Reencarnação:
segunda palavra
do alfabeto
divino!
Os fatos provam
que a
reencarnação
existe
“Jesus
pronunciou na
Terra a primeira
palavra do
alfabeto divino:
Amor; e o
Espiritismo, a
seu turno, vem
pronunciar a
Segunda:
reencarnação.” -
Lázaro
No jornal “O
Estadão”
foi publicada
uma notícia
segundo a qual
um estudo de “especialistas”, em
Washington,
América do
Norte, liga a
crença na
reencarnação à
falha mental: Os
pesquisadores,
como mostra a
revista
LiveSearch do
dia 7.4.2007,
concluíram que
pessoas que
acreditam que
viveram vidas
passadas têm
tendência a
sofrer alguns
tipos de erros
de memória. Esta
propensão
explicaria, em
parte, o motivo
pelo qual
pessoas aderem à
filosofia da
reencarnação.
Foram recrutados
voluntários que,
após
participarem de
uma terapia
hipnótica,
começaram a
acreditar que
tiveram vidas
passadas. Os
estudados
tiveram de ler
40 nomes de
pessoas
desconhecidas e
depois de duas
horas de espera
receberam uma
lista com três
tipos de nomes:
os mesmos da
lista antiga, de
pessoas famosas
e de pessoas
desconhecidas
que eles nunca
viram antes. A
tarefa era
identificar
quais dos nomes
eram de pessoas
famosas. O
resultado dos
pesquisadores
foi que os
crentes em vidas
passadas erraram
duas vezes mais
se comparados a
pessoas que não
acreditam em
reencarnação.
Este tipo de
erro indica
dificuldade de
reconhecimento
de onde um
determinado nome
lhe foi
apresentado.
O estudo aponta
ainda que as
pessoas que
cometem este
tipo de "erro
mental" acabam
se convencendo
de coisas que
não aconteceram
de fato, segundo
declarações do
pesquisador da
Universidade de
Maastricht na
Holanda, Maarten
Peters: "quando
quem sofre deste
tipo de
distúrbio passa
por algum tipo
de hipnose, onde
se é repetido,
várias vezes,
que esta pessoa
possui uma vida
passada, ela se
acostuma com a
ideia e cria uma
falsa memória do
que pode ter
acontecido no
passado", disse
Peters à revista
LiveScience. "Isto
acontece porque
a pessoa não é
capaz de
distinguir o que
de fato
aconteceu e o
que é sugerido", acrescentou.
Com que então,
lá se foi a
reencarnação,
não é mesmo Sr.
Peters! (?)
Pobres
sábios!... Não é
sem motivo que
Paulo de Tarso
disse que a
ciência incha.
Não sabem eles
(os sábios) que
o Amor e
a Reencarnação constituem
os dois
elementos
principais da
equação do
progresso,
através dos
quais a
Humanidade
logrará
conhecer,
alcançar e
vivenciar a
perfeição
relativa?!
Assistia, pois,
plena razão a
Jesus quando
exorou: “graças
te dou, ó Pai,
que ocultaste
estas coisas aos
sábios e
entendidos e as
revelaste aos
pequeninos”.
De fato,
qualquer exegese
que venhamos a
fazer no
Evangelho e
também quaisquer
estudos
referentes à
vida de relação,
podemos observar
a importância
desses dois
elementos-chave: Amor e Reencarnação. Abstraindo-se
a reencarnação
da equação da
vida, surgem
várias perguntas
sem respostas;
faltando o amor,
o caos se
instala nas
relações
interpessoais.
Ao abordarmos as
questões que
giram em torno
da pena de
morte, aborto,
eutanásia e do
suicídio,
verificamos o
Amor e a
Reencarnação
agindo no
sentido de
equacionar os
desvios
perpetrados. Se
o Amor tivesse
prevalecido,
nenhum deles
aconteceria;
mas,
acontecendo, a
Reencarnação
alteia-se como a
porta aberta
para que o
Espírito calceta
encontre a sua
redenção.
Ainda com Lázaro
aprendemos1: “(...)
o Amor resume a
doutrina de
Jesus toda
inteira, visto
que esse é o
sentimento por
excelência.
O Espiritismo a
seu turno vem
pronunciar uma
segunda palavra
do alfabeto
divino. Estai
atentos, pois
que essa palavra
ergue a lápide
dos túmulos
vazios, e a
Reencarnação,
triunfando da
morte, revela às
criaturas
deslumbradas o
seu patrimônio
intelectual”.
Segundo Fénelon, “(...)
há pessoas a
quem repugna a
reencarnação,
com a ideia de
que outros
venham a
partilhar das
afetuosas
simpatias de que
são ciosas.
Pobres irmãos! o
vosso afeto vos
torna egoístas;
o vosso amor se
restringe a um
círculo íntimo
de parentes e de
amigos,
sendo-vos
indiferentes os
demais”.
Allan Kardec
deixa claro que
a reencarnação é
tema do qual
trataram
inúmeros
escritores
modernos. Ela
está formulada
de maneira
inequívoca em
muitos livros
espíritas e não
espíritas, mas,
infelizmente, em
que pese a sua
insofismável
existência, quer
nos arraiais da
ciência, quer
nos sítios
religiosos,
ainda existem os
teimosos
refratários à
noção da
palingenesia.
Afirma ainda o
ínclito Mestre
Lionês5 que
não deixa de ser
especioso o
raciocínio dos
religiosos
quando dizem que
a reencarnação é
contrária aos
dogmas da
Igreja,
portanto, não
pode existir.
(!?) Ora, pelo
simples fato de
bater de frente
com os dogmas
não significa
ser falsa a
reencarnação,
mas sim, os
dogmas é que são
equivocados ou
mal
interpretados,
uma vez que
foram criados
pelo homem,
enquanto que a
reencarnação é
obra de Deus,
constituindo-se
mesmo em uma das
leis da
Natureza, um dos
pontos básicos
do Espiritismo,
eixo em torno do
qual giram os
trâmites da
justiça divina.
Segundo Kardec,
a resposta para
os opositores da
reencarnação é
muito simples5:
“(...) A
reencarnação não
é um sistema que
dependa da
adoção ou
rejeição dos
homens, como se
faz com um
sistema
político,
econômico ou
social. Se ela
existe, é que
está em a
Natureza; é uma
lei inerente à
Humanidade, como
beber, comer e
dormir; uma
alternativa da
vida da alma,
como a vigília e
o sono são as
alternativas da
vida do corpo.
Se é uma lei da
Natureza, não é
uma opinião que
pode fazê-la
prevalecer, nem
uma opinião
contrária que
pode impedi-la
de ser. A Terra
não gira ao
redor do Sol
porque se crê
que ela gira,
mas porque
obedece a uma
lei e os
anátemas que se
lançaram contra
essa lei não
impediram a
Terra de girar.
Ocorre assim com
a reencarnação;
não é a opinião
de alguns homens
que os impedirá
de renascer, se
devem fazê-lo.
Estando, pois,
admitido que a
reencarnação não
pode ser senão
uma lei da
Natureza,
suponhamos que
ela não possa
concordar com um
dogma. Trata-se
de saber quem
tem razão: o
dogma ou a Lei.
Ora, quem é o
autor de uma lei
da Natureza,
senão Deus?
Direi, neste
caso, que não é
a lei que é
contrária ao
dogma, mas o
dogma que é
contrário à lei,
tendo em vista
que uma lei da
Natureza
qualquer é
anterior ao
dogma, e que os
homens renasciam
antes que o
dogma fosse
estabelecido. Se
havia
incompatibilidade
absoluta entre
um dogma e uma
lei da
Natureza, isso
seria a prova de
que o dogma é
obra dos homens
que não conhecem
a lei, porque
Deus não pode se
contradizer,
desfazendo de
um lado o que
faz de outro;
sustentar essa
incompatibilidade
é, pois,
condenar o
dogma. Segue-se
que o dogma seja
falso? Não, mas
simplesmente que
pode ser
suscetível de
uma
interpretação,
como se
interpretou a
Gênese quando
foi reconhecido
que os seis dias
da criação não
podiam concordar
com a lei da
formação do
globo. A
religião nisso
ganhará, tendo
em vista que
achará menos
incrédulos.
A questão é
saber se a lei
da reencarnação
existe ou não
existe.
Para os
Espíritas há mil
provas por uma
que é inútil
repetir aqui;
direi somente
que o Espiritismo
demonstra que a
pluralidade das
existências é
não só possível,
mas necessária,
indispensável, e
dela encontra a
prova, sem
falar da
revelação dos
Espíritos, numa
multidão
inumerável de
fenômenos de
ordem moral,
psicológica e
antropológica;
esses fenômenos
são efeitos
que têm uma
causa; procurando
essa causa, não
se a encontra
senão na
reencarnação
tornada evidente
pela observação
desses
fenômenos, como
a presença do
Sol, embora
oculto pelas
nuvens, torna-se
evidente pela
luz do dia. Para
provar que há
erro, e que essa
lei não existe,
seria preciso
exprimir melhor
do que se o faz,
e por outros
meios, TUDO o
que ele explica,
e é o que
ninguém fez
ainda.
Antes da
descoberta das
propriedades da
eletricidade,
aquele que
tivesse
anunciado que se
poderia
corresponder a
quinhentas
léguas em cinco
minutos, não
teriam faltado
“sábios” que lhe
teriam provado
cientificamente,
pelas leis da
mecânica, que a
coisa era materialmente impossível,
porque nisso não
conheciam
outras; seria
preciso para
isso a revelação
de uma nova
potência. Assim
ocorre com a
reencarnação; é
uma nova lei que
vem lançar a luz
sobre uma
multidão de
questões
obscuras, e
modificará
profundamente
todas as ideias
quando for
reconhecida.
Assim, não é a
opinião de
alguns homens
que prova que
essa lei existe,
são os fatos. Se
evocamos o seu
testemunho, é
para demonstrar
que ela fora
entrevista e
suspeitada por
outros antes do
Espiritismo, que
delas não é o
inventor, mas
que a
desenvolveu e
deduziu-lhe as
consequências”.
- KARDEC,
Allan. O
Evangelho
seg. o
Espiritismo. 129.
ed. Rio
[de
Janeiro]:
FEB,
2009,
cap. XI,
item 8,
§ 2º.