessoa não é
convidada a hospedar-se
com esse ou aquele
companheiro e precisa
valer-se da moradia
deles para certos fins,
mesmo a curto prazo, não
deve fazer isso sem
consulta prévia.
(Sinal Verde, cap. 44.)
364. Se alguém procura
saber de alguém, quanto
à possibilidade de
hospedagem e não recebe
resposta, procederá
corretamente, buscando
um hotel, de vez que o
amigo consultado talvez
tenha dificuldades, em
casa, que, de pronto,
não possa resolver.
(Sinal Verde, cap. 44.)
365. Um hóspede para ser
educado não entra nos
desacordos da família ou
do grupo que o acolhe.
(Sinal Verde, cap. 44.)
366. Em casa alheia,
necessitamos
naturalmente respeitar
os horários e hábitos
dos anfitriões, evitando
interferir em assuntos
de cozinha e arranjos
domésticos, embora seja
obrigação trazer o
quarto de dormir tão
organizado e tão limpo,
quanto possível.
(Sinal Verde, cap. 44.)
367. Grande mostra de
educação acatar os
pontos de vista das
pessoas amigas, na
residência delas.
(Sinal Verde, cap. 44.)
368. Na moradia dos
outros, é imperioso
ocupar banheiros pelo
mínimo de tempo, para
que não se estrague a
vida de quem nos oferece
acolhimento. (Sinal
Verde, cap. 44.)
369. Fugir de
apontamentos e relatos
inconvenientes à mesa,
principalmente na hora
das refeições. O hóspede
não se intrometerá em
conversações caseiras
que não lhe digam
respeito. (Sinal
Verde, cap. 44.)
370. Justo gratificar,
dentro das
possibilidades próprias,
aos irmãos empregados
nas residências que nos
hospedam, já que eles
não têm a obrigação de
nos servir. (Sinal
Verde, cap. 44.)
371. Perante o sexo –
Nunca escarneça do sexo,
porque o sexo é
manancial de criação
divina, que não pode se
responsabilizar pelos
abusos daqueles que o
deslustram.
Psicologicamente, cada
pessoa conserva, em
matéria de sexo,
problemática diferente.
(Sinal Verde, cap. 45.)
372. Em qualquer área do
sexo, reflita antes de
se comprometer, de vez
que a palavra empenhada
gera vínculos no
espírito. Não tente
padronizar as
necessidades afetivas
dos outros por suas
necessidades afetivas,
porquanto, embora o amor
seja luz uniforme e
sublime em todos, o
entendimento e posição
do amor se graduam de
mil modos na senda
evolutiva. (Sinal
Verde, cap. 45.)
373. Use a consciência,
sempre que se decidir ao
emprego de suas
faculdades genésicas,
imunizando-se contra os
males da culpa. Em toda
comunicação afetiva,
recorde a regra áurea:
"não faça a outrem o que
não deseja que outrem
lhe faça". (Sinal
Verde, cap. 45.)
374. O trabalho digno
que lhe assegure a
própria subsistência é
sólida garantia contra a
prostituição. (Sinal
Verde, cap. 45.)
375. Não arme ciladas
para ninguém,
notadamente nos caminhos
do afeto, porque você se
precipitará dentro
delas. Não queira a sua
felicidade ao preço do
alheio infortúnio,
porque todo
desequilíbrio da afeição
desvairada será
corrigido, à custa da
afeição torturada,
através da reencarnação.
(Sinal Verde, cap. 45.)
376. Se alguém errou na
experiência sexual,
consulte o próprio
íntimo e verifique se
você não teria incorrido
no mesmo erro se tivesse
oportunidade. (Sinal
Verde, cap. 45.)
377. Não julgue os
supostos desajustamentos
ou as falhas
reconhecidas do sexo e
sim respeite as
manifestações sexuais do
próximo, tanto quanto
você pede respeito para
aquelas que lhe
caracterizam a
existência, considerando
que a comunhão sexual é
sempre assunto íntimo
entre duas pessoas, e,
vendo duas pessoas
unidas, você nunca pode
afirmar com certeza o
que fazem; e, se a
denúncia quanto à vida
sexual de alguém é
formulada por parceiro
ou parceira desse
alguém, é possível que o
denunciante seja mais
culpado quanto aos erros
havidos, uma vez que,
para saber tanto acerca
da pessoa apontada ao
escárnio público, terá
compartilhado das mesmas
experiências. (Sinal
Verde, cap. 45.)
378. Em todos os
desafios e problemas do
sexo, cultive a
misericórdia para com os
outros, recordando que,
nos domínios do apoio
pela compreensão, se
hoje é o seu dia de dar,
é possível que amanhã
seja o seu dia de
receber. (Sinal
Verde, cap. 45.)
(Continua no próximo
número.)