Foi um sucesso a XIX
Conferência Estadual
Espírita
Divaldo Franco, que fez
as conferências inicial
e final, foi um dos
destaques do tradicional
evento promovido nos
dias 17 a 19 de março
pela Federação Espírita
do Paraná
A Conferência Estadual
Espírita, nos moldes
atuais, teve início em
1994. Atualmente é um
dos maiores eventos
espíritas do mundo,
reunindo cerca de 30 mil
pessoas em 3 dias de
evento, no Expotrade
Convention Center,
Rodovia Deputado João
Leopoldo Jacomel, 10.454
- Pinhais, região
Metropolitana de
Curitiba (PR).
O tema central deste ano
foi “160 anos de
Espiritismo na Terra”.
Diversos palestrantes,
desde o dia 13 de março
de 2017, realizaram
atividades em treze
localidades do interior,
litoral e região
metropolitana, dando ao
evento uma dimensão
estadual e
descentralizada. A
culminância ocorreu no
período de 17 a 19, em
Pinhais.
A abertura, com a
participação de notáveis
líderes espíritas,
conferencista e
autoridades, teve a
participação especial de
José Raul Teixeira.
Presentes, também, as
diretorias da Federação
Espírita do Rio Grande
do Sul e da Federação
Espírita Catarinense e
outras lideranças do
Movimento Espírita
brasileiro e paraguaio.
O presidente da
Federação Espírita do
Paraná, Adriano Lino
Greca, abrindo a
Conferência, destacou o
lançamento de O Livro
dos Espíritos,
apresentando a Doutrina
Espírita à humanidade em
18 de abril de 1857 por
Allan Kardec. É a
doutrina esclarecedora e
consoladora,
constituindo-se em a
Terceira Revelação
Divina.
Pelo sucesso alcançado
com o volume 1 da obra
Vida e Valores,
da Editora FEP, este ano
foi lançado, na abertura
da XIX CEE, o seu
segundo volume.
Homenageando e
agradecendo a trajetória
de luz de Divaldo
Pereira Franco que vem
esparzindo bênçãos ao
longo de setenta anos de
trabalho em prol do
esclarecimento, da
divulgação e do
acolhimento, foi
divulgado um vídeo
destacando seus feitos
na tarefa de acolher
necessitados e de
esclarecer aos sedentos
de saber e consolação.
Divaldo Franco, orador,
médium e educador, foi
parabenizado pelas sete
décadas de oratória
constante, sendo
aplaudido calorosamente
de pé. Materializando
essa homenagem, foi-lhe
entregue uma placa em
gratidão e homenagem
pelo brilhante trabalho
de iluminar as
consciências ao longo de
sua história.
Emocionado, Divaldo
Franco agradeceu a
homenagem com que foi
destacado,
transferindo-a a Allan
Kardec, o egrégio
codificador. Para si
recebia o carinho e a
ternura com que vem
sendo destacado pelos
paranaenses há sessenta
e três anos,
ininterruptamente.
A conferência inicial
Em magistral
conferência, com o tema
Imortalidade e Vida,
Divaldo Franco, solícito
e participativo,
discorreu sobre o
inevitável encontro com
a morte do corpo físico,
pois que dela não há
quem possa se evadir.
Falando sobre a
imortalidade da vida, o
orador e médium que fez
de sua vida um hino de
louvor ao Cristo, amando
o próximo, citou o
pensamento dos antigos
filósofos que enalteciam
e ensinavam sobre a
imortalidade e a
sobrevivência do
Espírito.
Jesus apresentou a
mensagem do amor, da
imortalidade,
evidenciando através de
Seu exemplo e de Seus
ensinamentos a respeito
da imortalidade que Ele
tão bem destacou ao
apresentar-se inúmeras
vezes para um sem número
de pessoas após a
crucificação no
Calvário, falando de um
mundo inolvidável. A
mensagem é de vida e de
vida eterna.
Passando pelos feitos e
ensinos de Francisco de
Assis e outros, o
conferencista de Feira
de Santana salientou as
realizações de notáveis
pensadores e cientistas,
de varias escolas,
descortinando uma
realidade antes negada.
O Espiritismo marcha ao
lado da ciência, e vai
adiante expondo o mundo
dos invisíveis, ou o dos
sem corpos físicos.
Filósofos e pensadores
de diversas correntes
têm se aplicado, desde
há muito, desenvolvendo
conceitos sobre a vida,
a imortalidade e o ser
espiritual.
O desenvolvimento de
escolas psicológicas
resultou na criação da
parapsicologia, da
psicobiofísica, da
psicotrônica e a
psicologia transpessoal,
cujas bases são
semelhantes à Doutrina
Espírita. A
imortalidade, que dá
sentido à vida,
alicerça-se na
comunicabilidade das
almas, alçando o homem à
vida espiritual. A
imortalidade é o poema
glorioso da vida porque
dá vida a vida.
Sentir-se livre,
imortal, dá ao homem a
condição de ser
servidor, doando-se ao
outro. A mudança
interior, através da
vivência do amor,
propicia aos indivíduos
a plenitude, não
permitindo que o mal dos
maus lhe faça o mal.
Jesus aguarda que cada
um aceite o Seu convite
de ir até Ele.
Bendigamos a vida. A dor
é o poema que Deus
reserva aos eleitos,
assim se expressou o
Embaixador da Paz e da
Bondade no Mundo. Em
momentos de crise moral,
existencial, é
necessário viver
conforme os ensinamentos
crísticos. Declamando o
Poema da Gratidão, de
Amélia Rodrigues,
Divaldo encerrou a sua
conferência.
No dia 18 de março, no
mesmo local, teve
continuidade ao grande
evento. Os
conferencistas que se
apresentaram foram:
Haroldo Dutra Dias,
Alberto Almeida, Sandra
Della Pola e Divaldo
Franco. Os dois
primeiros ocuparam a
tribuna por duas vezes.
Haroldo Dutra Dias
Apesar do clima nublado,
o sol da esperança e a
sede do saber, no
interior do Expotrade
Convention Center se
faziam presentes,
animando e conduzindo as
mentes e corações para o
desenvolvimento da
personalidade íntegra e
integral. O Evangelho
Redivivo foi o tema
explorado por Haroldo
Dutra Dias (na foto com
Divaldo), de Minas Gerais. Pelas respostas
que o Mestre Galileu deu
a um sacerdote que o
inquiria, tal qual
naqueles tempos, como
ainda hoje, as criaturas
não compreendem com
lucidez a mensagem
libertadora |
|
de Jesus.
Ele respondia,
esclarecia, educando a
um tempo só. Jesus
falava
ao
sacerdote
sobre a
construção
do Reino
de Deus,
dizendo
que é
uma obra
divina a
ser
edificada
no
coração
dos
homens.
Apresentava-se
capacitado
a
executar
obra de
tal
dimensão
empunhando
o amor e
a
verdade.
Dizia ao
interlocutor
que
conhecia
a
vontade
de Deus.
Era,
então, o
início
dessa
portentosa
edificação
no
coração
humano,
o Reino
de Deus
na
intimidade
do ser
imortal.
|
Além de ensinar os seus
discípulos, acalmando as
suas ansiedades,
diluindo a ignorância, e
atendendo a necessidade
dos que O buscavam,
Jesus profetizava. Os
acontecimentos foram se
sucedendo ao longo da
história humana, e o
homem atento pode,
então, testemunhar, como
testemunha na
atualidade, todas as
ocorrências preditas. O
Projeto do Evangelho
Redivivo vai se
estabelecendo, e os
mecanismos vão se
solidificando. O
Espiritismo, com o
lançamento de O Livro
dos Espíritos é o
esforço grandioso de
sensibilização dos
corações humanos,
preparando o terreno
para o estabelecimento
do Reino de Deus na
intimidade dos
indivíduos. Esse reino
possui uma Realeza, é
Jesus.
Jesus é o instrumento de
Deus sobre a Terra, o
Mestre, o Amigo, o
Orientador, é Aquele que
ama profundamente o ser
humano, indicando o
caminho fraterno,
amoroso e solidário que
deve ser palmilhado com
a sandália das virtudes.
Segundo São Luís, o
Evangelho é um tratado
geral de moral avançado.
É o Evangelho Redivivo
para conduzir os homens
à plenitude. O homem do
mundo, na atualidade, é
tecnológico, o que lhe
confere acesso ao
conhecimento disponível.
Embora essas conquistas
do intelecto humano
sejam grandiosas, o
coração humano ainda não
se abriu para que o
Reino de Deus seja
construído dentro de si.
Falta ao homem, de forma
geral, descobrir o
verdadeiro sentido da
vida, os objetivos
elevados, o amor
incontinente.
A plataforma do
Evangelho Redivivo, o
seu projeto, os
mecanismos que serão
operados terão que
passar pela educação
moral, e o Espiritismo
possui essa proposta
lúcida da educação se
bem compreendido. O
Evangelho é a obra
divina no coração dos
homens. O Espírito traz
em si o gene espiritual.
Deus está em cada um,
tanto quanto cada um
está em Deus. A vida é
um curso de burilamento
espiritual. O
Espiritismo colabora
para que o ser humano se
eduque, fazendo com que
se expresse em acordo
com o Evangelho de
Jesus.
No período da tarde,
Haroldo Dutra Dias se
apresentou novamente
para discorrer sobre
Kardec, o homem
evangelizado.
Ninguém executa uma obra
de tal magnitude, como a
Doutrina Espírita,
equipado somente com a
inteligência. É preciso
qualidades que dizem
respeito a moral, a
conduta e a sabedoria.
Fazendo uma análise
sobre as aquisições
espirituais de Allan
Kardec, o conferencista
mineiro citou-o, na
escala espírita, como
estando na segunda ordem
– bons espíritos – isto
é, a predominância do
Espírito sobre a matéria
e o desejo do bem.
Kardec reunia as
características do
Espírito Superior. Essa
classificação fica
patente em diversos
textos e ações que o
mestre lionês foi
protagonista. Os
Espíritos Superiores
reúnem em si a ciência,
a sabedoria e a bondade.
Em suas observações,
Allan Kardec
classificava os
espíritas segundo a
compreensão e a prática
dos postulados
doutrinários: 1º) os que
creem simplesmente nas
manifestações sem se
preocuparem com as
consequências morais.
2º) os que vem o lado
moral mas aplicam aos
outros e nunca a si
mesmos. 3º) os que
aceitam para si mesmos
todas as consequências e
que praticam, ou se
esforçam para praticar,
esses são os espíritas
cristãos. O senso de
Kardec é irretocável.
Examinar, comparar e
aprofundar, essas são
atitudes com que se
preocupar na busca da
verdade.
O judaísmo e o
cristianismo foram
apresentados à
humanidade tendo por
base a figura de um
homem. Moisés para o
judaísmo e Jesus para o
cristianismo. O
Espiritismo, ao
contrário, teve a sua
organização,
estruturação e
divulgação centrada nos
Espíritos. Allan Kardec
foi informado por São
Luís, em agosto de 1863,
que ao escolherem-no,
sabiam da sua sabedoria,
da solidez de suas
convicções e pela sua
fé. Há almas
intelectualizadas e
outras evangelizadas. O
Espiritismo, segundo São
Luís, enfeixa questões
de alta moral prática.
Alberto Almeida
|
Alberto Almeida explanou
o tema: O Livro dos
Espíritos no nosso
cotidiano. Narrando
o episódio em que Allan
Kardec recebe de
presente um volume de
O Livro dos Espíritos.
O encontro casual e sua
leitura havia demovido
dois homens de cometerem
o suicídio. Alberto
Almeida (na foto com
Divaldo) estabeleceu a
praticidade desses
ensinamentos na vida
diária de cada um que
atentamente consulta
suas páginas. Viver é um
grande desafio, mais
ainda é viver na finitude do corpo.
Os fundamentos da
Doutrina Espírita,
trazidos pelos Espíritos
Superiores e codificados
por Allan Kardec,
apre- |
sentam diversas
orientações e
informações
que
facilitam
e
agilizam
a
conduta
dos
homens
propensos
a adotar
os seus
postulados.
A vida,
repleta
de
pontos e
contrapontos
nem
sempre
definíveis,
é um
educandário
por
excelência.
A vida
deve ser
construída
como um
hino de
enaltecimento
das
relações
humanas
em nível
moral
elevado. |
O amor que supera e
transforma todas as
vicissitudes da vida,
inclusive as ocorrências
do aniquilamento físico,
a morte biológica, é a
grande amalgama que une
os corações, felizes ou
infelicitados em um
acolhimento fraternal. O
amor nutre o psiquismo
do ser humano na
existência material e
além dela. O ser humano,
conforme se coloca na
sociedade, pode ser
cooperador para a
ventura ou a desventura
de outrem, contribuindo
para a morte ou para a
vida, quer nos aspectos
materiais ou
espirituais.
Sobre os ditos
anencéfalos, Alberto
Almeida disse que a
experiência de vida
desses é rica, e como
Espírito recompõe-se em
equilíbrio com a Lei
Divina. A preservação da
vida, em todas as suas
manifestações,
respeitando o ser desde
a sua chegada ao mundo
físico, desde o óvulo
até a ancianidade, mesmo
com a falência dos
órgãos. Ortotanásia é a
expressão e a ação que
deve prevalecer,
cuidando, envolvendo
aquele que se despede do
mundo material, deixando
ao tempo, o tempo, a
hora da desencarnação.
Somos ainda seres
experimentando algumas
desarmonias, mas que
objetiva o progresso
inexorável. Os falsos
movimentos da alma, com
o descumprimento das
Leis Divinas ou Naturais
da Vida, geram o
sofrimento.
Buscando colaborar com a
reflexão, Alberto
Almeida apresenta um
pequeno questionário:
Como estás inserido na
vida? É vital que todos
possam se avaliar se
estão vivendo consoante
as leis naturais da
vida. Sofres? Volte à
centralidade das leis. É
tarefa inadiável
aprender a lidar com a
razão, a emoção, o
instinto, a intuição, a
ética dos valores
espíritas, a
interferência
espiritual, negativa ou
positiva. Viver a vida
plenamente é saber
articular e atender
essas instâncias de
forma adequada. É você
que dirige a vida, ou
são as suas emoções? A
proposta espírita é
aprender a poder lidar
consigo mesmo,
cotidianamente, devendo
aprimorar-se,
assumindo-se como ser
imortal.
A Doutrina Espírita
informa que há uma
proposta existencial a
ser posta em prática, é
a de despertar o Cristo
interno para que com Ele
se tenha vida
equilibrada e produtiva.
A vida se dá na
intimidade, não no
exterior, assim concluiu
o nobre conferencista de
Belém do Pará.
À noite, o paraense
Alberto Almeida abordou
A Atualidade de O
Livro dos Espíritos.
Humberto de Campos,
Espírito, narrou por
intermédio de Chico
Xavier o encontro de
Jesus com João Huss
(1369-1415),
atribuindo-lhe a missão
de codificar a Doutrina
Espírita. Reencarnaria
junto com outros
luminares. Assim, em 3
de outubro de 1804,
nascia aquele que seria
mais tarde o codificador
da doutrina consoladora
sob o pseudônimo Allan
Kardec.
Com descobertas e
inventos com
consequências
facilitadoras da vida
humana, o avanço da
ciência moderna e outros
ramos do conhecimento, o
Consolador Prometido
tomou corpo com o
lançamento de O Livro
dos Espíritos em 18
de abril de 1857. Allan
Kardec, integrante
corporificado da equipe
Espírito de Verdade,
perscrutou
cientificamente, à luz
da razão, os efeitos e
feitos produzidos pelos
Espíritos, os seres
incorpóreos.
A obra da codificação
possui a sua origem no
mundo dos Espíritos,
coube a Allan Kardec
coligir e analisar as
milhares de mensagens,
sempre sobre a
supervisão direta dos
nobres e superiores
Espíritos. Nascia,
então, uma ciência
diferenciada, oferecendo
uma perspectiva
panorâmica da vida,
respondendo as
inquietações
existências. É uma
filosofia otimista, com
ética elevada, com
religiosidade
diferenciada, é um laço
de fraternidade e
solidariedade assentada
nas bases do amor,
unindo a humanidade dos
dois planos da vida.
É uma ciência, uma
filosofia e uma religião
em sintonia. A Doutrina
Espírita é o marco
inicial da transição
planetária. O
Espiritismo é uma
doutrina de diálogo,
propondo a união
harmônica dos opostos.
Dados astronômicos
indicam que haja
duzentos bilhões de
galáxias conhecidas.
Esses dados foram
antecipados pela
Doutrina Espírita,
cabendo à ciência
avançar, conhecendo com
maior profundidade as
micropartículas e o
macrocosmo. A ciência,
pouco a pouco, se
aproxima da essência do
ser humano, o Espírito
imortal.
O conferencista destacou
a necessidade de o ser
humano valorizar a vida,
desde a fase
embrionária,
reconstituindo-se na
face da Terra através da
gestação. Outra
constatação feita por
Allan Kardec é que nem
sempre a obsessão é
obsessão, pode ser a
manifestação do
inconsciente. Isto é
muito atual, alertando
os dirigentes para que
os centros espíritas
tenham muita humildade
no trato desses
cometimentos. Nem toda a
manifestação é de
Espíritos desencarnados.
De par e passo com a
ciência, o Espiritismo
avança no conhecimento
humano sem se impor em
qualquer circunstância.
Cabe a cada indivíduo
mobilizar-se para cessar
ou minimizar as
intercorrências da vida.
Há que entender que o
mal ainda prospera pela
timidez dos bons e pela
audácia dos maus. É
imperioso que os homens
de bem sejam ousados em
trazer Jesus de volta,
vivendo todos os dias,
alicerçados no
conhecimento da
filosofia e da
psicologia.
A proposição espírita de
cristianismo é a de,
eticamente,
adequadamente engajar-se
na transformação do ser
espiritual,
principalmente na vida
corpórea, de forma
integral. A proposta
espírita coloca o ser
perante si mesmo. Jesus
é a centralidade de o
Evangelho. A Doutrina
Espírita, há 160 anos no
seio da humanidade
cristã, precisa sair das
páginas impressas e
fazer parte do cotidiano
de todo o cristão
consciente.
Esses são dias vigorosos
onde é preciso sair-se
de si mesmo e passar a
descobrir os
necessitados,
minorando-lhes as dores,
tornando-as mais
suportáveis, atendendo,
ao mesmo tempo, a
própria indigência
espiritual. Todos somos
irmãos e as ações
necessitam estar
sincronizadas com Jesus.
Finalizando, deixou uma
pergunta: Onde está o
divino, ante tanta
miséria humana, quer
física, quer moral?
Sandra Della Pola
A conferencista gaúcha
discorreu sobre A Lei
Divina e a felicidade
real. A felicidade é
a exata adequação a Lei
Divina. Mas, de que
felicidade estamos
falando? Pode ser uma
conquista a qualquer
preço, ou o importante é
ter, se não tem, é
infeliz, incapaz. A
felicidade para alguns
pode se apresentar em
consequência de
conquistas legítimas ou
ilegítimas, tanto faz.
Contudo, esses que
buscam a felicidade na
posse logo se
infelicitam, pois que a
palavra posse tem um
sentido de
temporalidade, de
finitude. Os falsos
conceitos, com foro de
verdadeiros, encantam e
adulam, e apegado, o
indivíduo se aferra nos
seus falsos conceitos,
na fantasia ilusionista.
Existem momentos
felizes? Se o paradigma
for o materialista, a
felicidade se
apresentará em momentos.
Se o paradigma for o
espiritual, e que se
estende aquém e além da
presente existência,
então poderemos ter um
conceito diferenciado de
felicidade. Em O Livro
dos Espíritos, Questão
614 – O que se deve
entender por lei
natural? A Lei Natural é
a Lei de Deus. É a única
verdadeira para a
felicidade do homem. Ela
lhe indica o que deve ou
não deve fazer, e ele é
infeliz somente quando
se afasta dela.
Para poder conquistar a
felicidade de forma
perene é necessário o
desenvolvimento das
faculdades da justiça,
do amor e da caridade. A
Lei Divina é inclusiva,
promotora do indivíduo,
reparando as ações
equivocadas,
autodespertando-o,
descobrindo que fazer o
bem lhe proporciona
viver em felicidade. A
felicidade real consiste
na adequação das
necessidades ajustadas
às Leis Divinas.
Todos podem aprender o
significado de
felicidade real. Os que
ainda não compreendem
que a felicidade não
está na posse, na
responsabilidade do
outro, ou no atendimento
das paixões entenderão,
no futuro, que a
felicidade está no
cumprimento da Lei
Divina. O processo de autoanálise pode parecer
simples, mas não é. O
indivíduo precisa ter
coragem, atenção e
lucidez consigo mesmo.
Outra questão é saber se
não está se machucando,
gerando sofrimento. A
dor não é a única opção
da Justiça Divina.
Em se percebendo
infrator à Lei de Deus,
seja pela razão, seja
pela ação nefasta, o
indivíduo deve se
empenhar em alinhar
pensamentos, condutas e
ações em acordo com essa
mesma lei. Jesus ensinou
a perdoar e amar. Essa
também foi a resposta
que Joana de Cusa deu ao
soldado romano que a
inquiria no momento em
que estava preste a ser
imolada no fogo, quando
ele perguntava-lhe se
aquele a quem ela seguia
havia somente ensinado a
morrer.
O exercício da
felicidade real, na
atualidade, é o de
transitar dos conceitos
materiais para os
espiritualistas, vivendo
o amor e o perdão.
O ser humano integral
“O amor, quanto mais se
divide, mais se
multiplica.” (Divaldo
Franco)
Divaldo Franco, voltando
a se expressar na XIX
Conferência Estadual
Espírita, promovida pela
Federação Espírita do
Paraná, abordou o tema
O Ser Humano Integral.
Em 1917, em plena
Revolução Russa, se
destacou George
Ivanovich Gurdjieff
(1866 – 1949), um
estudioso do
comportamento humano,
notadamente da
consciência. Para tal
reuniu em torno de si
alunos interessados
nessa Escola de
Consciência. Obtendo um
salvo-conduto, viajou ao
redor do mundo para
encontrar homens
notáveis. Após, em menos
de um ano, fixou-se em
Paris/França. Seu
discípulo, Peter
Ouspensky (1878-1947),
era aplicado. Para
Ouspensky o indivíduo
integral seria
constituído de alma,
mente e corpo. Já Allan
Kardec classifica os
indivíduos sendo
formados por espírito,
perispírito e matéria.
Os estudiosos da psique
humana classificam o
homem como sendo:
consciente,
subconsciente e
superconsciente.
Ouspenski, ao falar em
Nova York por volta de
1950, disse que os
indivíduos são formados
por um Espírito eterno,
um corpo intermediário e
um corpo denso. Segundo
Ouspensky, a criatura
para ser humana deve se
constituir de cinco
características.
A personalidade;
O conhecimento;
A identificação;
A consciência,
subdividida em níveis, a
seguir expostos; e
A individualidade.
Os níveis de
consciência, de acordo
com Peter Ouspensky,
estão assim enumerados:
1º - Consciência de sono
sem sonhos – pensa
somente em si próprio.
2º - Consciência de sono
com sonhos - passa a ter
ideais e não somente o
desejo de acumular.
3º - Consciência de sono
acordado - a consciência
já não está sonolenta
pelo egoísmo.
4º - Consciência de si
mesmo - quando o Ego
toma conhecimento dos
conteúdos psíquicos. A
Consciência de si mesmo
possui sete funções
visando controlar a
máquina orgânica: a
intelectiva; a
emocional; a instintiva;
a motora; a sexual; a
emocional superior; e a
intelectiva superior.
5º - Consciência Cósmica
- Já não sou eu quem
vive, mas Cristo que
vive em mim. Paulo -
Gálatas 2:20)
O homem, destacou o
Embaixador da Paz e da
Bondade, possui também
uma outra fantástica
faculdade, a de amar. O
verdadeiro espírita deve
ser o modelo de homem
integral, consciente de
que pode colaborar para
a transformação do
planeta, tornando-se
melhor do que foi ontem.
O cidadão deve se
melhorar para que o
mundo seja melhor. As
conquistas, as mudanças,
se operam no campo
interno das
individualidades.
É necessário que a
Doutrina Espírita saia
dos livros e passe a ser
praticada, dando um
sentido ético de
bem-viver, com a
consciência própria e
com o próximo. Quando o
cristão se encontrar em
dúvida, deve se
questionar: Se fosse
Jesus em meu lugar, o
que Ele faria? É dever
de todo espírita saber
que o perdão é o filho
dileto do amor.
Os ensinamentos de Jesus
devem ser aplicados nas
ações desenvolvidas
pelos indivíduos como
fundamento essencial,
imaginando estar com Ele
a percorrer as terras da
Palestina do passado,
embriagando-se no amor.
Esses dias em que a
humanidade vive,
enaltecem o trabalho
esclarecedor de Haroldo
Dutra Dias pela sua
tradução do Novo
Testamento. O homem e a
mulher integral são
construtores corajosos
do novo mundo que será
melhor do que o de
ontem. É inadiável
aceitar o convite de
Jesus para construir um
mundo onde o amor seja o
sentimento que une todos
os indivíduos sob o
manto de o Evangelho do
Cristo. Com o Poema Meu
Deus e Meus Senhor,
Divaldo concluiu seu
profícuo trabalho de
despertar as
consciências, muitas
ainda adormecidas.
Encerramento
No dia do encerramento,
domingo, 19 de março,
Sandra Della Pola
abordou o tema
Diálogo com Deus,
utilizando-se da ótica
de dois ângulos
convergentes.
O primeiro é a essência.
A relação com Deus é
essencial ao ser humano,
como ficou patente com o
lançamento de O Livro
dos Espíritos, em 18 de
abril de 1857, na 1ª
Questão – Que é Deus? O
Espiritismo revolucionou
a filosofia da época,
apresentando os
atributos divinos, as
Leis Naturais e as
relações do homem com o
transcendente.
Naturalmente e
essencialmente o homem
está submetido a Deus,
que coordena,
administra, corrige.
Nada pode alterar a Lei
Divina.
Na primeira revelação
foi a imposição do não,
do que não podia ser
feito. A segunda, com
Jesus, do que se deve
fazer, foi a orientação.
O indivíduo cresce e se
adequa a Lei, ainda que
apresente dificuldades
de submeter-se à Lei
Divina. O Espiritismo, a
terceira revelação, é a
ferramenta hábil para
esclarecer os indivíduos
a se comportarem na
vida, deixando claro a
leia de ação e reação.
A Benfeitora Joanna de
Ângelis propõe a
transcendência com três
consequências: a
religiosidade, o
despertar da consciência
e a submissão à Lei
Divina. A submissão é a
entrega pela razão, a
resignação é a entrega
pelo coração. Cada um
deve relacionar-se com
Deus por compreensão e à
sua parcela voluntária
de adesão à Lei,
entendendo e
dimensionando a grandeza
dessa lei, iniciando
efetivamente a sua
autoconstrução,
entendendo o processo de
crescimento.
O desenvolvimento de
competências é
fundamental para o
desenvolvimento de
potencialidades,
assumindo suas próprias
responsabilidades. O
excesso de proteção, bem
como a sua falta, é
danoso ao crescimento do
ser humano. Ao
submeter-se
resignadamente ao
mecanismo legal divino,
o ser relaciona-se
melhor consigo mesmo e
com a divindade. Em tudo
há possibilidades de
crescimento.
O segundo ângulo é o do
apoiamento, com efetivo
diálogo. Para se ter um
diálogo é necessário
primeiro ouvir (O
primeiro ângulo). Os
Espíritos intervêm no
mundo corporal, físico.
Todos estão em perene
contato, em comunicação
com os Espíritos
incorpóreos. É o ser
humano encarnado que
estabelece com quem
deseja entrar em
contato. Apesar de os
Espíritos, que agem em
nome de Deus, estarem em
contato permanente, é
fundamental que o
indivíduo estabeleça por
vontade própria esse
contato. É imperioso que
se compreenda que o bem
não cairá sobre os
homens sem motivos, mas
sim, com o efetivo
trabalho no bem, quando
há decisão de assumir a
responsabilidade de
executar a parcela que
lhe compete.
Os prepostos divinos
conhecem as
potencialidades e
fragilidades dos homens.
Isso não isenta a
criatura de manter esse
diálogo, expressando a
suas necessidades,
ofertando essa
potencialidade em favor
próprio e do próximo. O
ato de arrependimento é
o estabelecimento da
conexão com Deus. O que
Deus sempre concederá às
suas criaturas será a
coragem, a paciência, a
determinação e a
resignação. Conversar e
dialogar com o Pai não
deve ser relegado, pelo
contrário, cada qual
deve manter firme esse
contato, para se tornar
instrumento efetivo.
A conferência final
“A individualidade é o
Espírito que somos, no
corpo em que estamos.” (Divaldo
Franco)
Estando presentes
diversas lideranças do
Movimento Espírita
paranaense e brasileiro,
do Paraguai e dos
Estados Unidos da
América, bem como os
expositores do evento
que se encerrava, a XIX
Conferência Estadual
Espírita se preparava
para a finalização. O
Presidente da FEP,
Adriano Lino Greca,
sensibilizado, agradeceu
o trabalho e o apoio dos
colaboradores, em número
expressivo, destacando o
empenho da equipe dos
intérpretes da língua
dos sinais – LIBRAS -;
as caravanas que se
deslocaram de vários
Estados, do Paraguai e
dos Estados Unidos da
América para estarem
presentes neste ágape
espiritual que se
desenrolou durante três
dias em Pinhais/PR, com
destaque para a
participação ativa de
outros milhares,
compostos por
internautas que se
mantiveram conectados à
FEBTV, à Rádio
Fraternidade, entre
outros veículos
virtuais. Presente,
também, o Conselheiro
Honorário João de Mattos
Lima, homenageado no
ato. O Saldo destes
últimos três dias de
intensas atividades foi
altamente positivo.
Foram, nas palavras de
Jorge Godinho,
Presidente da FEB,
momentos de interação
dos dois planos da vida,
foram, também, dias de
aprendizado e de
reflexões valorizando o
maior arcabouço
filosófico que a
humanidade possui, O
Livro dos Espíritos.
Sem descanso e sem
cansaço, Divaldo Franco,
orador, médium e
humanista reconhecido
internacionalmente,
proferiu a conferência
de encerramento
abordando o tema
Desafios
Existências.
Destacando a
individualidade, uma das
características
constituintes do ser
humano segundo Peter
Ouspensky (1878 – 1947),
o pacifista e dedicado
servidor do Cristo,
frisou que essa
individualidade tem por
meta buscar o vir a ser,
isto é, traçar um perfil
desejável de
aprimoramento espiritual
e moral. A
individualidade é o
Espírito que somos, no
corpo em que estamos.
Essa individualidade
permanece, a despeito do
desaparecimento da
indumentária física. O
SELF não se destrói,
transitando de corpo em
corpo até alcançar o
estado numinoso, segundo
Carl Gustav Jung
(1875-1961), psiquiatra
suíço e fundador da
psicologia analítica, ou
seja, o estabelecimento
do Reino de Deus na
intimidade do ser
humano, conforme
ensinava o Mestre de
Nazaré.
A reencarnação tem por
meta principal
desenvolver o Espírito,
devendo aprender a
respeitar o outro, a
conviver com os demais,
evitando ferir por
qualquer forma o
próximo. Assim, o ser
lúcido deverá
analisar-se, examinando
a sua individualidade,
descobrindo as
inclinações más herdadas
das ações realizados no
passado.
Narrando a história de
Ilse, um caso registrado
pelo renomado
psicanalista americano
Dr. James Hollis e
publicado no livro Os
Pantanais da Alma,
Divaldo, um dos mais
consagrados oradores e
médium da atualidade,
emocionou o numeroso
público composto por
cerca de doze mil
pessoas, apresentando o
drama dessa Polonesa,
que se radicou nos
Estados Unidos da
América. Ilse era uma
jovem cristã. No ano de
1.942, enquanto fazia
compras, foi
equivocadamente
identificada como judia
e levada como
prisioneira para
terrível campo de
concentração na própria
Polônia e depois para
outros, como o
Bergen-Belsen, na
Alemanha. Seus protestos
e apresentação de
documentos comprovando
não ser judia não
demoveram os inflexíveis
soldados das Tropas SS,
que ali estavam para
aprisionar todos os que
fossem hebreus. Chegando
ao campo de
concentração, foi
empurrada para a fila de
triagem de onde seria
enviada, ou para a
câmara de gás, ou para o
barracão de
prisioneiros.
À sua frente estava uma
mulher frágil
acompanhada de duas
filhas muito pequenas.
Antevendo seu destino, a
morte pelo gás, tentou a
enfraquecida mãe, deixar
com Ilse ambas as
meninas para que
pudessem escapar da
morte terrível pela
asfixia. Temendo ser
envolvida naquela
situação – o que
fatalmente resultaria na
sua morte – Ilse
empurrou com força as
duas meninas na direção
da mãe que já se
afastava em direção a
execução. Um soldado
nazista percebendo a
tentativa da verdadeira
mãe em salvar as filhas,
com requintes de
crueldade e impiedade,
mandou as meninas para
junto de sua mãe,
destinando-as à morte,
também.
Ilse jamais esqueceu o
olhar daquela mulher
fragilizada, física e
emocionalmente, a lhe
fitar naquele momento.
Ilse também não se
esqueceria das lágrimas
que vertiam daqueles
olhos entristecidos,
desesperados.
Lutou para não morrer,
sobrevivendo a diversos
campos de concentração,
sempre aguardando ser
selecionada para a
morte. Os anos se
dobraram e finalmente o
campo de concentração
foi liberado pelos
aliados Russos. Ilse
estava entre os
sobreviventes. Saiu dali
como uma sombra
fantasmagórica. Foi para
um campo de refugiados e
depois transferida para
a Inglaterra.
Mais tarde mudou-se para
Chicago, nos Estados
Unidos da América,
passando a viver as
facilidades do conforto
americano, tornando-se
bibliotecária. Certo
dia, em seu ambiente de
trabalho, encontrou uma
coleção de jornais
encadernados do ano de
1.942. Esse ano lhe era
muito peculiar. Com as
mãos trêmulas pegou o
volume, e ao acaso,
abriu em uma página onde
havia uma fotografia.
Ilse logo se
identificou. Fora
fotografada no exato
momento em que empurrava
as garotinhas de volta
para a mãe. Jamais se
perdoara. Recusava-se a
casar. Não se
considerava digna de ser
mãe, nem mesmo de ser
amada. Não lograra obter
a paz para sua
consciência. Peregrinara
por diversas religiões,
mas em nenhuma
conseguira encontrar o
que tanto almejava: o
perdão de sua covardia
moral que resultara na
morte de mãe e filhas.
Tomada de profunda
angústia e tristeza, ela
escreveu ao seu
psicanalista pedindo um
encontro sigiloso onde
somente ela falaria por
um espaço de duas horas,
bem como deveria guardar
segredo absoluto. Ao
pedido anexou uma
fotografia velha,
amassada, parecendo ter
sido arrancada de um
jornal. Aceita as
condições, o encontro
foi marcado. No dia
estabelecido, Ilse
compareceu ao
consultório, narrou todo
o seu drama, informando
que na crença judaica, o
pecador que encontrasse
três pessoas dignas para
se confessar, seria
perdoado. Seu
psicanalista foi o
primeiro.
Terminada a exposição, o
psicanalista disse a ela
que pegasse de volta com
a secretária o valor da
consulta, pois que ele
não havia contribuído,
como profissional, para
a melhora da paciente.
No livro em tela, o
profissional se
perguntava: teria Ilse
encontrado os outros
para que se sentisse
perdoada?
São esses os espinhos
cravados na alma dos
indivíduos. Esses
desafios existências são
variados e intrincados.
O egoísmo, os vícios
físicos e morais, os
maus hábitos,
invariavelmente levam os
indivíduos aos vales do
sofrimento. As Leis
Divinas ou Naturais não
podem ser defraudadas,
nem derrogadas, sua ação
é educativa e
reabilitadora. Os
espinhos cravados na
alma perturbam a marcha.
Devem ser arrancados e
suas cicatrizes curadas.
O Benfeitor Emmanuel,
pela psicografia de
Chico Xavier, informa
que alguém somente
poderá se considerar
vitorioso depois da
desencarnação, pois que,
a qualquer momento, um
deslise pode ser
praticado e constatar
que, caindo, perdeu as
oportunidades de
evolução. Assim, cada
qual deverá se manter
atento para não cair nas
ciladas do egoísmo, do
orgulho, da vaidade, da
presunção, por exemplo.
Jesus há dois mil anos
nos espera. Esse ser de
luz chama os seus
eleitos à plenitude. Ele
deu ao mundo os
mecanismos e
conhecimentos para que
todos pudessem estar com
Ele, redivivo,
trabalhando mergulhado
em Seu amor, em
verdadeiro ato de doação
e entrega incondicional.
Os grandes desafios são
constituídos pelas
imperfeições, acrescidos
pela falta de fé.
Com narrativas
esclarecedoras, Divaldo
Franco destacou que a
verdade quase sempre é
preterida em favor da
fantasia enganadora e
bajuladora. O
Espiritismo é
instrumento eficaz no
despertamento da
consciência, onde o céu
e o inferno são
construções individuais
e particulares. O
Evangelho é Jesus de
volta para enxugar as
lágrimas da dor,
acolhendo as súplicas
dos sofredores e as
lamúrias de tantos. O
amor está, como sempre
esteve, presente no seio
da humanidade que nem
sempre se mostra
receptiva a esta fonte
de vida.
Há que se ter coragem de
amar para poder abafar a
ação das imperfeições,
perdoando e
perdoando-se. Cada
criatura humana deve se
destacar no amor ao
próximo e, ao passo em
que vai se depurando,
vai extraindo do imo da
alma os espinhos da
iniquidade humana,
cicatrizando as feridas
deixadas, agindo no bem.
Cada um deve enfrentar
as duras lutas para não
se deixar envolver pelas
fraquezas de caráter e
que precisam ser
trabalhadas.
Ao final, o Benfeitor
Espiritual Dr. Bezerra
de Menezes, pela
psicofonia de Divaldo
Franco, deixou uma
mensagem acolhedora e
instrutiva, anotada
segundo a minha própria
percepção.
A fala de Bezerra
Deveríamos nos alegrar
esperando que nossos
nomes estejam escritos
no livro do Reino dos
Céus, atendendo ao doce
e suave chamado de
Jesus. Não tergiversar,
não se enganar ou
enganar a ninguém. O
sentido da vida é amar,
tendo Jesus presença
assegurada em nossos
corações. Tanto
sofrimento, tanta
tecnologia de ponta e
tanta solidão com
carência moral,
dominados pelas paixões
enganadoras. Que o nosso
esforço seja coroado de
luz. Sê aquele que ama e
jamais te arrependerás.
Ouviste as orientações
amorosas recebendo as
instruções de bem-viver.
Em qualquer
circunstância sê aquele
que ama, que agradece
todos os cometimentos da
vida. As dores do mundo
quando bem suportadas
transformam-se em
estrelas de bênçãos na
imortalidade.
Os aplausos atestaram o
carinho e o amor que
todos dedicaram aos
nobres conferencistas,
confirmando que suas
judiciosas palavras
produziram algum
resultado.
Nota do autor:
As fotos desta
reportagem são de
autoria de Jorge Moehlecke.
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