Sonhos,
pesquisas,
encontros...
Bendita
humanidade esta
que se dedica a
crescer. Que
busca, o tempo
todo, este
encontro com a
Divindade
Superior que
tudo cria e
mantém. Que se
debruça
diariamente
sobre o novo, o
inusitado, para
desvendá-lo.
Para torná-lo
palpável
estendendo
limites. Há os
que se cansam e
desistem, há,
contudo, os que
se aventuram e
vão quais águias
explorando os
céus. Lá ao
longe, além da
linha do
horizonte, nova
linha surge.
Convidativa umas
vezes,
misteriosas
outras. E, desde
a antiguidade,
esses elementos,
almas livres,
buscam desvendar
os segredos, as
nuances, as
efemérides que
cercam o mundo
interna e
externamente. E
lá chega o dia
em que reais
sociedades
científicas são
criadas e os
estudos expostos
para avaliação
dos pares. E lá
vai o dia em que
os liceus
emergem das
profundezas
mitológicas e,
vencendo o mito,
estabelece a
lógica. Tantos
foram os grandes
Espíritos que
vieram, voltaram
e retornaram
cada vez mais
sábios para
endireitar os
caminhos sóbrios
da sabedoria
neles e em nós.
O fato é que a
cada dia somos
surpreendidos.
Algo de novo
surge para nos
situar como
indivíduos
habitantes de um
Universo cujo
fim e
finalidades
escapam aos
conceitos comuns
dos quais nos
alimentamos
neste presente.
Mas é necessário
“Nascer,
morrer, renascer
ainda e
progredir
sempre, tal é a
lei”. Isto nos
anima e nos
informa sobre a
grandeza que
trazemos nos
refolhos da
mônada divina
que todos somos.
Se antes
caminhávamos
feito manadas
direcionadas
pelos instintos,
agora podemos,
sobre dois pés,
erguer a cabeça
e olhar para
frente e para o
alto, buscando
ver, contemplar
e entender a
natureza que nos
cerca. E como
ela é pródiga de
excelências que
nos foge por
completo
identificar suas
práticas.
Eis que nos
surge uma
notícia nova: O
Planeta Nove. E
o que vem a ser
o Planeta Nove?
Dizem os
cientistas que é
um novo corpo
encontrado no
Sistema Solar,
orbitando nosso
sol a uma média
de quatro e meio
bilhões de
quilômetros do
astro rei, com
uma massa dez
vezes superior à
da Terra e vinte
vezes superior à
distância de
Netuno, nosso
último planeta
até então
consolidado.
Como a distância
dele em relação
ao Sol é
aproximadamente
de quinhentas e
noventa e sete
vezes superior à
distância entre
a Terra e o Sol,
esse novo
planeta levaria
de dez a vinte
mil anos
terrestres para
realizar uma
órbita completa
em torno do Sol.
E ainda há os
que pensam ser a
Terra a única
morada da Casa
do Pai! Este
estudo foi
publicado no
periódico Astronomical Journal,
por cientistas
do Instituto de
Tecnologia da
Califórnia
(Caltech, na
sigla em
inglês). Eles
dizem ter
encontrado
"evidências
sólidas" de um
nono planeta,
com órbita
estranhamente
alongada para
esse tipo de
corpo celeste,
na periferia do
Sistema Solar.
Segundo os
autores do
estudo, a
existência do
"Planeta Nove"
ajudaria a
explicar uma
série de
fenômenos
misteriosos que
ocorrem com um
conjunto de
objetos
congelados e
destroços
localizados além
de Netuno,
conhecido como
Cinturão de
Kuiper.
Sim, sempre
novas
descobertas
surgirão. O que
nos compete é
estarmos prontos
para elas,
absorvendo-as
sem aqueles
preconceitos que
tanto
dificultaram e
ainda dificultam
nossos avanços
mentais. Sair da
caixa escura do
ego inferior,
avançar além,
conhecer,
pesquisar,
apropriar.
Diz-nos Allan
Kardec em O
Livro dos
Médiuns,
capítulo II –
Item 13: “Toda
ciência não se
adquire senão
com tempo e
estudo; ora, o
Espiritismo, que
toca nas mais
graves questões
da filosofia a
todas as
ramificações da
ordem social,
que abarca, ao
mesmo tempo, o
homem físico e o
homem moral, é,
ele próprio,
toda uma
ciência, toda
uma filosofia
que não pode ser
aprendida em
algumas horas,
como todas as
outras ciências;
haveria tanta
puerilidade em
ver todo o
Espiritismo em
uma mesa
girante, como em
ver toda a
física em certos
jogos infantis.
Para todo aquele
que não quer se
deter na
superfície, não
é preciso horas,
mas meses e anos
para sondar-lhe
todos os
arcanos”.
Desta forma
estamos e
estaremos sempre
em constantes
aprendizados.
Sonhar,
pesquisar,
encontrar. Boa
tríade para
consolidar em
nós o
conhecimento
necessário aos
avanços
espirituais.
Nosso Sistema
Solar crescerá
com a possível
descoberta de um
novo planeta.
E nós,
igualmente,
cresceremos
sempre com novas
descobertas que
nos compete realizar.
“É quase irônico
pensar que,
enquanto os
astrônomos
encontram
centenas de
exoplanetas a
anos-luz do
nosso sistema
solar, esse
tempo todo nós
temos um bem
aqui no quintal”, afirma
o astrônomo
Alexander
Mustill, que faz
parte da equipe
de pesquisa.
É mesmo assim,
às vezes as
coisas estão bem
próximas de nós
e não as
percebemos.
Sonhos,
Pesquisas e
Encontros é o
título que demos
a esse artigo.
Enquanto essa
tríade persistir
estaremos aptos
a crescer.
“Sonhar sempre”
como nos disse o
saudoso poeta
Vinícius de
Moraes.
Pesquisar em
laboratórios,
campos,
bibliotecas e
seja lá onde for
necessário e
encontrar o
novo, inusitado,
nunca antes
visto ou visto
de passagem.
Isso dá sentido
à vida, razão
gigantesca para
olhar o céu
diariamente e
agradecer a Deus
pela chance de
viver não apenas
num corpo físico
perecível, mas
como alma que
jamais se
extinguirá,
avançando
sempre.