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Um minuto com Chico Xavier

Ano 10 - N° 504 - 19 de Fevereiro de 2017

REGINA STELLA SPAGNUOLO
rstella10@yahoo.com.br
Botucatu, SP (Brasil)
 

 

No dia 21 de junho de 1927, Chico já ajudava na fundação do primeiro centro espírita da cidade, num barracão onde morava o irmão dele, José Xavier. O dono da casa assumiu a presidência, Chico ficou como secretário e seu patrão, José Felizardo, virou tesoureiro. Faltava o nome do centro. Todos pensaram, pensaram e decidiram: Luiz Gonzaga. Uma homenagem ao aviador Charles Lindbergh, que tinha atravessado o oceano Atlântico, sem escalas, a bordo de seu avião, o Spirit of St. Louis.

Ninguém ali sabia, mas o piloto quis homenagear, com o nome da aeronave, o rei da França e não São Luiz Gonzaga. De qualquer forma, o batismo do centro não foi tão despropositado assim. O monarca francês tinha protegido Allan Kardec, o codificador da doutrina espírita, no século passado e, portanto, merecia algum respeito.

Em julho, menos de três meses após a primeira sessão de rezas e passes, a irmã de Chico voltou para casa sã e salva. Na noite do dia 8 de julho, todos se reuniram para agradecer a cura. Carmem Perácio, que acompanhou Maria Xavier até Pedro Leopoldo, participou da sessão e ouviu uma voz aconselhando Chico a tomar o lápis.

Ele obedeceu e, de repente, se sentiu fora de seu corpo. As paredes desapareceram, o telhado se desfez e, no lugar do teto, ele viu estrelas. Olhando em volta, notou uma assembleia de "entidades" que o fitavam. Para ele, eram os habitantes do arco-íris. Naquela noite, Chico preencheu dezessete páginas. Sem rasuras, sem borracha, em velocidade. Quem assinou foi um "amigo espiritual". Quando o rapaz pôs o ponto final tinha as pernas trêmulas e o coração acelerado.

Dois dias depois, Carmem e o marido convidaram Chico a passar uns dias na fazenda. Eles rezavam quando Carmem, mais uma vez, ouviu uma voz suave. Era um tal de Emmanuel, "amigo espiritual" de Chico. Depois do som, veio a imagem. Um jovem imponente, com vestes sacerdotais e aura brilhante.

- Irmã, fale ao Chico para ele tomar papel e lápis.

Chico Xavier não viu nem ouviu nada. Buscaram o material, ele segurou o lápis e as frases começaram a se espalhar pelas páginas. No texto, referências ao tratamento da irmã, detalhes sobre a vida dos irmãos e um recado pessoal: "Eis que nos achamos juntos novamente. Os livros à nossa frente [O Evangelho segundo o Espiritismo e O Livro dos Espíritos] são dois tesouros de luz. Estude-os, cumpra seus deveres e, em breve, a bondade divina nos permitirá mostrar a você seus novos caminhos". A assinatura não era de Emmanuel, mas de Maria João de Deus. Após sete anos de ausência, ela dava novos sinais.
 

Do livro As Vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita