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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 501 - 29 de Janeiro de 2017

MARCUS VINICIUS DE AZEVEDO BRAGA
acervobraga@gmail.com
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

 


Hakuna Matata


A expressão título do presente artigo ganhou notoriedade pela animação estadunidense “O Rei Leão”, de 1994, dos estúdios Disney, como lema dos personagens Timão e Pumba. É na verdade uma expressão de uma língua falada na África Oriental e significa, a grosso modo, “sem problemas”. Um equivalente ao “Carpe Diem” ou “Don’t worry, be happy”.

Geralmente invocada em situações de crise, a adoção de uma linha de isolamento, de negação dos problemas, pode ser uma boa estratégia de sobrevivência, mas o fato de fingirmos que um problema não existe não o resolve automaticamente. Mas, diante de situações que nos confrontam, é usual buscarmos o “Hakuna Matata” e varrermos os problemas para baixo do tapete. Às vezes é o que damos conta de fazer...

No outro extremo, a fixação nos problemas nos consome, nos faz rondar os mesmos sem encontrar as soluções, em rumos de tristeza que deságuam na depressão. Uma postura de supervalorizar a questão e por ela ser engolida, congelada nas celas do desânimo. O usual também diante de problemas de grande magnitude.

Duas posturas passivas e evasivas. Uma nega e espera a crise maior, e talvez incorrigível, jogando na conta do futuro. A outra se fixa no sofrimento e na angústia, vivendo e revivendo o problema, eternizado no presente. Podemos, diante das agruras da vida, fazer melhor do que isso!

Diante dos problemas, é sempre possível buscar a ajuda dos amigos, a calma da oração e a ação homeopática na sua resolução.

A ajuda dos amigos sim, pois uma visão de fora, uma palavra de consolo ou mesmo um apoio concreto operam milagres. Muitas vezes, por vergonha de falar com um amigo, adiamos a solução de problemas que podem estar ali, à nossa mão. A ajuda mútua é um dever dos verdadeiros amigos e temos muito a ganhar recebendo e estendendo a mão para aquele que vive dias pesarosos. Por vezes, próximos de nós, e invisíveis.

A oração nos acalma, nos permite a ligação com as forças maiores da vida, e, pela intuição dos amigos espirituais, conseguimos enxergar de forma distinta nossos problemas e as possíveis soluções. Rezar, se não melhorar, não piora. E no alto se encontra o caminho, nem que seja para nos mantermos mais serenos e não aumentarmos os problemas, com atitudes desesperadas.

Por fim, os problemas necessitam de ação. Ação resolutiva e de modo homeopático. Com uma ideia embrionária do que precisa ser feito, vamos agindo e vão se descortinando outras linhas de ação. Assim, aos pouquinhos, podemos ir atuando aqui e acolá na resolução dos problemas, com uma boa estratégia, que nos permita superar aquela situação.

Diante dos problemas, comuns na vida de todos, por vezes precisamos do “Hakuna Matata”, para não sucumbir ao desespero, encastelado no emaranhado de conflitos instalados. Mas, para a saída desse “mato sem cachorro”, oração, apoio amigo e a ação resolutiva são capazes de nos conduzir a outros patamares diante do que ocorreu. E aí poderemos, com mais propriedade, ter o lema “sem problemas”. 



 


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