Misericórdia
“Qual, pois,
destes três te
parece o próximo
daquele que caiu
nas mãos dos
salteadores? Ele
disse: O que
usou de
misericórdia
para com ele.
Disse, pois,
Jesus: Vai, e
faze da mesma
maneira.”
(Lucas, 10:36 e
37.)
Ao concluir a
narração da
parábola “O BOM
Samaritano”,
Jesus, uma vez
mais,
concita-nos a
usar de
misericórdia
para com os que
padecem de
qualquer tipo de
aflição.
No Sermão da
Montanha, já
fora explícito o
suficiente ao
afirmar à
multidão que o
ouvia:
“Bem-aventurados
os
misericordiosos,
porque eles
alcançarão
misericórdia”.
Acima, porém, de
qualquer
pregação,
deu-nos Jesus o
exemplo vivo de
sua imensa
misericórdia
curando
enfermos,
afastando de
suas vítimas
espíritos
obsessores,
consolando
aflitos.
Assim foi ao
descer do monte,
após o “Sermão”,
curando um
leproso que o
adorava a dizer:
“Senhor, se
quiseres, podes
tornar-me limpo.
E Jesus, estendo
a mão, tocou-o
dizendo: Quero;
Sê limpo. E logo
ficou purificado
da lepra”.
Em Cafarnaum,
atendeu ao apelo
de um centurião
romano e curou a
distância seu
empregado que
jazia em casa
paralítico e
atormentado.
Restituiu a
saúde da sogra
de Pedro que
logo deixou o
leito e tornou
aos seus
afazeres
domésticos.
Chegada a tarde,
trouxeram-lhe
vários
endemoniados e
Ele expulsou os
espíritos
trevosos
restaurando o
equilíbrio
mental daqueles
infelizes
enfermos.
Ainda em
Cafarnaum, curou
um paralítico e
ordenou:
“Levanta-te,
toma a tua cama
e vai para
casa”.
Quando dali
partiu, dois
cegos
seguiram-no
clamando: “Tem
compaixão de
nós, filho de
Davi”. Tocados
nos olhos pelas
abençoadas mão
de Jesus, os
cegos passaram a
ver.
Muitos são os
exemplos da
infinita bondade
do Senhor, de
Sua compaixão
pelos
desvalidos.
Seguindo as
pegadas do
Mestre, a
Doutrina dos
Espíritos adotou
o lema “Fora da
caridade não há
salvação”, o que
vem despertar em
cada coração o
sentimento de
amor ao próximo,
estimular a
vontade de
servir,
fazer-nos
misericordiosos
ante os
infortúnios
alheios.