GUARACI DE LIMA
SILVEIRA
guaracisilveira@gmail.com
Juiz de Fora,
MG
(Brasil)
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Interagimos e nos
modificamos
Herança genética,
fatalidade física. Por
muito tempo se acreditou
que o corpo ao adquirir
a herança que lhe foi
transmitida pelos pais
biológicos permanece com
o indivíduo até sua
morte. Contudo,
pesquisas recentes
tendem a mostrar o
contrário. Assim surgiu
a Epigenética. O termo
tem origem do grego,
onde “epi” significa
“acima, perto, a
seguir”, e estuda as
mudanças nas funções dos
genes, sem alterar as
sequências de bases
(adenina, guanina,
citosina e timina) da
molécula de DNA (ácido
desoxirribonucleico). As
modificações conforme a
Epigenética podem ser
herdadas no momento da
divisão celular (mitose)
e irão ter um profundo
efeito na biologia do
organismo, definindo
diferentes fenótipos
(i.e. morfologia,
desenvolvimento,
comportamento etc.).
Toda essa terminologia
pode parecer confusa
para os leigos, contudo,
é de fácil entendimento.
Propõe que podemos
modificar o DNA a partir
das nossas interações
com o meio ambiente e
nossa alimentação
escolhida.
Reencarnar é buscar
novos momentos de
adequação às Leis
Divinas. Enquanto
necessitado deste
procedimento o Espírito
deverá retornar várias
vezes ao corpo físico,
sofrendo modificações
físicas que gradualmente
vão alterar o
períspirito e, num
futuro, modificar
substancialmente seus
comportamentos. Estamos
vindo de progressos
sobre progressos tanto
genéticos quanto
espirituais. Quase
sempre ouvimos
referências sobre nossos
atrasos espirituais.
Sim, ainda não
adquirimos avanços que
nos consolidem como
criaturas prontas para
voos universais.
Contudo, é necessário
dizer que saímos do
primitivismo mental,
psicológico e caminhamos
hoje num mundo
tecnológico.
Essa mudança se
verificou através de uma
evolução feita em dois
mundos como refere André
Luiz; ou seja: no mundo
físico e no mundo
espiritual. Os
interstícios entre eles
capacitam o indivíduo a
novos avanços que lhe
chegam através de outros
estímulos. Várias foram
as civilizações e vários
os adiantamentos
adquiridos. Desta forma
de encarnação a
encarnação o Espírito
adquire novos
fundamentos que podem
modificar sua estrutura
celular quando
necessário, não ficando
preso a um só padrão
genético durante toda
uma existência. Isso
condiz com a infinita
sabedoria e bondade de
Deus que vai dando a
cada um de conformidade
com suas obras, mas mais
variadas extensões,
ciclos e conjunções.
Um bebê que nasce é um
“depósito de Deus” como
disse Jesus a Zacarias
de Jericó, ínsito no
livro Cartas e Crônicas,
capítulo 5, ditado por
Humberto de Campos ao
Chico Xavier. Assim,
potencializado pela
divindade, o Espírito
cresce e se instrui para
as realizações que lhe
competem realizar.
Enquanto realizada
modifica-se, ampliando e
arquivando experiências
que lhe serão arcabouços
para novas realizações,
num constante evoluir.
Os corpos físicos se
modificam e se amoldam
aos tempos, de acordo
com as propostas e
necessidades dos seus
habitantes. Somos, pois,
seus artífices. A bela
mulher, o belo homem de
ontem não seriam tão
belos neste presente.
Também os hábitos do
passado ganharam novas
dimensões neste agora.
Nada é estático na
criação divina. Tudo se
transforma, a partir de
um princípio gerado pela
“Inteligência Suprema e
Causa primária de todas
as coisas”, como nos
informa a questão
primeira de O Livro dos
Espíritos.
Há Leis e, nelas, a Lei
do Progresso. “O homem
se desenvolve por si
mesmo, naturalmente, mas
nem todos progridem ao
mesmo tempo e da mesma
maneira; é então que os
mais adiantados ajudam
os outros a progredir,
pelo contato social”,
diz-nos a questão 779 de
O Livro dos Espíritos.
Por causa desse contato
chegamos até aqui e
avançaremos mais. A
contribuição genética
dos nossos pais
biológicos é alterada
pela nossa própria
contribuição enquanto
Espíritos encarnados e
assim sucessivamente.
Quando a Terra atingir
um nível superior moral
e intelectualmente, os
seus ambientes estarão
mais refinados
proporcionando
refinamentos físicos
através da modificação
no genoma humano. Em
síntese podemos nos
dizer: avante! você é
filho da luz, sal da
terra, depósito divino
em permanente
transformação.