Sexo e Obsessão
Manoel Philomeno
de Miranda
(Parte 27)
Damos sequência
ao estudo metódico
e sequencial do
livro Sexo e Obsessão,
obra de
autoria de
Manoel Philomeno
de Miranda,
psicografada por
Divaldo P.
Franco
e publicada originalmente em 2002.
Questões
preliminares
A. A ação do
sexo no
comportamento da
criatura humana
vai além da
existência
corpórea e
persiste na
chamada vida
espiritual?
Sim. É
incontestável a
ação do sexo no
comportamento da
criatura humana,
e seus impulsos
e sua
predominância no
comportamento
são tão
vigorosos que
vão além do
corpo físico e
imprimem-se nos
tecidos sutis do
ser espiritual,
continuando com
suas
manifestações de
variada ordem e
exigindo
respostas que,
não sendo de
superação e
sublimação,
geram caos
emocional e
revinculam o ser
ao carro
orgânico que já
se consumiu.
Revigora-se
dessa forma a
necessidade que
se transforma em
tormento no
Além-Túmulo,
conduzindo a
pessoa de volta
aos estágios
perturbadores da
organização
somática. É
nessa fase,
nesse terrível
transtorno, que
surgem as
obsessões que
são impostas às
criaturas
terrenas que
estagiam na
mesma faixa de
desejos ou entre
os desencarnados
do mesmo nível
vibratório.
(Sexo e
Obsessão,
capítulo 15:
Sexo e
obsessão.)
B. Por que, a
cada dia, se
torna mais
difícil a saúde
sexual das
pessoas?
Como mecanismo
de fuga dos
compromissos de
luta e de
renovação,
milhões de
criaturas
estúrdias e
ansiosas
atiram-se aos
resvaladouros
das paixões
sexuais,
procurando no
prazer imediato
e relaxante o
que não
conseguem
através dos
esforços
renovadores do
amor sem jaça e
do bem sem
retribuição. Eis
por que a
obsessão do
sexo, decorrente
do seu uso e
sempre exigente
de mais prazer,
apresenta-se
dominadora na
sociedade
terrestre dos
nossos dias.
Cada vez mais
chocantes, suas
manifestações
alargam-se
arrastando
jovens e
crianças
inadvertidos ao
paul da
depravação, em
face da
naturalidade com
que os veículos
de comunicação
de massa
exibem-no em
atitudes
deploráveis e
aterradoras a
princípio, para
se tornarem
naturais depois,
através da
saturação e da
exorbitância,
tornando-se mais
grave a situação
das suas vítimas
e mais
controvertidos
os métodos de
reeducação e
preservação da
saúde emocional,
psíquica e moral
da criatura
humana que lhe
tomba nas malhas
bem delicadas
mas vigorosas.
Simultaneamente,
as legiões de
Espíritos
viciosos e
dependentes dos
fluidos
degenerativos
das sensações
perversas,
sincronizam suas
mentes nesses
comportamentos
doentios,
passando a
sofrer-lhes as
injunções
morbosas e
devastadoras. A
cada dia, mais
difícil se torna
a saúde sexual
das pessoas, em
razão desses e
de outros
fatores que
procedem de
reencarnações
transatas, nas
quais se
comprometeram
com os usos
indevidos da
função sexual,
ou utilizaram-se
do sexo para
fins ignóbeis.
Essa atitude
gera processos
danosos que as
afligem, e
obrigam-nas a
retornar ao
proscênio
terrestre em
situações
deploráveis,
atormentadas
ante a
multiplicidade
de conflitos de
comportamento,
para logo
tombarem nas
viciações que
ora predominam
nos grupamentos
sociais,
fazendo-as
vítimas de si
mesmas e de
outros do mesmo
tipo, que se
lhes acoplam em
processos
complexos de
obsessões
perversas e
devastadoras.
(Sexo e
Obsessão,
capítulo 15:
Sexo e
obsessão.)
C. Como as Leis
Soberanas da
vida tratam os
abusos na
conduta sexual e
seu
abastardamento?
Tais abusos
constituem grave
desrespeito às
Leis Soberanas,
cujo resgate se
torna difícil e
de longo curso
em províncias de
sombra e de
dores acerbas. A
obra que ora
estudamos
apresenta-nos
casos dolorosos
que mostram
exatamente o que
aguarda as
criaturas
infelizes-infelicitadoras
responsáveis por
semelhantes
condutas.
(Sexo e
Obsessão,
capítulo 15:
Sexo e
obsessão.)
Texto para
leitura
133. Ação
do sexo no
comportamento
humano –
Segundo dr.
Bezerra de
Menezes, é
incontestável a
ação do sexo no
comportamento da
criatura humana,
merecendo
estudos
cuidadosos e
enobrecedores, a
fim de ser
avaliado no grau
e no significado
que possui. Seus
impulsos e sua
predominância no
comportamento
são tão
vigorosos que
vão além do
corpo físico e
imprimem-se nos
tecidos sutis do
ser espiritual,
continuando com
as suas
manifestações de
variada ordem,
exigindo
respostas que,
não sendo de
superação e
sublimação,
geram caos
emocional e
revinculam o ser
ao carro
orgânico que já
se consumiu.
Dito isso,
acrescentou o
Médico dos
Pobres:
“Mediante a
ideoplastia, à
fixação nas suas
sensações,
revigora a
necessidade que
se transforma em
tormento no
Além-Túmulo,
conduzindo de
volta aos
estágios
perturbadores da
organização
somática. É,
nessa fase,
nesse terrível
transtorno, que
surgem as
auto-obsessões,
as obsessões que
são impostas às
criaturas
terrenas que
estagiam na
mesma faixa de
desejos ou entre
os desencarnados
do mesmo nível
vibratório.
Reunidos em
grupos afins, as
suas
exteriorizações
morbíficas
eliminam
energias de
baixa qualidade,
que se convertem
em elemento
construtor de
regiões
infelizes onde
enxameiam em
convulsões
penosas e retêm
aqueles que se
lhes fazem
vítimas,
demorando-se por
tempo
indeterminado
até que a
exaustão dos
sentidos e o
tédio os induzam
a mudanças de
atitude,
permitindo-se a
ajuda do Amor
que os libertará
da injunção
exaustiva e
penosa”. O
Benfeitor fez
uma pausa
oportuna, a fim
de dar aos seus
ouvintes ensejo
à reflexão, à
absorção do
conteúdo da sua
mensagem, e
prosseguiu:
“Quando emulado
pelo amor - seu
dínamo possuidor
de inesgotáveis
reservas de
energias -
altera a
manifestação e
conduz-se rico
de estímulos que
fomentam a
coragem,
propiciam o bom
ânimo, o desejo
de luta e de
crescimento,
alterando a
estrutura
interna do ser
humano e a
condição da
Humanidade que
se transforma
para melhor.
Diante dos
grandes eventos
da cultura, da
arte, do
pensamento, da
fé, pergunte-se
ao amor o que
constituiu razão
para essa
realidade, e ele
responderá que
foram os
sentimentos de
ternura e de
envolvimento
afetivo, sem os
quais não se
teria força nem
valor para
resistir às
investidas da
rebeldia, nem às
incessantes
provas
desafiadoras,
ante as quais,
somente os
fortes, aqueles
que estão
estruturados na
coragem e
seguros dos
objetivos que
perseguem,
conseguem
ultrapassar. O
amor é o mais
vigoroso
instrumento de
incitação para
os logros que
parecem
impossíveis de
conquistados.
Ele se manifesta
através de mil
faces,
expressando-se
em todas as
aspirações do
enternecimento,
da comunhão
afetiva, da
fusão dos
sentimentos, que
seriam o êxtase
da plenitude do
sexo no seu
sentido mais
elevado e puro”.
(Sexo e
Obsessão,
capítulo 15:
Sexo e
obsessão.)
134. Por
que a saúde
sexual das
pessoas é
difícil
– Na sequência
de sua
explanação, o
Benfeitor
observou: “Por
enquanto,
todavia, o sexo
tem sido objeto
de servidão e de
abjeção,
manifestando-se
na loucura que
grassa na Terra
carente de
ideais de
enobrecimento e
repleta de
desaires
afligentes. Como
mecanismo de
fuga dos
compromissos de
luta e de
renovação,
milhões de
criaturas
estúrdias e
ansiosas
atiram-se aos
resvaladouros
das paixões
sexuais,
procurando, no
prazer imediato
e relaxante, o
que não
conseguem
através dos
esforços
renovadores do
amor sem jaça e
do bem sem
retribuição. Eis
por que a
obsessão do
sexo, decorrente
do seu uso e
sempre exigente
de mais prazer,
apresenta-se
dominadora na
sociedade
terrestre dos
nossos dias.
Cada vez mais
chocantes, as
suas
manifestações
alargam-se
arrastando
jovens e
crianças
inadvertidos ao
paul da
depravação, face
à naturalidade
com que os
veículos de
comunicação de
massa exibem-no
em atitudes
deploráveis e
aterradoras a
princípio, para
se tornarem
naturais depois,
através da
saturação e da
exorbitância,
tornando-se mais
grave a situação
das suas vítimas
e mais
controvertidos
os métodos de
reeducação e
preservação da
saúde emocional,
psíquica e moral
da criatura
humana que lhe
tomba nas malhas
bem delicadas
mas vigorosas.
Simultaneamente,
as legiões de
Espíritos
viciosos e
dependentes dos
fluidos
degenerativos
das sensações
perversas,
sincronizam suas
mentes nesses
comportamentos
doentios,
passando a
sofrer-lhes as
injunções
morbosas e
devastadoras. A
cada dia, mais
difícil se torna
a saúde sexual
das pessoas, em
razão desses e
de outros
fatores que
procedem de
reencarnações
transatas, nas
quais se
comprometeram
com os usos
indevidos da
função sexual,
ou utilizaram-se
do sexo para
fins ignóbeis.
Essa atitude
gera processos
danosos que as
afligem, e
obrigam-nas a
retornar ao
proscênio
terrestre em
situações
deploráveis,
atormentadas
ante a
multiplicidade
de conflitos de
comportamento,
para logo
tombarem nas
viciações que
ora predominam
nos grupamentos
sociais,
fazendo-as
vítimas de si
mesmas e de
outros do mesmo
tipo, que se
lhes acoplam em
processos
complexos de
obsessões
perversas e
devastadoras”.
(Sexo e
Obsessão,
capítulo 15:
Sexo e
obsessão.)
135. Os
Espíritos
possuem ambas as
polaridades em
que o sexo se
expressa
– O Benfeitor
silenciou
novamente,
exteriorizando
na face a dor e
a compaixão que
lhe inspiravam
os atormentados
do sexo, aqueles
que se lhe
fizeram vítimas,
todos os seus
escravos e
escravizadores.
Preservando o
objetivo das
elucidações,
continuou no
mesmo tom de
mestre e de
psicoterapeuta:
“Destituído de
equipamentos
sexuais, o
Espírito é
neutro na forma
da expressão
genésica,
possuindo ambas
as polaridades
em que o sexo se
expressa,
necessitando,
através da
reencarnação, de
experienciar uma
como outra
manifestação, a
fim de
desenvolver
sentimentos que
são compatíveis
com os hormônios
que produzem.
Face a essa
condição, assume
uma ou outra
postura sexual,
devendo
desenvolvê-la e
vivenciá-la com
dignificação,
evitando
comprometimentos
que exigem
retornos
dolorosos ou
alterações
orgânicas sem a
perda dos
conteúdos
emocionais ou
psicológicos.
Isto equivale
dizer que, toda
vez quando abusa
de uma função,
volta a
vivenciá-la, a
fim de
recuperá-la,
mediante
processos
limitadores,
inibitórios ou
castradores.
Todavia, se
insiste em
perverter-se,
atendendo mais
aos impulsos do
que à razão,
dominado pelo
instinto antes
que pelo
sentimento,
retorna em outra
polaridade que
não o capacita
para a sua
manifestação
conforme
desejara,
correndo o risco
de canalização
das energias de
forma
equivocada. Em
assim
acontecendo, o
fenômeno se
torna mais
grave,
produzindo danos
perispirituais
que irão
exteriorizar-se
em transtornos
profundos da
personalidade e
da aparelhagem
genésica. Face
aos processos
evolutivos,
muitos Espíritos
transitam na
condição
homossexual, o
que não lhes
permite
comportamentos
viciosos,
estando previsto
para o futuro um
número tão
expressivo que
chamará a
atenção dos
psicólogos,
sociólogos,
pedagogos, que
deverão investir
melhores e mais
amplos estudos
em torno dos
hábitos humanos
e da sua conduta
sexual”.
(Sexo e
Obsessão,
capítulo 15:
Sexo e
obsessão.)
136. Como
o abuso na
conduta sexual é
tratado pelas
Leis Soberanas
– Com
objetividade e
clareza, dr.
Bezerra de
Menezes lembrou
a todos que
jamais devemos
esquecer que o
sexo, como
qualquer outro
órgão que
constitui o
corpo, foi
elaborado para a
vida e não esta
para aquele.
Respeitar-lhe a
função,
utilizar-se dela
com dignidade e
elevação,
reflexionar em
torno dos
objetivos da
vida, fazem
parte do
compromisso para
com a
existência, sem
o que são
programados
dores e
conflitos muitos
graves durante o
trânsito das
reencarnações. E
concluiu: "Assim
considerando, o
abuso na conduta
sexual e o seu
abastardamento,
na busca
atormentada de
prazeres
mórbidos,
constituem grave
desrespeito às
Leis Soberanas,
cujo resgate se
torna difícil e
de longo curso
em províncias de
sombra e de
dores acerbas”.
Em seguida, ele
informou que
naquela noite
estava
programado o
encontro com um
dos Espíritos
infelizes que
respondia pela
inspiração da
onda de loucura
e insensatez na
vivência do sexo
e das suas
manifestações.
As lamentáveis e
alucinadas
propostas que
tal pessoa
apresentou à
sociedade do seu
tempo e as
aberrações
monstruosas
geradas pela sua
mente insana,
que se
distenderam pela
Terra a partir
das suas
narrações
soturnas e
cruas, de alguma
forma já eram
conhecidas da
Humanidade.
“Ei-las
presentes nos
hediondos
espetáculos de
Sodoma e Gomorra,
da Babilónia, de
Pompeia, da
Grécia e de Roma
com os seus
atormentados
imperadores, de
algumas cortes
devassas da
Idade Média,
havendo, porém,
encontrado maior
ressonância e
aceitação pelos
infelizes após
as vivências do
inditoso marquês
de Sade”,
informou o
estimado
Benfeitor. “Ele
trouxe-as de
experiências
anteriores e
ressumaram dos
porões do seu
inconsciente
ultrajado, para
oferecê-las como
realizações de
prazer aos
desafortunados
enfermos que,
somente através
das abjeções, da
selvageria e da
animalidade,
lograriam
proporcionar
prazer nas suas
buscas sexuais.
Gerando
obsessões
incomuns, em
face das
vinculações que
as suas
esdrúxulas
práticas propõem
aos seus
escravos, a
legião de
infelizes-infelicitadores
é expressiva e
aterradora ainda
hoje na Terra.”
(Sexo e
Obsessão,
capítulo 15:
Sexo e
obsessão.)
(Continua no
próximo número.)