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Joias da poesia contemporânea
Ano 10 - N° 500 - 22 de Janeiro de 2017

 
 

 

Ante o próximo

 Maria Dolores

 

... E quem é o meu próximo? - indaguei

Ao coração da vida,

E o coração da vida, obedecendo à Lei,

Respondeu com voz clara e decidida:

- Olha em redor de ti, onde o dever te leve,

Do espaço livre e amplo à senda estreita e breve.

Fita em teu próprio lar:

É teu pai, tua mãe, teu irmão, teu parente,

E mais além do Grupo familiar,

É o vizinho piedoso e intransigente,

É o mendigo a esmolar que te visita a porta,

O amigo suscetível de amparar-te,

É aquele que padece

Privação ou problema em qualquer parte.

É aquele que te esquece

E o outro que te humilha,

A esconder-se no ouro em que se alteia e brilha

Para depois cair quando se desilude.

É aquele que se faz bandeira da virtude,

E o outro que te apoia ou te faz concessões.

É aquele que te furta o lugar e o direito

Alimentando a sombra do despeito,

Sem que te saiba ver as intenções.

É a mulher que te guia para o bem

E a outra que atravessa as áreas de ninguém

Avinagrando corações...

O próximo, afinal, seja onde for,

Será sempre a criatura

Que te busca onde estás

Procurando por ti o socorro da paz,

Rogando-te bondade, amparo e compreensão,

Amizade e calor,

Dando-te o nobre ensejo

De seguir para a luz na presença do amor.

- E posso sem o próximo viver? - perguntei, comovida,

E disse novamente o coração da vida:

- Acende sem cessar a luz do Bem,

Trabalha, serve, crê, chora, sofre e auxilia...

Sem o próximo em tua companhia

Nunca serás alguém!...

 

Do livro Uma Vida de Amor e Caridade, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita