É muito
dinheiro!
Suponhamos (o
que é sonho de
muita gente) que
um determinado
banco
depositasse a
quantia de R$
86.400,00
(oitenta e seis
mil e
quatrocentos
reais) todos os
dias em sua
conta. Todos os
dias sem nenhuma
exceção.
Inclusive aos
sábados e
domingos, como
também nos
feriados.
Você conseguiria
dar um destino a
esse dinheiro?
Já pensou
levantar pela
manhã bem cedo e
essa quantia de
dinheiro já
estar presente
em sua conta?!
Creio que você
se mobilizaria o
dia todo para
dar um destino a
essa quantia
porque, na manhã
seguinte, outro
montante
exatamente igual
estaria
infalivelmente
em seu crédito.
Aplicações
bancárias ou em
bens móveis e
imóveis fariam
parte de sua
lista de emprego
desse dinheiro
que seria
extremamente
bem-vindo, não é
assim?
Não podemos
também excluir
as aplicações na
reforma do
vestuário, a
troca de carro,
programar
viagens de
turismo e muitas
outras coisas
mais que a
cabeça de cada
um irá dando
trato às bolas.
Muito bem: não
esqueçamos o
montante!
Oitenta e seis
mil e
quatrocentos
reais todos os
dias!
Agora vou passar
aos ensinamentos
de Emmanuel no
capítulo 60 do
livro Vinha
de Luz.
Diz ele através
da mediunidade
de Chico Xavier:
Iniciados na
luz da Revelação
Nova, os
espiritistas-cristãos
possuem
patrimônios de
entendimento
muito acima da
compreensão
normal dos
homens
encarnados.
Em verdade,
sabem que a vida
prossegue
vitoriosa, além
da morte; que se
encontram na
escola
temporária da
Terra, em favor
da iluminação
espiritual que
lhes é
necessária; que
o corpo carnal é
simples
vestimenta a
desgastar-se
cada dia; que a
nossa colheita
futura se
verificará, de
acordo com a
sementeira de
agora; que toda
oportunidade de
trabalho no
presente é uma
bênção dos
Poderes Divinos;
que ninguém se
acha na Crosta
do Planeta em
excursão de
prazeres fáceis,
mas, sim, em
missão de
aperfeiçoamento;
que a existência
na esfera física
é abençoada
oficina de
trabalho,
resgate e
redenção, e que
os atos,
palavras e
pensamentos da
criatura
produzirão
sempre os frutos
que lhes dizem
respeito, no
campo infinito
da vida.
Efetivamente,
sabemos tudo
isto.
Em face, pois,
de tantos
conhecimentos e
informações dos
planos mais
altos, a
beneficiarem
nossos círculos
felizes de
trabalho
espiritual, é
justo ouçamos a
interrogação do
Divino Mestre:
--- Que fazeis
mais que os
outros?
Como coloquei as
palavras de
Emmanuel antes
do que as
minhas, estou
bem amparado
para fazer uma
pergunta de
amigo urso a
todos os
companheiros que
me leem: o que
você faz com a
imensa fortuna
que Deus
deposita na
conta da sua
vida todos os
dias?
Você sabia que
isso ocorre cada
vez que você
desperta
resmungando por
algum motivo ou
contra algum
acontecimento?
Sim. A
Providência
Divina, todos os
dias, deposita
em sua conta
86.400 (oitenta
e seis mil e
quatrocentos
segundos) e isso
em cada dia da
sua existência!
O valor dessa
importância nós
somente
saberemos
avaliar quando
estivermos
desencarnados e
contemplando o
que fizemos de
nosso tempo no
corpo físico.
Meu amigo e
minha amiga,
oitenta e seis
mil e
quatrocentos
segundos em cada
dia é um imenso
tesouro que
podemos deixar
ou não as traças
corroerem ou os
ladrões
roubarem,
dependendo de
como estivermos
utilizando esse
tempo.
Chico Xavier,
Madre Teresa de
Calcutá, Irmã
Dulce, Divaldo
Franco e muitos
outros
empregaram e
empregam esse
tesouro de
maneira tão
correta que
multiplicam os
talentos
recebidos de
Deus. Mas, a
imensa maioria
passa
despercebida
disso tudo como
se os dias se
reproduzissem
sem uma
finalidade
superior. Como
se cada dia nos
fosse
proporcionado
automaticamente
para corrermos
atrás dos
valores
materiais. Como
se os dias
fossem sendo
multiplicados
infinitamente.
Como se a morte
do corpo jamais
fosse ocorrer.
Comemora-se o
novo ano como se
mais essa nossa
quota de tempo
será perpetuada
para todo o
sempre. Como se
fôssemos ter à
nossa disposição
inúmeros outros
dias primeiros
do ano. Como se
fôssemos donos
do calendário
dos homens e
ordenássemos que
ele nos
incluísse por
incontáveis anos
novos
perpetuamente.
Desde o primeiro
dia de dois mil
e dezessete você
tem recebido na
conta da sua
existência
oitenta e seis
mil e
quatrocentos
segundos. Pegue
uma calculadora
e faça as
contas. O que
tem você feito
deles ou com
eles?
Os companheiros
de existência e
que desconhecem
as verdades e a
realidade que
nos aguarda no
além da vida
ainda possuem
alguns
argumentos para
se justificar
perante a
própria
consciência,
mas, e nós
espíritas, o que
temos a alegar
em nosso favor?
Já imaginou que
viver no corpo
por oitenta ou
noventa anos
representa
imensa fortuna
recebida das
mãos de Deus
para o correto
emprego desse
tempo?!
Você que é
espírita corra
até o seu
escritório e
apanhe a sua
calculadora,
veja a sua idade
e multiplique
por oitenta e
seis mil e
quatrocentos
segundos. Dará
um número
assustador! E
diante desse
número, reflita
na pergunta com
que Emmanuel
encerra os seus
ensinamentos:
--- Que fazeis
mais que os
outros?
É exatamente o
que teremos que
responder um
dia, mais cedo
ou mais tarde.