Três conclusões
André
Luiz
O tempo
concedido ao
Espírito para
uma
reencarnação,
por mais longo,
é sempre curto,
comparado ao
serviço que
somos chamados a
realizar.
Importante,
assim, o
aproveitamento
das horas.
Meditemos no
gasto excessivo
de forças em que
nos empenhamos
levianamente no
trato com
assuntos da
repartição de
outrem.
Quantos milhares
de minutos e de
frases
esbanjamos por
década, sem a
mínima
utilidade,
ventilando temas
e questões que
não nos dizem
respeito?
Para conjugar
essa perda
inútil,
reflitamos em
três Conclusões
de interesse
fundamental.
O que os outros
pensam:
Aquilo que os
outros pensam é
ideia deles. Não
podemos
usufruir-lhes a
cabeça para
imprimir-lhes as
interpretações
que são capazes
diante da vida.
Um indígena e um
físico
contemplam a
luz, mantendo
conceitos
absolutamente
antagônicos
entre si.
Acontece o mesmo
na vida moral.
Precisamos
nutrir o cérebro
de pensamentos
limpos, mas não
está em nosso
poder exigir que
os semelhantes
pensem como nós.
O que os outros
falam:
A palavra dos
amigos e
adversários, dos
conhecidos e
desconhecidos, é
criação verbal
que lhes
pertence.
Expressam-se
como podem e
comentam as
ocorrências do
dia a dia com os
sentimentos
dignos ou menos
dignos de que
são portadores.
Efetivamente, é
dever nosso
cultivar a
conversação
criteriosa;
contudo, não
dispomos de
meios para
interferir na
manifestação
pessoal dos
entes que nos
cercam, por mais
caros nos sejam.
O que os outros
fazem:
A atividade dos
nossos irmãos é
fruto de escolha
e resolução que
lhes cabe.
Sabemos que a
Sabedoria Divina
não nos criou
para cópias uns
dos outros. Cada
consciência é
domínio à parte.
As criaturas que
nos rodeiam
decerto que agem
com excelentes
intenções, nessa
ou naquela
esfera de
trabalho, e, se
ainda não
conseguem
compreender o
mérito da
sinceridade e do
serviço ao
próximo, isso é
problema que
lhes compete e
não a nós.
Fácil deduzir
que não podemos
fugir da ação
nobilitante, a
benefício de nós
mesmos, mas não
nos compete
impor nas
decisões
alheias, que o
próprio Criador
deixa livres.
À vista disso,
cooperemos com
os outros e
recebamos dos
outros o auxílio
de que
carecemos,
acatando a
todos, mas sem
perder tempo com
o que possam
pensar, falar e
fazer. Em suma,
respeito para os
outros e
obrigação para
nós.
Do livro
Estude e Viva,
obra mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.