Deus
espera a
nossa renovação
Embora muitos judeus, em
seu íntimo, acreditassem
em Jesus, preferiam
calar-se, pois prezavam
mais as aparências
sociais do que a
aprovação de Deus.
Felizmente para nós,
muitos acreditaram no
Mestre até o sacrifício
de suas vidas,
contribuindo, assim,
para que o Cristianismo
fosse perpetuado na
Terra.
Passaram-se os anos,
dores imensas foram
vividas e muitas lutas
foram vencidas, até
chegarmos aos dias de
hoje, na condição de,
senão verdadeiramente
cristãos, mas de
candidatos a um
aprendizado mais
profundo das coisas de
Deus.
Se não corremos mais os
riscos dos primeiros
cristãos, vivemos um
momento em que as
exigências da vida
material são muito
fortes. Os apelos da
vida moderna são tantos
e tão diversificados,
que ainda hoje nos
obrigamos a pagar forte
tributo às aparências.
Não dizemos com isso que
não devamos cuidar de
nós, ou devamos
desprezar os bens
materiais que Deus nos
faz chegar. Todavia, os
ensinamentos do Mestre
são tão válidos, hoje,
quanto antes.
Somos obrigados às lutas
do quotidiano, todavia,
o Mestre veio à Terra
para nos dizer que
estamos aqui não apenas
para aprendermos a viver
neste mundo, mas para
nos prepararmos melhor
para a outra vida,
quando iremos viver a
vida verdadeira; que
devemos dar a César o
que é de César, mas não
devemos esquecer de dar
a Deus o que lhe
pertence. Mas afinal,
sendo ele o autor de
tudo, o que é que lhe
devemos dar, se tudo lhe
pertence? Ele espera
apenas o esforço sincero
de nossa renovação,
através da aceitação de
seus ensinamentos,
trazidos pelo Divino
Amigo.
Se nos aprimorarmos
quanto às nossas
aparências junto aos
homens, a quem podemos
enganar com facilidade,
porque não usamos do
mesmo esforço quanto à
nossa aparência junto a
Deus, a quem jamais
enganaremos?
Pequenos esforços podem
fazer-nos dar passos
gigantes. Basta
sinceramente nos
interessarmos um pouco
mais pelos outros.
Eliminemos a
agressividade e a
irritação, os desejos de
vingança, a
incompreensão, a
indiferença e todos os
demais aspectos
negativos de nossa
personalidade, que nos
aproximem de nossa
irracionalidade, para
que os demais nos sintam
como amigo de todas as
horas.
O que Deus quer é que
ofereçamos uns aos
outros atos positivos e
equilibrados, mesmo que
não acarretem a
aprovação dos homens.
Não tenhamos dúvida de
que Ele sempre os
aprovará.