Revelação: a
pedra
fundamental
No Evangelho de
Mateus, cap. 16
versículos 16 a
19, após
pergunta de
Jesus,
inquirindo dos
apóstolos o que
dizia o povo ser
Ele, Pedro
tomando a
palavra
respondeu: “Tu
És o Cristo, o
filho do Deus
Vivo”, tendo
Jesus afirmado:
“Bem-aventurado
és, Simão
Barjonas, porque
não foram a
carne nem o
sangue que to
revelou,
mas Meu Pai que
está nos Céus.”
Jesus continuou
afirmando:
“Também tu és
Pedro, e sobre
esta pedra
edificarei a
minha igreja”.
"Dar-te-ei as
chaves do reino
dos céus; o que
ligares na Terra
terá sido ligado
nos Céus”. No
Evangelho de
Marcos, cap. 12,
versículos 10 e
11, Jesus, volta
falar sobre a
importância da
pedra afirmando:
“Ainda não
lestes esta
Escritura: A
pedra, que os
construtores
rejeitaram, essa
veio a ser a
principal pedra,
angular; Isto
procede do
Senhor, e é
maravilhoso aos
nossos olhos”! (Grifamos,)
Com base nessas
afirmações de
Jesus, deduzimos
que a Religião
Dominante tenha
criado a figura
do Papa que
seria, no seu
entendimento, o
representante de
Deus na Terra e
o substituto de
Pedro, o
Apóstolo.
Refletindo no
ensinamento de
Jesus, retirando
da letra, que
mata, o espírito
que vivifica,
compreenderemos
que Ele,
Espírito
sublime, puro e
perfeito, não
conceberia a
possibilidade de
colocar sobre um
homem, mortal e
falível, a
responsabilidade
de ser o único
intermediário
direto entre o
Céu e a Terra e
muito menos o
Seu
representante.
Inquirimos
então: - Onde
está a pedra na
qual Jesus
edificou a sua
Igreja? Temos a
certeza de que
não está sobre
Pedro, que por
três vezes O
negou junto à
prisão.
Os ensinamentos
deixados por
Jesus são por
demais
importantes,
pois Sua palavra
nunca foi dita
em vão. Por isso
a igreja de
Jesus só pode
estar assentada
na
revelação,
onde se assentam
as bases da
ligação entre os
homens e os
Espíritos
desencarnados.
Foi o que
aconteceu com
Pedro, médium
inspirado,
intuído por um
mensageiro
celestial lhe
revelou
ser Jesus, o
Cristo, filho de
Deus Vivo.
Para nos
comunicar usamos
da palavra
falada ou
escrita. A
palavra é o
veículo pelo
qual nos
relacionamos. É
através da
palavra, escrita
ou falada, que
podemos
consertar erros
e faltas
cometidas contra
o nosso próximo
ainda na
presente
existência.
Assim
procedendo, nos
livramos de
inimizades e
mágoas que
dificultam o
nosso
crescimento
espiritual,
através do qual
nos elevamos,
melhorando nossa
classificação na
escala espírita
idealizada por
Kardec.
É também
imprescindível a
nossa
comunicação com
os Espíritos,
pois ela nos
propicia a
recepção de
ensinamentos
revelados
pelos Espíritos,
os quais
demorariam
incalculável
tempo para
serem, por nós,
descobertos.
Os Espíritos
superiores
informaram a
Kardec que são
eles que nos
dirigem. Como
poderiam nos
dirigir sem que
houvesse meios
de comunicação
recíproca,
através das
revelações
espirituais?
Em todos os
tempos, a
humanidade foi
intuída pelos
mensageiros
celeste, a
respeito do
intercâmbio
entre os dois
mundos. Deus é
amor e a Sua
misericórdia
jamais nos
deixaria ao
desamparo.
Perlustrando a
história dos
povos, mesmo as
mais antigas
civilizações,
constataremos
que esse
intercâmbio
sempre existiu.
Ensina Cairbar
Schutel em
"Parábolas e
Ensinos de
Jesus": “A
Revelação é a
base fundamental
da Religião.
Toda a moral,
toda a
filosofia, toda
a ciência, tem
por base a
Revelação. Ela é
o fundamento de
todo progresso,
é a Pedra
inamovível sobre
a qual se ergue
o edifício da
verdade, que
abriga a
Humanidade”.
Estamos
convictos de que
para o homem
manter-se
equilibrado e
alinhado com as
benesses divina
que nos são
ofertadas, como
um chamamento às
responsabilidades
assumidas na
programação da
reencarnação,
visando o
cumprimento do
trabalho
redentor em
favor da
evolução
espiritual, é
imprescindível e
de capital
importância
aprender que só
através da prece
o conseguiremos.
Atentemos para
os ensinamentos
de Jesus: “Quem
busca acha".
Ensina Rodrigues
Ferreira, autor
do livro O
Espiritismo e as
Distorções do
Ser Humano:
“Na visão
espírita, a
oração
corretamente
cultivada altera
a vibração
mental de quem
ora e, por isso,
coloca a
espiritualidade
no coração”.
A finalidade da
oração não é
pedir para
receber, mas
preparar para
merecer. A prece
busca proteção;
ela promove a
alteração
vibratória da
mente para um
nível mais
elevado,
facilitando,
simultaneamente,
a fuga das
ligações
inferiores e a
abertura da
mente para as
superiores.
Vemos, assim,
que a Lei Divina
colocou a
proteção dentro
do próprio
homem.
Nestes tempos em
que grandes
perturbações
assolam a
humanidade, o
Espiritismo
vem-nos trazer
as diretrizes
eficazes para o
equilíbrio
espiritual, esse
escudo protetor,
a oração,
imprescindível
às ligações com
a fonte divina,
verdadeiro
manancial de
orientação para
o melhor
aproveitamento
da existência
terrena.
Orar é tão
importante para
a alma como o
pão é para o
corpo.
Aprendamos a
orar como nos
ensina o
Espiritismo e
assim poderemos
participar do
convívio mental
com os amigos
espirituais.
Observemos o que
nos ensina André
Luiz em
“Missionários da
Luz”: “Toda a
prece elevada é
manancial de
magnetismo
criador e
vivificante e
toda a criatura
que cultiva a
oração, com o
devido
equilíbrio do
sentimento,
transforma-se
gradativamente,
em foco
irradiante de
energias da
divindade”.
(Grifo nosso.)