Divaldo Franco:
“Voltemos a
aprender a
conversar”
O conhecido
médium e orador
foi a atração
maior do 10º
aniversário do
CEJA-Barra,
situado no Rio
de Janeiro,
instituição da
qual é um dos
fundadores
Uma plateia de
aproximadamente
1.300 pessoas
esteve presente
na tarde-noite
do dia 29 de
janeiro de 2017,
para ouvir o
cofundador do
CEJA-Barra,
Divaldo Franco,
em palestra
comemorativa do
10º aniversário
da instituição.
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Antes de
se
dirigir
ao
auditório
totalmente
lotado,
uma
surpresa
estava
reservada
ao
querido
palestrante:
um
painel
quase em
tamanho
natural
à
entrada
da
livraria
do CEJA
trazia
uma foto
e
contava
um pouco
de seus
grandes
feitos
na área
de
assistência
social e
na seara
espírita.
Uma
homenagem
cheia de
amor e
gratidão
ao amigo
|
de todas
as horas
e
inspiração
para
todos
nós. |
Já no auditório
e após a
presidente do
CEJA-Barra,
Iraci Campos
Noronha, chamar
ao palco a
diretoria da
Casa: Ceres
Muhare,
vice-presidente;
Giseli Soares,
diretora
financeira; e
Denise Reis,
diretora
administrativa,
foi a vez de
chamar Divaldo
Franco.
Iraci deu as
boas-vindas aos
presentes e aos
internautas
ligados na TV
FEB, canal 14.
Entre os
convidados,
estavam
presentes: a
diretora da FEB,
Regina Lucia
Rodrigues, o
diretor do CEERJ,
Alexandre
Pereira, e o
diretor da Rádio
Rio de Janeiro,
Roberto
Vitorino,
acompanhado de
diversos
diretores da
emissora.
Iraci ressaltou
que não se
tratava de um
aniversário
comum, pois este
é um ano
especialmente
marcante. Uma
década de
trabalho
ininterrupto,
produtivo mesmo,
incansável, com
atividades todos
os dias.
A saudação
inicial da
presidente do
CEJA-Barra
Continuou
dizendo que as
comemorações
iniciadas
naquele momento
vão durar o ano
inteiro, ano em
que o "jovial
Divaldo Franco"
completará 90
anos. Uma
celebração de
sua vida, de seu
trabalho. Iraci
também expressou
sua gratidão a
Joanna de
Ângelis,
"presença
incansável, com
carinho e amor
sempre
orientando, com
muita firmeza
dando
direcionamento a
todo o trabalho
desenvolvido
pela casa". Não
faltaram em
nenhum momento
os conselhos do
amigo querido de
longa data que
se mostrou
sempre fiel e
solidário ao
trabalho do
CEJA-Barra.
Citando palavras
de Joanna, Iraci
explicou que
apenas após os
10 primeiros
anos são vividos
com abnegação.
Porque até 10
anos de
atividade de uma
casa espírita
pode-se
considerar
apenas um
trabalho de
entusiasmo. Mas
quem já é fiel
em 10 anos de
lutas pode
receber uma
promoção de
responsabilidade.
O que significa
que a Casa
alcançou sua
maturidade
espiritual, o
que não
representa
motivo de
orgulho, mas
razão que
duplica a
responsabilidade.
E enumerou as
várias
atividades do
CEJA: 250
palestras
públicas e
aproximadamente
50 turmas de
cursos
doutrinários,
evangelização,
cursos
profissionalizantes
mantidos
regularmente,
todos os anos.
Enumerou ainda
outros trabalhos
como a produção
do programa Plenitude,
que vai ao ar às
segundas-feiras
às 16h na Rádio
Rio de Janeiro e
do programa Superando
Desafios na
Espiritismo.net
às terças-feiras
às 17h30.
Em seguida, ela
enumerou os
trabalhos
voluntários da
casa: acolhida e
orientação aos
irmãos moradores
de rua nas
comunidades da
Barra e
adjacências;
assistência em
várias frentes,
assistência
médica a quase
600 famílias,
bazar na
comunidade
Tijuquinha,
dentre outras
atividades.
"Estão
convidados os
trabalhadores de
boa vontade a se
juntarem a nós",
disse ela, que
citou Dr.
Bezerra: “Juntos
somos mais
fortes. Sozinhos
somos apenas
ponto de
vista”.
O amor exige
convivência; é
preciso
recuperar isso
Iraci
apresentou, na
sequência, uma
breve biografia
de Divaldo, que
impressiona,
incluindo a
diversificada
divulgação da
doutrina e as
atividades da
Mansão do
Caminho. Um
exemplo vivo de
disciplina e
dedicação a ser
seguido por
todos nós. Por
fim, agradeceu a
presença
constante dele
na casa, assim
como a de Joanna
de Ângelis.
Divaldo Franco
iniciou sua
conferência com
importantes
informações a
respeito dos
avanços da
ciência,
acentuando que a
última década do
século XX foi a
década do
cérebro,
assinalada,
entre outras
coisas, pela
decodificação do
genoma humano.
Prosseguiu
citando Danah
Zohar,
psicóloga,
grande
pesquisadora na
área da física
quântica a quem
conheceu
pessoalmente.
Divaldo fez um
apelo, a
propósito das
conversas e dos
relacionamentos
via smartphones:
"Voltemos a
aprender a
conversar. Sem
WhatsApp, sem
distância e
isolamento. O
amor exige
convivência e os
parceiros não
sabem mais
conversar.
Perdemos a
faculdade de
amar. É através
dela que somos
conquistados.
Esquecemos do
nosso caminho,
nossos ideais”.
“É preciso
recuperar isso.”
O Semeador de
Estrelas
enfatizou a
importância de
que não
estejamos
armados uns
contra os
outros, mas sim
que estejamos
amados uns pelos
outros. “Se
alguém não
corresponde ao
nosso amor, o
problema é
dele.” Devemos
ter a
autoconsciência
e autoconfiança
no Amor de Deus
em nós.
Na saída, várias
pessoas
sentiam-se leves
Por fim, Divaldo
estimulou os
trabalhadores da
casa com as
seguintes
considerações:
“Ao evocarmos o
decenário desta
casa sob a
mediunidade da
nossa querida
Iraci, nós vimos
o interesse que
o mundo
espiritual tem
de nos despertar
para uma vida
feliz; ao invés
de falarmos
tanto em crise,
sejamos nós
aqueles que
procedemos bem;
sejamos aqueles
que não têm
crises
existenciais, e
se houver nós
temos um
instrumental
maravilhoso: a
oração. Quando
oramos,
elevamo-nos a
Deus. O serviço
de amor, de
caridade o
trabalho
fraternal junto
ao nosso
próximo, a
necessidade que
temos de fazer
um mundo melhor
do que aquele
que encontramos
ou do que esse
que estamos
vivendo. Que nós
tenhamos a
felicidade mais
elevada de amar
e de ajudar
alguém”.
Após a
palestra,
Divaldo
autografou
seus
livros.
Na
saída,
várias
pessoas
sentiam-se
leves,
comentando
com
animação
o que
acabaram
de ouvir
e
trazendo
em seus
corações
o
chamamento
final:
"Faça a
outrem o
que você
deseja
que
façam a
você. E
nunca
lhe
faltará
a
presença
de
Deus". |
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Nota da autora:
As fotos que
ilustram esta
reportagem são
de autoria de
Luismar Ornelas
de Lima e
Isabela Spranger. |