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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 505 - 26 de Fevereiro de 2017

JANE MARTINS VILELA 
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)
    

 


O amor socorre


“Pedi e se vos dará: buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá porque
todo aquele que pede recebe, quem procura acha, e se abrirá àquele
que bater à porta.” – Jesus (Mateus, VII: 7-11).
 

Esse momento de Jesus no Evangelho é mais um momento em que ele dá esperanças aos corações aflitos.

Sob o ponto de vista moral, diz Allan Kardec em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, o que as palavras de Jesus significam: pedi a luz que deve clarear o vosso caminho, e ela vos será dada; pedi a força de resistir ao mal, e a tereis; pedi a assistência dos bons Espíritos, e eles virão vos acompanhar e, como o anjo de Tobias, vos servirão de guias; pedi bons conselhos, e não vos serão jamais recusados; batei à nossa porta, e ela vos será aberta, mas pedi sinceramente, com fé, fervor e confiança: apresentai-vos com humildade, não com arrogância; sem isso, sereis abandonados às vossas próprias forças, e as próprias quedas que tereis serão a punição do vosso orgulho.

A prece é sustentáculo. Pedir com amor e humildade dá forças e coragem a quem pede, dá esperanças. Continuemos, pois, a orar pela nossa Terra e por todos nós. Não desistamos de orar. Permaneçamos em oração e trabalho no bem, exemplificando o amor que aprendemos. Acendamos a candeia e a coloquemos no alto. Somos sempre atendidos pelo amor e precisamos retribuir ao amor.

Todos temos o nosso quinhão de sofrimentos a passar, mas o amor sustenta sempre, ampara sempre e na maioria das vezes estamos recebendo mais do que ofertamos. Deus sempre nos socorre.

As reuniões mediúnicas são, para os seus frequentadores, nos centros espíritas, grandes lições. São depoimentos valiosos dos Espíritos comunicantes, na grande maioria em sofrimento, dada a situação do planeta de provas e expiações em que ainda habitamos. Sempre o amor a socorrer aquele que bate à porta e pede com humildade.

À guisa de ilustração, rememoramos um caso, ouvido há pouco tempo, em meio a inumeráveis outros, que a bondade Divina permite vivenciarmos para o nosso aprendizado.

Um Espírito manifestou-se em sofrimento, dizendo que não conseguia respirar. Não conseguia respirar sem os aparelhos. Estava com um câncer na fase terminal. Sou médico, disse, e não consigo ajudar a mim mesmo! Não percebia que já tinha desencarnado. Não precisava mais sofrer. O câncer tinha sido no corpo e não no espírito, mas a lembrança era vívida e isso lhe provocava o mal-estar, como se ainda doente.

Com muito amor, foi ajudado pelo doutrinador da reunião. A falta de ar passou. Conseguia respirar. Disse que era médico dermatologista e que, quando descobriu o câncer, este já estava muito adiantado, com metástases diversas.

Foi orientado sobre a imortalidade da alma. O doutrinador lhe disse que se ele era médico, deveria ter feito muito bem e Deus sempre ampara a quem socorre. O Espírito se acalmou. Tranquilizou-se e foi então orientado de que ele já não estava mais num corpo humano, que já estava no mundo espiritual.

Agradecido por estar sendo ouvido e amparado, ele deu seu depoimento. Disse que quando descobriu seu câncer, estava com cinco anos de casamento. Tinha uma filhinha com dois anos de idade e ela era linda como a luz do sol, loura, de olhos azuis, lhe lembrava um anjo. Era a época mais feliz da vida dele. Tinha projetos, tinha sonhos. Pensava que era um Deus.

Quando viu que estava doente, que seus sonhos desabavam, revoltou-se, não aceitou. Seu orgulho e sua revolta não lhe permitiram perceber o auxílio que lhe era dispensado. Agora, ali, socorrido pelas orientações e pelas preces, via-se tal qual era, um Espírito que necessitava ser humilde. Pediu perdão a Deus pelo seu orgulho e vaidade. Nesse momento, ele viu o avô, que também tinha sido médico na Terra, a socorrê-lo e, grato, saiu emocionado, amparado pelo avô.

Somos sempre amparados, sempre atendidos quando oramos com sinceridade. Jesus, o emissário Divino nos pediu que permanecêssemos nele, que ele permaneceria em nós.

O amor jamais nos desampara. Libertemo-nos do orgulho que nos cega e veremos a ação desses amor continuadamente a agir a nosso favor, mesmo nas horas mais difíceis de nossas vidas. Pensemos nas horas difíceis como degraus de subida em direção à paz, se soubermos ter paciência e resignação.

Peçamos amparo a Deus e forças, e teremos esse amparo e essa força. Permaneçamos em paz. Todos os sofrimentos passam. Mantenhamos a fé e a esperança. 




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita