Diante do bem
Diante de cada
dia que surge,
reflitamos na
edificação do
bem a que somos
chamados.
Para isso,
comecemos
abençoando
pessoas e
acontecimentos,
circunstâncias e
coisas, para que
o melhor se
realize.
De princípio
costumam
repontar no
cotidiano os
problemas
triviais do
instituto
doméstico.
Habitualmente
aparece o
assunto
palpitante da
hora,
solicitando-nos
atenção.
Saibamos
subtrair-lhe a
sombra provável
projetando nele
a réstia de luz
que sejamos
capazes de
improvisar.
Logo após, de
imediato,
estamos quase
sempre
defrontados
pelos
contratempos de
ordem familiar.
Renteando com
eles, usemos o
verbo calmante e
conciliador para
que as
engrenagens do
lar funcionem
lubrificadas em
bálsamo de
harmonia.
Mais adiante é o
grupo de
trabalho com os
pontos fracos à
mostra.
Abracemos com
paciência e
alegria as
tarefas
excedentes que
se nos imponham,
esquecendo essa
ou aquela falha
dos companheiros
e trazendo a nós
sem queixa ou
censura a
obrigação que
ficou por fazer.
Em seguida é o
campo vasto das
relações, com as
surpresas menos
felizes que
sobrevenham: o
amigo
modificado, a
trama da
incompreensão, a
atitude mal
interpretada, o
irmão que se vai
para longe de
nós...
A cada
ocorrência menos
agradável
procuremos
responder com os
nossos mais
altos recursos
de entendimento,
justificando o
amigo que se
transforma,
desfazendo sem
mágoa o
emaranhado das
trevas,
removendo
equívocos em
pauta e apoiando
o colega que se
afasta,
oferecendo-lhe a
íntima certeza
com referência à
continuidade de
nossa estima.
Tudo o que
existe é peça da
vida e se, aqui
ou além, a
deficiência
aparece, isso
significa que a
obra do Bem,
nessa ou naquela
peça da vida,
está pedindo a
nossa
colaboração a
fim de que lhe
doemos o pedaço
de Bem que
porventura ainda
lhe falte.
Do livro Mãos
Unidas, obra
mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
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