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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 502 - 5 de Fevereiro de 2017
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Um leitor radicado em Curitiba (PR) pergunta-nos quem foi São Luís, Guia espiritual da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, fundada por Allan Kardec.

Um dos verbetes que compõem o Índice Biográfico publicado com a Revista Espírita de 1869 traz a seguinte informação: 

SÃO LUÍS (LUÍS IX) (1214-1270), rei de França. Destacou-se como bom administrador: instituiu assembleias judiciárias que são a origem dos parlamentos; e organizou um sistema para evitar abusos administrativos. Proibiu o jogo e construiu a Sorbonne. Respeitado como soberano imparcial, agiu como mediador entre alguns reis. Católico fervoroso, ao organizar e participar de sua segunda Cruzada, faleceu vitimado pela peste. "Venerado por suas virtudes, foi canonizado em 1297." (Revista Espírita de 1869 – Índice Biográfico)

O leitor pode consultar a Revista Espírita de 1869 ou mesmo baixá-la, sem custo algum, clicando neste link:
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/revista-espirita-1869.pdf 

Extraímos da biografia de Luís IX, disponível em vários sites da Web, os dados abaixo.

Nascido em Poissy, próximo a Paris, como quarto filho de Luís VIII da França e de Branca de Castela, filha do rei Afonso VIII, o futuro Luís IX recebeu educação esmerada, especialmente a partir do momento em que, por causa da morte dos irmãos mais velhos, tornou-se o herdeiro do trono, que presidiu de 1226 a 1270.

Com a morte do pai, ascendeu ao trono quando tinha menos de 13 anos de idade. Por ser ainda muito jovem e inexperiente, a rainha-mãe assumiu a regência e se empenhou para superar os problemas que ameaçavam o reino, sobretudo a hostilidade dos nobres à coroa, a revolta dos hereges albigenses no sul do país e a guerra contra a Inglaterra.

Branca de Castela conseguiu neutralizar os nobres e assim dedicar-se a suprimir a revolta albigense. Quanto aos ingleses, o próprio soberano tomou a frente quando contava apenas 15 anos e obrigou as tropas inimigas a abandonar a França. Casou-se (1234) com Margarida, filha mais velha do Conde de Provence e de Forcalquier, Raimundo Béranger IV, e de Beatriz de Saboia, e com ela teve 11 filhos. Quando os ingleses voltaram a desembarcar no continente (1242), expulsou-os outra vez.

Decidiu, então, empreender uma cruzada à Terra Santa (1244), para reconquistar Jerusalém e Damasco dos muçulmanos. Organizada a sétima cruzada, à frente de um exército de 35.000 homens e uma frota de cerca de cem navios, desembarcou em Damietta (1248), no Egito, mas com a peste que se abateu sobre suas tropas e a enchente do Nilo, viu-se impedido de prosseguir. Os soldados foram forçados a se retirar, e ele com sua família e os nobres que o acompanhavam foram capturados pelos muçulmanos.

Libertado em troca de um resgate, o rei permaneceu no Egito por mais quatro anos, período em que conseguiu transformar a derrota militar numa bem-sucedida negociação diplomática, na qual fez alianças vantajosas e fortaleceu as cidades cristãs da Síria. Com esses feitos, voltou à França (1254) e adquiriu imenso prestígio na Europa, do qual se valeu para conseguir que o rei inglês Henrique III assinasse a paz (1258).

Como governante, tratou de impedir os abusos de seus funcionários e de favorecer o comércio francês. Tornou-se mais famoso, contudo, por seu proverbial espírito de justiça e pelo amor às artes, a quem deu grande impulso e desenvolvimento. Mandou erigir a Sainte Chapelle (1245-1248) em Paris, a Sorbonne e o hospício dos Quinze-Vingts.

Extremamente católico, mas sem ser fanático, organizou uma nova Cruzada contra os muçulmanos (1269), mas ao desembarcar em Túnis, Tunísia, a peste novamente atacou seu exército e ele morreu igualmente atacado pela praga, em Túnis (1270). Um de seus dedos foi trazido para a Basilique de Saint-Denis, mas seu corpo ficou sepultado na Tunísia. Foi considerado santo muito antes que a Igreja Católica o canonizasse (1297) por ato do papa Bonifácio VIII.

Como um dos Espíritos que participaram ativamente do processo de codificação da doutrina espírita, o papel de São Luís foi decisivo. Quem se dispuser a ler os doze volumes que compõem a Revista Espírita, dos anos 1858 a 1869, verá quão importante foi sua atuação na condução da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, que, como sabemos, foi o grande laboratório que permitiu que o trabalho de Allan Kardec fosse realizado. 


 


 
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