Não te ajudar a viver
seria não te amar
O título da presente
abordagem é uma
resposta. Ela foi dada
diante da indagação
sobre o amparo também
nas questões materiais.
Para situar o leitor, é
oportuno reproduzir
trecho parcial da
indagação: “(...) mas
gostaríeis de me dizer
se essa proteção se
estende também às coisas
materiais da vida? “A
reposta é marcante:
“Neste mundo, a vida
material importa muito;
não te ajudar a viver
seria não te amar”.
Há que se considerar
sim, com ênfase, a
importância da vida
material face aos
desafios de crescimento
e aprendizado. Face à
luta que a mesma
apresenta, em vários
sentidos, nada mais
justo compreender que a
assistência abranja
também a vida material.
O ajudar a viver, como
bem afirmado, é amar
aquele a quem se dirige
proteção. E isso
naturalmente inclui as
lutas materiais, de
sobrevivência inclusive,
óbvio.
Busquem-se as lições
imorredouras do Mestre
da Humanidade e
encontramos: “Buscai
primeiro o reino de Deus
e sua justiça e todas as
coisas vos serão
acrescentadas”.
Pensemos na expressão
todas as coisas,
incluída no ensino
imortal. Ali estão
compreendidas as
materiais e as
espirituais. Embora ali
constantes, estão
disponíveis somente para
os que buscam em
primeiro lugar o reino
de Deus. Os demais não
estão deserdados, mas
também não usufruem. A
herança permanece
intocável, pendente,
todavia, da cláusula
suspensiva ou
condicionante do
Buscai primeiro.
E aí entra o
entendimento das
expressões Reino de
Deus e sua justiça e
mesmo do Buscai
primeiro. O que está
contido nessas
indicações? Como o
leitor entende esses
parâmetros de
orientações? Veja que aí
cabem muitas reflexões e
desdobramentos que
deixamos ao estudo e
pesquisa do leitor.
O que nos move é mesmo
destacar o amparo que
nunca falta, inclusive
materialmente, mas
embora para todos,
pendentes e
condicionantes também de
nosso esforço em
buscar primeiro o Reino
de Deus. Fator que,
quando existente, abre
os caminhos do mérito e
do amparo imediato e
incondicional.
É justo. As pérolas
celestiais não são
lançadas a esmo pela
Divindade, mas
incrustadas com carinho,
uma a uma, na tiara
imortal dos que amam e
têm fé em Deus.
Daí a afirmação:
Não te ajudar a
viver seria não te amar.
Essa resposta está em
Obras Póstumas,
capítulo terceiro da
segunda parte, no item
Meu guia espiritual,
em comunicação de 09 de
abril de 1856, e foi
dada ao ilustre
Codificador.
Agora convido o leitor a
pensar na sempre
presente assistência,
nunca faltante, nas
diferentes situações da
vida, onde o amparo é
palpável. Basta
aguçarmos a
sensibilidade e
constatar com facilidade
que esse fecundo amor
está aí presente, nos
ajudando a viver.
Tais considerações,
inclusive com pequenas
transcrições parciais,
aproveitamos do livro
O Esplendor das
Bem-Aventuranças, do
amigo Mário Frigéri, da
Editora Mundo Maior.
Está no capítulo
Filigranas de André Luiz,
inclusive lembrado com
O Caso Ester, citado
no livro Missionários
da Luz, capítulo 11
– Intercessão,
que recomendamos aos
leitores.
É que a presença do amor
sempre age, sempre
socorre, sempre
ampara...