Da série de erros frequentes
no uso do idioma português,
eis mais cinco exemplos:
1. Meu amigo não está bem;
em verdade, ele deixou se
levar pelas más companhias.
O correto: Meu amigo não
está bem; em verdade, ele
deixou-se levar pelas
más companhias.
Explicação: Os gramáticos e
estudiosos do idioma
português recomendam que nas
locuções verbais o pronome
átono não pode ficar solto
entre os verbos: ou faz
ênclise com o primeiro verbo
ou faz ênclise com o
segundo, adotando-se a forma
mais eufônica.
2. Há pessoas que não gostam
de trabalhar e preferem
viver às custas dos outros.
O correto: Há pessoas que
não gostam de trabalhar e
preferem viver à custa
dos outros.
Explicação: A locução é “à
custa de”.
3. Muitos cientistas são
céticos no tocante à
existência da alma, embora
um número cada vez maior de
cientistas vem aceitando a
realidade da alma e sua
sobrevivência após a morte
corpórea.
O correto: Muitos cientistas
são céticos no tocante à
existência da alma, embora
um número cada vez maior de
cientistas venha
aceitando a realidade da
alma e sua sobrevivência
após a morte corpórea.
Explicação: Quando a oração
é subordinada adverbial
concessiva (iniciada por
embora, conquanto, posto
que) o verbo tem de estar no
modo subjuntivo:
Embora tenha estudado...
Conquanto fosse muito
pobre...
Posto que haja feito...
4. Meus pais viviam na roça,
mas, por causa dos filhos,
precisaram se mudar para a
cidade.
O correto: Meus pais viviam
na roça, mas, por causa dos
filhos, precisaram
mudar-se para a cidade.
Explicação: Os gramáticos e
estudiosos do idioma
português recomendam que nas
locuções verbais o pronome
átono não pode ficar solto
entre os verbos: ou faz
ênclise com o primeiro verbo
ou faz ênclise com o
segundo, adotando-se a forma
mais eufônica.
5. Amigos, para dar um jeito
no Brasil, somente trocando
os políticos que comandam os
destinos dessa infeliz e
maltratada nação.
O correto: Amigos, para dar
um jeito no Brasil, somente
trocando os políticos que
comandam os destinos
desta infeliz e
maltratada nação.
Explicação: Ao referir-nos à
nação em que moramos,
usamos, obviamente, o
demonstrativo “desta”.