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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 504 - 19 de Fevereiro de 2017

RICARDO ORESTES FORNI 
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 

 

É muito dinheiro!


Suponhamos (o que é sonho de muita gente) que um determinado banco depositasse a quantia de R$ 86.400,00 (oitenta e seis mil e quatrocentos reais) todos os dias em sua conta. Todos os dias sem nenhuma exceção. Inclusive aos sábados e domingos, como também nos feriados.

Você conseguiria dar um destino a esse dinheiro? Já pensou levantar pela manhã bem cedo e essa quantia de dinheiro já estar presente em sua conta?!

Creio que você se mobilizaria o dia todo para dar um destino a essa quantia porque, na manhã seguinte, outro montante exatamente igual estaria infalivelmente em seu crédito. Aplicações bancárias ou em bens móveis e imóveis fariam parte de sua lista de emprego desse dinheiro que seria extremamente bem-vindo, não é assim?

Não podemos também excluir as aplicações na reforma do vestuário, a troca de carro, programar viagens de turismo e muitas outras coisas mais que a cabeça de cada um irá dando trato às bolas.

Muito bem: não esqueçamos o montante! Oitenta e seis mil e quatrocentos reais todos os dias!

Agora vou passar aos ensinamentos de Emmanuel no capítulo 60 do livro Vinha de Luz.

Diz ele através da mediunidade de Chico Xavier:

Iniciados na luz da Revelação Nova, os espiritistas-cristãos possuem patrimônios de entendimento muito acima da compreensão normal dos homens encarnados.

Em verdade, sabem que a vida prossegue vitoriosa, além da morte; que se encontram na escola temporária da Terra, em favor da iluminação espiritual que lhes é necessária; que o corpo carnal é simples vestimenta a desgastar-se cada dia; que a nossa colheita futura se verificará, de acordo com a sementeira de agora; que toda oportunidade de trabalho no presente é uma bênção dos Poderes Divinos; que ninguém se acha na Crosta do Planeta em excursão de prazeres fáceis, mas, sim, em missão de aperfeiçoamento; que a existência na esfera física é abençoada oficina de trabalho, resgate e redenção, e que os atos, palavras e pensamentos da criatura produzirão sempre os frutos que lhes dizem respeito, no campo infinito da vida.

Efetivamente, sabemos tudo isto.

Em face, pois, de tantos conhecimentos e informações dos planos mais altos, a beneficiarem nossos círculos felizes de trabalho espiritual, é justo ouçamos a interrogação do Divino Mestre:

--- Que fazeis mais que os outros?

Como coloquei as palavras de Emmanuel antes do que as minhas, estou bem amparado para fazer uma pergunta de amigo urso a todos os companheiros que me leem: o que você faz com a imensa fortuna que Deus deposita na conta da sua vida todos os dias?

Você sabia que isso ocorre cada vez que você desperta resmungando por algum motivo ou contra algum acontecimento? Sim. A Providência Divina, todos os dias, deposita em sua conta 86.400 (oitenta e seis mil e quatrocentos segundos) e isso em cada dia da sua existência! O valor dessa importância nós somente saberemos avaliar quando estivermos desencarnados e contemplando o que fizemos de nosso tempo no corpo físico.

Meu amigo e minha amiga, oitenta e seis mil e quatrocentos segundos em cada dia é um imenso tesouro que podemos deixar ou não as traças corroerem ou os ladrões roubarem, dependendo de como estivermos utilizando esse tempo.

Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Divaldo Franco e muitos outros empregaram e empregam esse tesouro de maneira tão correta que multiplicam os talentos recebidos de Deus. Mas, a imensa maioria passa despercebida disso tudo como se os dias se reproduzissem sem uma finalidade superior. Como se cada dia nos fosse proporcionado automaticamente para corrermos atrás dos valores materiais. Como se os dias fossem sendo multiplicados infinitamente. Como se a morte do corpo jamais fosse ocorrer.

Comemora-se o novo ano como se mais essa nossa quota de tempo será perpetuada para todo o sempre. Como se fôssemos ter à nossa disposição inúmeros outros dias primeiros do ano. Como se fôssemos donos do calendário dos homens e ordenássemos que ele nos incluísse por incontáveis anos novos perpetuamente.

Desde o primeiro dia de dois mil e dezessete você tem recebido na conta da sua existência oitenta e seis mil e quatrocentos segundos. Pegue uma calculadora e faça as contas. O que tem você feito deles ou com eles?

Os companheiros de existência e que desconhecem as verdades e a realidade que nos aguarda no além da vida ainda possuem alguns argumentos para se justificar perante a própria consciência, mas, e nós espíritas, o que temos a alegar em nosso favor?

Já imaginou que viver no corpo por oitenta ou noventa anos representa imensa fortuna recebida das mãos de Deus para o correto emprego desse tempo?!

Você que é espírita corra até o seu escritório e apanhe a sua calculadora, veja a sua idade e multiplique por oitenta e seis mil e quatrocentos segundos. Dará um número assustador! E diante desse número, reflita na pergunta com que Emmanuel encerra os seus ensinamentos:

--- Que fazeis mais que os outros?

É exatamente o que teremos que responder um dia, mais cedo ou mais tarde.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita