ELSA ROSSI
elsarossikardec@gmail.com
Londres (Reino
Unido)
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Desafio: livros
que educam almas
Soltar livros
nos idiomas fora
do Brasil é
sempre um
desafio dos
maiores que
enfrentamos em
nossos países e,
de um modo
geral, no
movimento
espírita no
exterior. Amigo
leitor, amiga
leitora, está
preparada para
ler uma
declaração de
coração aberto?
Imprimir livro
espírita, soltar
a obra esperada,
necessária para
complemento de
estudos nas
Casas Espíritas
é como se
mexêssemos em
vespeiro de
marimbondos... É
isso mesmo...
Acertada a obra
solicitada,
acertado com o
tradutor,
segue-se todo o
regulamento
necessário,
contratos etc.
O tradutor
inicia o
trabalho, e aí
começam os
acontecimentos
que não estavam
agendados... O
que se estimaria
terminar em 6
meses, por conta
dos
“imprevistos”
acidentes de
percurso, passa
a expectativa
para ano e
meio... Nesse
tempo, haja
orações, haja
vigilância, pois
“os que estão
descontentes com
o trabalho” não
dão trégua.
Há quase 3 anos
acertamos uma
obra a ser
traduzida para
publicação no
Reino Unido.
Ficamos
felicíssimos,
pois em um ano o
livro foi
traduzido, por
tradutor
juramentado,
profissional,
que fez para a
BUSS sem custo
algum, pelo amor
ao trabalho, e
pela colaboração
fraternal ao
movimento
espírita. O
livro em inglês
serve muito a
todos os países
que têm o idioma
inglês como
segunda língua,
como Dinamarca,
Holanda, Suécia,
e outros mais,
como Austrália,
New Zealand,
Filipinas,
Canadá etc.
Portanto, é
muito “visado”
mesmo.
Tivemos
problemas com os
revisores, até
achar um que não
mexesse na
estrutura da
obra, para a
fidelidade ao
original não ser
perdida.
O ideal seria
saírem livros
espíritas
diretamente no
idioma, como
saem livros
psicografados
por médiuns dos
Grupos Espíritas
na Estônia, na
Rússia, e
provavelmente em
muitos outros
países de que
nem temos
conhecimento. O
Espírito sopra
onde quer, ouves
a sua voz, mas
não sabes de
onde vem, nem
para onde vai;
assim é todo
aquele que foi
gerado do
Espírito (João,
3: 8).
Traduzir é algo
fantástico.
Traduzir no
sentido que deve
ser entendido é
divino. Nesta
passagem acima
do Evangelho de
João, tanto na
língua grega,
como nos idiomas
aramaico/hebraico,
uma mesma
palavra é usada
para designar
dois elementos
diferentes,
neste caso,
espírito e
vento.
Assim, vemos
disparidades em
traduções,
porque o uso de
palavras sem o
conhecimento da
nuance da língua
pode dar sentido
completamente
errôneo ao
assunto...
Recentemente
aprendi que a
palavra
“secular” em
inglês, quer
dizer “oposto do
sagrado” e não
secular de
séculos,
referindo-se à
coisa antiga,
como é em
português.
Portanto,
traduzir obras
nos diversos
idiomas requer
muito preparo e
conhecimento das
nuances da
língua, como
sempre bem
lembra nosso
amigo querido
juiz de direito,
Dr. Haroldo
Dutra Dias.
Haja vista
termos em mãos a
mais preciosa
tradução de O
NOVO TESTAMENTO,
editora FEB,
traduzido direto
dos originais
gregos,
respeitando as
questões
culturais,
históricas e
teológicas da
época em que
Jesus viveu
entre nós.
Assim, damos
aqui um voto de
gratidão a todos
os iluminados
tradutores de
obras espíritas
que se
disseminam para
a humanidade...
Esses nossos
irmãos
valorosos,
compenetrados,
estão muito bem
assistidos pelos
bondosos
Benfeitores de
países, de
grupos, junto ao
tradutor
engajado com a
tarefa, na
responsabilidade
de fazer o
melhor, sendo a
ponte de luz
entre nações dos
dois planos da
vida.
E assim, uma vez
mais, reitero a
minha gratidão
aos
trabalhadores
espíritas de
todas as terras
de além-mar.
Elsa Rossi,
escritora e
palestrante
espírita
brasileira
radicada em
Londres, é
membro da
Comissão
Executiva do
Conselho
Espírita
Internacional (CEI).